quinta-feira, 4 de agosto de 2011

NO LIMIAR DA ETERNIDADE



Existem no mundo indícios que atestam estarmos vivendo o fim desta Dispensação. Os fatos por si só nos dão cimentação necessária para sem dúvidas declarar que os últimos dias chegaram; e, que, por isso, podemos esperar o Arrebatamento para qualquer momento. Percebemos o adiantado aumento do mal em escalas inimagináveis e de toda espécie de práticas contrárias à vontade divina sendo amplamente aceitas e divulgadas por muitos elementos da sociedade. Coisas que fariam qualquer um corar de vergonha no passado, hoje, são taxadas como normais.

O pecado não é mais visto como algo pernicioso que deve ser evitado e os cristãos que creem na Bíblia e se afastam de toda conformidade com este mundo perverso são considerados retrógrados e antiquados. Embalados por seus desejos e práticas profanas a humanidade avança a passos bem largos para sua própria desgraça.

O hedonismo é outro sinal característico desta sociedade ímpia. A busca por prazer sem limites não só é decantado como também favorecido por programas televisivos, filmes e novelas repletos de moços e moçoilas saradões dispostos a tudo pela fama. Os valores saudáveis e a boa moral foram varridos para o lixo, em nome da luxúria e da sensualidade desenfreada. As fronteiras de Sodoma e Gomorra foram há muito ultrapassadas!

Vivemos no mundo do entretenimento e das aparências. A juventude prefere perder-se nos embalos noturnos e em folguedos inúteis muitas vezes regados a álcool e drogas ilícitas, a buscarem uma vida regrada pela palavra de Deus. Os modelos a serem imitados são astros televisivos e jogadores de futebol, indivíduos que em sua grande maioria tem conduta duvidosa e reprovável.

Não temos visto o caminho de loucura trilhado por tantos que são considerados os ícones de toda uma geração? Nomes como os de Jimi Hendrix, Janis Joplin, Curt Cobain, e a mais recente da lista, a inglesa Amy Winehouse. Que vida fútil esses indivíduos levaram, e que fim melancólico e soturno tiveram. Tudo em nome do sucesso, dos flashs e do ouro dos tolos! Pagaram um preço elevado por isso  ̶̶  a perdição de suas almas! Como bem disse William Shakespeare: “A morte é um ministro inexorável, que não adia sua execução.” Portanto, é melhor sermos sóbrios e atentos ao que Deus nos diz, do que cometermos o erro de acharmos que temos muito tempo e desprezarmos o convite do Senhor ao arrependimento.

 A Bíblia diz: “Se hoje, ouvirdes a sua voz não endureçais o vosso coração”. Em Hebreus 9.27 está solenemente escrito: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. Lembremo-nos de quão categóricas são as advertências divinas. Não devemos jamais tratá-las com indiferença ou escárnio, do contrário como escaparemos ao juiz, e eis que ele está às portas! (Tg 5.9).

Não sejamos tolos para conosco mesmos. Não façamos o que muitos já fizeram e que outros continuam fazendo, ou seja, partir para a eternidade sem se estar preparado. Meditemos nesta ilustração que li certa vez em um livro:

“Havia em um lugar muito distante um reino, um rei e um bobo. Certo dia, o rei convocou a todos os seus súditos para uma festa durante a qual escolheria um novo bobo da corte. Sabe-se que segundo a tradição dos bobos, se aparecesse um outro bobo mais bobo do que o bobo oficial, este lhe passaria o cetro e o gorro de bobo ao vencedor. Num espaço de dias anteriores à festa, o rei adoeceu gravemente e ordenou que o seu bobo fosse introduzido em sua presença. O bobo obedecendo a ordem do  rei, entrou nos aposentos reais e pôs-se reverentemente diante de seu senhor. O rei vendo o bobo começou a se lamentar, dizendo:

̶  Meu caro, bobo!. Estou prestes a empreender uma longa viagem.

Ao que o bobo perguntou:

̶  Um longa viagem, Majestade! Para onde?  

O rei, então respondeu:

̶  Para muito... muito longe meu bobo. Uma viagem eterna!

O bobo novamente perguntou:
̶  Já fizestes os preparativos para sua longa viagem, ó meu rei?

O rei respondeu:

̶  Não, meu bobo. Não os fiz!

O bobo então tomando o seu gorro de bobo e o seu cetro de bobo os entregou ao rei, dizendo:

̶ Aqui está majestade, o meu gorro de bobo e o meu cetro de bobo, porque nem eu sendo bobo, partiria para a eternidade sem estar preparado! 


Esta ilustração revela-nos a importância de estarmos preparados para a eternidade e para o encontro com o Senhor. Em João 5.25 está escrito: “Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão.” As escrituras revelam que uns ressurgirão do pó para a vida eterna, ao passo que outros, para a vergonha e o desprezo eterno (Dn 12.2).  A primeira ressureição se dará no arrebatamento ( I Co 15.23,51-58; 1 Ts 4.13-18) . A segunda depois do milênio no trono branco (Ap 20.1-15). Em qual das duas você estará? Pense, sua decisão repercutirá na eternidade.        


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