segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

CONSELHOS ATUAIS

Por Geovani Santos



"Abra suas mãos ao pobre e estenda a sua mão ao necessitado" ( Pv 31.20).


Esse é um conselho bíblico que  extrapola a via dos séculos, pois é atualissimo. Deus ordena que tenhamos empatia pelo próximo e manifestemos  misericórdia aos nossos semelhantes. Uma das características flagrantes de século embalado pelo capitalismo e a competição densefreada é, indubitavelmente, a perda da alteridade. Tornamo-nos alienados e distantes de nosso semelhante e, consequentemente, acabamos por nos isolar em nosso ergástulo psíquico.


A nossa sociedade anda no compasso ditado pela modernidade. No entanto, os avanços, conquanto benéficos em certos aspectos; com efeito, transformaram-se numa espécie de potestade  dominadora da vida, tempo e recursos das pessoas. Como resultado, prioriza-se o supérfluo em detrimento do essencial para a subsistência.


Tal  pródromo é apenas o início da moléstia, que como um câncer lança suas metástases sobre todo tecido social. A engrenagem da ganância e do progresso, movidos pelo egoísmo e insanidade de homens sem Deus está criando uma geração de desalmados.


Sentimentos de fraternidade e apreço tornam-se raros, bem como demonstrações de altruísmo e solidariedade. O conjunto de características morais e éticos legados pela Bíblia são considerados ultrapassados, obsoletos e retrógrados. O futuro se desenha disforme  e fantasmagórico para este planeta. A nós,  resta-nos clamar:



"Ora vem,Senhor Jesus! "(Ap 22.20).

domingo, 23 de fevereiro de 2014

DESOBEDIÊNCIA E QUEDA, OS DANOSOS EFEITOS DO PECADO

Por Geovani F. dos Santos


"Filho meu, atenta para as minhas palavras e as minhas razões inclina os teus ouvidos" ( Pv 4.20).


 Dar ouvidos às advertências divinas é uma questão de vida ou morte, e somente os sábios atentam para isso. Quantas vezes sentimos a repreensão divina em nosso íntimo e a acatamos?  Uma voz de súbito que irrompe no âmago de nossas consciências pedindo ou ordenando que nos afastemos deste ou daquele caminho! Pois é, Deus tem os seus meios e os usa para nos despertar. Mas, será que estamos de fato inclinados a ouvi-lo, ou persistimos em nossa contumácia?






O homem traz em si os gérmens da queda, o que traz de roldão a desobediência. Como os nossos primeiros pais no Éden que foram enganados pela serpente por violarem a ordem divina, ainda hoje, insistimos em trilhar o caminho da obstinação e da rebeldia para nossa própria desgraça. Muitas vezes preferimos o nosso conforto e, mesmo, as nossas conveniências; a admitir que podemos estar na contramão da Palavra.


Embora Deus seja misericordioso e longânimo para conosco, não podemos frustrar a sua longanimidade  sob pena de colhermos frutos amargos na vida. As advertências divinas são como sinalizações de trânsito colocadas na estrada para a segurança dos condutores. Burla-las é muito grave e, até mesmo, pode ser fatal. Muitos hoje sofrem por terem inflingido as regras de modo doloroso. Se tivessem sido sábios em suas escolhas ou decisões, estariam livres de atropelos, pois Deus deseja somente o nosso bem! 


Charles Swindoll, em seu livro "Vivendo Provérbios" declara :


 "Na maioria dos casos, sabemos o que temos que fazer. Simplesmente, não colocamos em prática o que sabemos. Assim, passamos nossos dias suportando as consequências dolorosas e irritantes de seguir o nosso próprio caminho".


Adão sentiu na pele as repercussões de sua violação a  lei divina ao ser  expulso do Éden. O resultado não foi apenas interior, mas abrangeu todas as áreas da vida humana até os dias de hoje.


Philip Schaff, lista oito conseqüências distintas da queda desenvolvidas por Agostinho. Vejamos:


1. A própria queda; 
2. A perda da liberdade;
3. A obstrução do conhecimento. A capacidade intelectual do homem era muito maior na criação do que após a queda;
4. A perda da graça de Deus;
5. A perda do paraíso;
6. A presença da concupiscencia;
7. A morte física;
8. A culpa hereditária;


As consequências do pecado são claras e inquestionáveis. Vemos com os nossos olhos os resultados da Queda de maneira patente, não podemos ignorá-los ou  contestá-los arbitrariamente. 

Agostinho considerava o pecado original como um castigo justo para Adão e para todos aqueles a quem ele representava. Ele escreve no The City of God :

"O pecado [de nossos primeiros pais] foi um desprezo à autoridade de Deus. Deus criou o homem; ele o fez à sua própria imagem; ele o estabeleceu acima dos outros animais; ele o colocou no Paraíso; o enriqueceu com todo o tipo de abundância e segurança; não lhe impôs nem muitos, nem grandes nem difíceis mandamentos mas, a fim de tornar uma obediência sadia fácil para ele, lhe deu um único pequeno e leve preceito pelo qual lembraria à criatura, cujo serviço deveria ser livre, de que ele era Senhor. Consequentemente, foi justa a condenação que se seguiu e uma condenação tal que o homem, que através da manutenção dos mandamentos deveria ter sido espiritual até mesmo em sua carne, se tornou carnal até mesmo em seu espírito. E assim como em seu orgulho, ele buscou ser sua própria satisfação, Deus, em sua justiça, o abandonou em si mesmo, não para viver na independência absoluta que ansiava mas, no lugar da liberdade que desejava, para viver insatisfeito consigo mesmo em uma sujeição dura e miserável a quem, através do pecado, havia se submetido. Ele foi condenado, a despeito de si mesmo, a morrer em corpo assim como havia se tornado, por vontade própria, morto em espírito, condenado até mesmo à morte eterna (não tivesse a graça de Deus o libertado) porque havia renunciado à vida eterna. Qualquer um que pense que este castigo foi excessivo ou injusto, mostra a sua inabilidade para medir a grande iniquidade de pecar onde o pecado podia tão facilmente ser evitado."


É lastimável, mais tudo poderia ter sido evitado se os bons conselhos do Altíssimo fossem ouvidos e praticados. Todavia, como isso nem sempre acontece, paga-se a pena da transgressão deliberada contra a vontade divina com todos os seus resultado funestos.


Paulo declara que através de Adão o pecado veio ao mundo. Por meio dele, todos os homens fizeram-se pecadores.Vejamos:


"Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.

Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.

No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir" ( Rm 5.12-1).



As engrenagens da desobediência andam  de mãos dadas com o pecado e a morte. Por mais perspicaz que um homem seja, não poderá escapar dos efeitos desta mistura explosiva.Sobre esta engrenagem destrutiva Swindoll assevera:


"A engrenagem da desobediência não é fácil nem nova. Infelizmente, ela tem caracterizado a experiência humana, praticamente desde que os seres humanos apareceram na terra".


Partindo dessa premissa, podemos entender como ao longo dos séculos a humanidade sofre e geme sobre este tirano senhor, implacável e cruel. Como uma espiral ascendente, o pecado tem cativado e subjugado suas vítimas no decurso da história dos homens. Esse círculo vicioso só é vencido quando se aceita a graça e a liberdade provenientes do Calvário. Onde Cristo desferiu um golpe mortal contra a morte e o pecado. Sejamos obedientes!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

MEDITAÇÕES EM PROVÉRBIOS

Por Geovani F.dos Santos 


Estive meditando em Provérbios 4. 20-24 , onde lemos:

"Filho meu, atenta para as minhas palavras ; às razões da ouvidos. 
Não a deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no íntimo do teu coração.
Porque são vida para quem as acham; e saúde para todo o seu corpo.
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.
Desvia a mentira da tua boca, e afasta a maldade dos teus lábios".


Salomão fala da importância de se ouvir a voz dos bons conselhos. Ele usa os verbos "atentar" e "inclinar" para mostrar a necessidade de dar ouvidos como o indicativo de uma ação de obediência.

Quem, na verdade, ouve, precisa guardar a verdade no íntimo para que possa colher os seus frutos benéficos. Neste caso, a recepção da verdade se dá pela  audição.

Strong afirma que a palavra ouvido é usada muitas vezes, num sentido metafórico, como instrumento de obediência ( Pv 25.12), e também como instrumento de inteligência ( Pv 12.11; 13.1; 18.15). 

Destarte, os ouvidos são importantes mecanismos de assimilação da verdade, quando estão afinados com a palavra de Deus. Caso contrario, podem ser chamadas de ouvidos incircuncisos ( Jr 6.10).

Observe que neste versículo, o profeta Jeremias apresenta o povo como desatento e avesso à mensagem do Senhor. Estamos nós dispostos a ouvir a voz de Deus, ou os nossos ouvidos estão indiferentes à mensagem divina como o povo de Israel? Pense bem!

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PEDRO E O PERIGO DA PRESUNÇÃO

Por Geovani F dos Santos

"Mas Pedro, respondendo, disse-lhe:   que todos se escandalizem em ti, eu nunca me Escandalizarei" ( Mateus 26.36).

Logo após a Santa Ceia e das declarações do mestre acerca de sua traição e morte na cruz do Calvário, Jesus revela aos discípulos que todos ficariam escandalizados com isso. Na verdade, Jesus conhecia muito bem as Escrituras e, por conseguinte, o vaticínio referente ao ferimento do pastor e a consequente fuga do rebanho ( Mt 26.31, Zc 13.7). Jesus declara que os fatos se dariam muito rapidamente, ou seja, naquela noite ( Mt 26.31). Ele deixa óbvio isso quando usa "esta noite" como referência ao momento em que se dariam os desdobramentos de sua paixão e morte e ressurreição.




Pedro da mesma forma que contradisse o mestre em Mateus 16. 21-23,  quando foi repreendido duramente pelo Senhor, mais uma vez se interpõe com uma dose de presunção ao dizer: "Ainda que todos se escandalizem em ti, eu nunca me escandalizarei" ( Mt 26.33).

Jesus em sua presciência conhecia muito bem o coração do  seu discípulo e sabia que aquele aparentemente arroubo de ousadia não duraria muito tempo. Em outras palavras, usando um adágio muito comum entre nós, poderíamos dizer que aquele atitude de Pedro era como um "fogo de palha". Começa com muita intensidade, no entanto, se extingue rápido.

Isso demonstra claramente como muitas vezes as motivações humanas são produto de um ânimo carnal, não são espirituais. Tudo o que é carnal não prevalece a nenhuma prova!

Neste ínterim, é revelado a ele sua tríplice negação. Jesus assevera: "Em verdade te digo que, antes que o galo cante, três vezes me negarás"( Mt 26.34). Em sua contumácia, o pescador da galileia reintera enfaticamente:

"Ainda que me seja mister morrer contigo, não te negarei" ( Mt 26.35). Adiante se verá desmoronar este frêmito de coragem.

A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal sobre este episódio faz a seguinte ponderação:


"Todos os discípulos declararam que preferiam morrer a negar a Jesus. Poucas horas mais tarde, entretanto, estariam dispersos. Falar é simples. É fácil confessar que somos fiéis a Cristo, porém nossa afirmação só é validada quando posta à prova sob cruéis perseguições".

Jesus revela que nem sempre nossas palavras e atitudes possuem motivações genuínas. Podemos dizer num ímpeto de ardor emocional que somos capazes de seguir ao Senhor até às últimas consequências, todavia, a pressão da adversidade pode revelar a profundidade de nossa fidelidade e comprometimento com o Salvador. Isso comprova com exatidão que todos nós estamos sujeitos às susceptibilidades da natureza adamica. E, por mais decididos que estejamos, se não houver em nós verdadeira conversão, sucumbiremos ao primeiro round da luta.

Rafael Stanziona de Moraes, em artigo publicado no site: www.quadrante.com.br, assevera:


"Pedro, pelo contrário, nunca perdeu essa retidão interior. Começou a seguir Jesus num arranque abnegado de generosidade, por amor. E por amor seguiu-o até ao fim. No entanto, a sua natureza generosa e ardente era frágil, e Pedro, apesar de tantas advertências carinhosas mas claras de Cristo, preferiu ignorá-las presunçosamente. E foi essa presunção que o perdeu. O seu itinerário até à queda correu pela linha das atitudes de autosuficiência, das “desafinações” em relação ao espírito do Mestre, que a longo prazo apontavam para a infidelidade em situações extremas. E assim chegou à sua tríplice negação"

Fosse Pedro mais diligente em entender a voz do mestre e o seu ensino, muitos dos seus sobressaltos teriam sido evitados. Um certo ditado pondera: "Bom seria que aprendêssemos com os erros dos outros; mas há ocasiões em que precisamos aprender com os próprios erros cometidos. Isso faz parte do aprendizado. E muitas vezes Deus permite que passemos por tais circunstâncias para aprendermos grandes lições. Na Bíblia temos inúmeros exemplos disso.

Ainda, sobre a queda de Pedro, Rafael Stanziona de Moraes continua:


"Da queda de Pedro devemos, em contrapartida, aprender a fugir da presunção. Aprender que mesmo um homem reto, que continua a pôr Deus em primeiro lugar no seu coração, pode cair em faltas muito graves se não se esforça por estar muito unido a Ele, seguindo Cristo de perto; ou seja, se não combate energicamente as pequenas claudicações do seu modo de ser e não se apóia na força da graça – na oração, na confissão, na Comunhão..."

Esse episódio apresenta-nos a importância de nos colocarmos como humildes servos de Cristo, reconhecendo sempre as nossas limitações e a nossa pequenez diante do Senhor. Aquele que sonda os corações saberá recompensar todo esforço envidado para buscarmos a sua vontade. Se falharmos, assim, como Pedro, podemos contar com a sua misericórdia!


"Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado" ( Hb 4.15).


Soli Deo Gloria!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

LIBERDADE DEMOCRÁTICA EM XEQUE

Por Geovani Santos

A reação ao mal institucionalizado deve ser uma tarefa de todos os cidadãos de bem. Não se pode aceitar que os valores bíblicos e os princípios da cultura judaico-cristã sejam execrados por uma minoria de mentecaptos de carteirinha político-marxista.

Os valores tão importantíssimos à  tessitura de uma sociedade organizada devem ser defendidos como pilares de solidificação de nossa civilização ocidental.

Permitir que eles sejam varridos para baixo do tapete em clara concordância com uma cartilha "politicamente correta" e progressista é abrir caminho para um futuro de horrores em um cenário de completo caos social e anomia.

Obviamente que este quadro já está sendo pintado paulatinamente e as estruturas de poder estão sendo preparadas para inaugurar um reinado de terror onde todas as liberdades serão tolhidas e a Democracia tratada como arremedo de otários.

Os tentáculos de um estado cada vez mais cerceador de liberdades estão crescendo bem depressa e o octopus vai se metamorfoseando em um leviatã  impiedoso e cruel que devorará e fará em pedaços todos os que lhe fizerem oposição.

Um exemplo disso é a tentativa de aprovação da lei  antiterrorismo no Brasil que criminalizará impiedosamente com 30 anos de prisão quem protestar contra a copa da Fifa. Isso é o primeiro passo. Quando tirarem do povo o direito de protestar, o segundo passo, indubitavelmente, será implantar um novo AI 5 nos moldes e segundo os métodos esquerdistas. As liberdades estão ameaçadas, resistamos  varonilmente até o fim! 



Soli Deo Gloria! 


















quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

BENDITO SEJA O SENHOR

Por Geovani F. dos Santos 


Deus é bendito por todos os seus feitos. A vida é um grande mosaico de manifestações da graça divina e, nós, com gratidão, precisamos reconhecer estas portentosas obras de suas mãos. O Salmista Davi poeticamente revela a realidade do poder divino com estas magnânimas palavras:


" Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.  

Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. 

Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz." ( Salmo 19.1-3).

Cada detalhe da criação revela uma perfeição sui generis e aponta para um designer inteligente. O grande físico alemão Albert Einstein,  dizia que Deus não jogava dados. Esta verdade é tão altissonante que um matemático postulou que a probabilidade do universo ser obra do acaso é de 10 elevado a um expoente com 40 zeros. Obviamente que essa conta será infinita, uma vez que o próprio Senhor é infinito.  Nenhum número imaginado poderia dar ideia em algarismos da magnitude do Criador dos mundos. Posto desta forma, seria impossível a qualquer mortal conjecturar ou mesmo mensurar alguma coisa do universo divino.

Diante de tal constatação, deveríamos ser mais humildes e conscienciosos de nossa pequenez, dando sempre tributos de louvor Aquele que é digno para sempre!



Paz e Bem 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

ILUSÃO, TENTAÇÃO E A VITÓRIA DA FÉ

Por Geovani F.dos Santos

As pessoas não podem  esconder as suas verdadeiras características. Você é o que você é, sem falsidades ou mistificações. Se existe uma coisa terrivelmente imoral e indecente do ponto de vista do carater é alguém querer ser o que de fato não é. Existem muitas pessoas que desejam ser outras, ou seja, não se conformam com elas mesmas. Sentem -se os seres mais desprezíveis e reprováveis do mundo pelo simples fato de se autotaxarem inaceitáveis para o mundo cheio de clichés e juízos de valores.




O fato é que estas pessoas possuem um grande vazio interior que cria em suas almas uma dismorfia psíquica que não permite que vejam o quanto elas podem ser no universo humano.É exatamente essa visualização fantasmagorica de si mesmo que cria a ilusão de inutilidade. 

O que se considera  inútil tem a falsa percepção de que é inútil porque não consegue enxergar além dos seus próprios horizontes potenciais. Isso se dá em função de um autoengano estabelecido como  fortaleza na mente ou pela influência depreciativa de pessoas que não desejam o sucesso das outras. Estas pessoas são como corvos ou vampiros sugadores das motivações e aspirações alheias, dada a capacidade de fomentar a dúvida, a incerteza e o receio no coração do próximo.

Quantas vezes não ouvimos a expressão: Isso não vai dar certo! Ou ainda: Você não vai conseguir! Estas palavras conquanto aparentemente inofensivas, possuem o poder maligno de refrear ações ou projetos na vida de um indivíduo. O que é frustrante do ponto de vista psicológico e emocional. Por isso não se deixe levar por palavras derrotistas e pessimistas, pois não são agentes propulsores de atitudes vitoriosas. A solução é rechaçar tais pensamentos e afastar-se de pessoas que não nos inspirem o espírito da luta e do altruísmo. Certo escritor disse: " Você não pode impedir que os corvos voem sobre a sua cabeça, mas você pode impedi-los de fazer ninho."

Existe um episódio bíblico narrado por Mateus que revela o quanto existem palavras que procuram dissuadir os indivíduos de cumprirem seus o objetivos ou propósitos definidos. O apóstolo declara:

"Desde esse tempo, começou Jesus Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia. E Pedro, chamando-o à parte, começou a reprová-lo dizendo: Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá. Mas Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e sim das dos homens" ( Mt 16. 21-23). 

Notemos nos versículos acima que Jesus revela aos discípulos todo o itinerário profético traçado pelo Pai de antemão acerca de sua paixão e morte na cruz do Calvário. Jesus estava perfeitamente ciente de todos os desdobramentos que estavam adiante dele e, portanto, nada poderia tirá-lo do alvo. Todavia, Pedro estranhamente  chama-o à  parte e começa a tentar demovê-lo, dizendo: "Isso de modo algum te acontecerá" ( Mt 16.21). Ora, Jesus conhecia muito bem o teor de sua missão neste mundo, pois ele mesmo disse que daria a sua própria vida em resgate de muitos ( Mt 20.28). Diante de tal percepção presciente era indubitável que Jesus sabia que quem estava falando ali, naquele momento, era o Diabo. Daí a repreensão: "Arreda Satanás! ( Mt 16.23). Está não era a primeira tentativa do Diabo. Ele já intentara contra o Mestre no deserto, quando do episódio da tentação ( Mt 4. 1-11); e, agora, mas uma vez desferia outro golpe, que foi expressamente repudiado pelo Senhor Jesus. As tentativas de Satanás são ardilosas e sempre envolvem um conflito no íntimo. Bunyan declarava que a mente humana era palco de batalha entre anjos e demônios, e, portanto, é na mente que o inimigo ganha ou perde a batalha.

Muitas pessoas que tentaram cometer suicídio afirmam ouvir uma voz em sua mente estimulando-as a atentar contra a própria vida. Jovens que enveredaram pelo mundo do crime ou dos vícios relatam terem sido impelidos por uma vontade irresistível pelo proibido que em um dado momento foi sussurrada em seu subconsciente. Esta voz maligna, é a mesma que estimulou os nossos primeiros pais no Éden a desobedecer a Deus, comendo do fruto proibido. A. Antiga serpente continua tão atuante como nunca, e tem procurado corações incautos para inocular o seu mortal veneno. Desta forma posto, tenhamos cuidado. Colocando sempre em prática o conselho do apóstolo Pedro, que diz:

"Sede sóbrios e vigilantes. O Diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé " ( 1 Pe 5.8,9).



Soli Deo Glória!


sábado, 8 de fevereiro de 2014

OS FALCÕES DE WASHINGTON E O URSO DO KREMLIN

Por Geovani F.dos Santos 


Os EUA são os responsáveis pela desestabilizaçao de inúmeros governos ao longo da história por meio de suas políticas imperialistas. Os falcões de Washington são mestres do maquiavelismo geopolítico e ávidos  por intrometer-se em pedengas alheias. Foram eles os responsáveis por abastecer os talibãs e Osama Bin Laden durante anos da Guerra Fria em sua luta contra a ex-URSS. Na verdade, o próprio regime político-militarista alimentou os gérmens do ódio islâmico que mais tarde se voltaria contra eles mesmos na forma de ataques terroristas. Esse ódio fomentado no coração do mundo árabe e em outros povos é um ingrediente explosivo que pode ter repercussões drásticas daqui pra frente.





Putin há muito tempo está com os americanos atravessados em sua garganta e é notório que a sua paciência esteja se esgotando. Só Deus sabe o que assistiremos nos meses e anos que se seguirão, pois o cenário já está sendo montado.

Creio que o Senhor esteja encaixando as últimas peças do seu quadro profético que culminará com o Arrebatamento da Igreja e, por conseguinte, com a manifestação do anti-cristo e da Grande Tribulação.