segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Segundas Intenções




A Rede Globo é matreira e sagaz em sua aproximação aos cristãos. Não é de hoje que percebemos o flerte desta emissora (que sempre se mostrou avessa aos evangélicos) aos principais ícones da música gospel. Em minha opinião, a Globo está mesmo interessada nos cifrões produzidos por este filão mercadológico e, sem reservas, explora este nicho antes tratado com aversão. 



O que lamento profundamente é ver muitos cantores cristãos se venderem aos apelos desta emissora e integrarem o 'casting' da Som livre. Cristão que se preza não deveria estar associado a uma emissora que vomita toda sorte de males nos lares brasileiros. Para mim tal envolvimento é em si  uma contradição e um retrocesso.



Cristão que se preza e lê a Bíblia deveria ligar o seu desconfiômetro no máximo. A Globo, como todos já sabemos, está tentando nos seduzir com a sua suposta aproximação ao segmento evangélico. Obviamente que tal aproximação tem em seu bojo segundas intenções. Não sejamos ingênuos, irmãos. Até bem pouco tempo esta emissora  e a mídia tinha os evangélicos como bossais, retrógrados  e ultrapassados. Certa jornalista da Folha de São Paulo até nos chamou de "raça ignara"  em um artigo de opinião. O que à época teve  uma repercussão colossal, com pedidos de retratação e tudo pelos segmentos cristãos que se sentiram ofendidos pelas invectivas da infeliz repórter.



Podem nos chamar do que queiram. Podem nos ofender e perseguir de todos as formas. Mas nunca conseguirão empanar o brilho de nosso  testemunho cristão. Veja o que Paulo nos ensina:

“Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, tanto a anjos como a homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós desprezíveis. Até a presente hora padecemos fome, e sede; estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos; somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e o suportamos; somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo”(1 Co 4:9-13) .

Ora, irmãos, se Paulo, o grande apóstolo dos gentios, se regozija pelo fato de ser perseguido e objeto de escárnio do mundo em função do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, para nós deve ser considerado a mais alta dignidade e insigne honraria. Posto desta forma, sermos chamados de "raça ignara"  ou de loucos por amor a Cristo ser-nos-ía um elogio.

Mas, voltando ao assunto anterior. Não sejamos néscios ou incautos para não cairmos nas esparrelas armadas por satanás sob a forma de benesses, vantagens ou mesmo suposta aceitação por parte daqueles que antes nos perseguiam abertamente. Lembrem-se da velha máxima: "Se não podemos com eles, unamo-nos a eles". Pense comigo. Tal união é benéfica ou não se trata de apenas mais um estratagema para nos fazer comer em suas mãos? Oremos e sejamos vigilantes. Peçamos discernimento ao Senhor. Sejamos sóbrios, para não nos tornarmos presas fáceis deste sisteminha iníquo.


Soli Deo Glória  

sábado, 3 de dezembro de 2011

Um Tempo Conturbado




O mundo está vivendo um tempo conturbado. De todos os lados percebe-se o receio das nações quanto ao futuro e embalados por tais acontecimentos, não faltam aqueles que se aproveitam do atual quadro de desespero e desalento gerais para auferir lucros e vantagens de todos os tipos. No cinema a onda agora são os filmes apocalípticos, que exploram a temática da destruição iminente, causada por alguma tragédia natural, uma hecatombe nuclear ou ainda uma invasão alienígena. Não faltam temas e criatividade à escritores e cineastas sobre o assunto. Pelo que parece, o desconhecido e a desgraça rendem milhões de dólares mundo afora.

Enquanto isso, no nosso mundo real, precisamos conviver com o fantasma das economias em crise, recessão, desemprego e outra série de fatores nada agradáveis para quem quer que seja. Uma coisa é certa, se os governantes não tomarem medidas corretas no que tange ao uso do dinheiro público e equidade fiscal, todos os nossos receios por mais imaginários que possam ser podem se tornar realidade num futuro cada vez mais incerto. Já temos os sinais ou presságios diante de nós, que nos atenhamos aos fatos.