terça-feira, 29 de abril de 2014

O HOMEM EM SEU DEVIDO LUGAR

Por Geovani Santos

Os homens de Deus não eram super-homens ou vultos divinizados. Eles eram pessoas de carne e osso como todos nós, vivendo suas vidas na maior naturalidade. Lembremo- nos das palavras de Tiago:

"...Elias era humano como nós. Ele orou  fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez, e os céus enviaram chuva, e a terra produziu os seus frutos" ( Tg 5.17).

O apóstolo Tiago enfatiza a humanidade de Elias neste fragmento textual, indicando claramente a sua natureza adamica e, portanto, suscetível à fraquezas e percalços existenciais. Ele não superdimensiona o profeta e, tampouco, colocá-o em um pedestal. Elias é visto como um homem comum, cheio de idiossincrasias e perfeitamente propenso à hesitações, medos e emoções variadas.

Numa época como a nossa, onde as pessoas são incensadas à condição de ídolos e endeusadas sem o menor displante, tal declaração seria motivo de estranheza ou mesmo taxada como simplória. No entanto, Tiago não é guiado pelos sentidos carnais ou mesmo por pavoneios arrogantes. Ele escreve sob a ótica do Espírito, discerne pela verdade e pondera o caráter de Elias com todo o equilíbrio que somente os verdadeiros homens de Deus possuem.

 Ele não usa nenhum jargão antropocêntrico, nem se deixa levar pelo culto a personalidade ou mesmo se inclina a personalismos equivocados. Sua análise acurada coloca o profeta em seu lugar comum, sem auréolas ou mistifórios de santidade desproporcional.

Essa percepção conduz o o leitor a compreender que toda glória somente pertence à Deus. Nenhum homem por mais sábio, espiritual ou poderoso para ser, pode realizar alguma coisa se o Senhor não o consentir.Quando Jesus estava diante de Pilatos sendo inquirido, ouviu dele as seguintes palavras:

"...Você se nega a falar comigo?, disse Pilatos. "Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?" Jesus respondeu: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se não te fosse dada de cima"( Jo 19.10,11).

Jesus revela nesta
passagem que todas as ações seguem o cronograma da vontade divina. Mesmo o mal, só pode acometer um servo do Senhor se Ele o permitir. Na verdade, podemos entender que sobre todos os desígnios humanos o céu domina. Não cai uma folha da árvore ( Ez  17.24), ou um pardal ao chão  sem que o Senhor não o saiba( Mt 10.29; Lc 12.6). Ora, se Deus preocupa-se com árvores e pardais; e se todas as coisas lhe obedecem e seguem a sua vontade, depende-se que tudo o que existe querendo ou não está em suas mãos. Sendo assim, Jesus tinha toda a razão de ter dito a Pilatos que " nenhum poder teria se do alto não lhe fosse dado"( Jo 19.11).


Outra vez, voltamos ao argumento de Tiago sobre Elias. Não foi o seu carisma nem tampouco a sua capacidade que fizeram chover depois de um ano e meio sobre a terra, mas a vontade soberana do Senhor. O profeta é apenas um instrumento nas mãos do Mestre, e nada mais além disso. Esta palavra nos conduz ao nosso lugar- comum e, também, ao reconhecimento de nossa pequenez diante Daquele que criou o Cosmos.

A psicologia por ser antropocêntrica coloca o homem como aquele que tem o poder em si mesmo para resolver os seus problemas. Dessarte, essa "pseudociencia" deifica o homem, tornando-o autossuficiente e independente de uma ação divina para dar a solução aos seus dilemas e situações mais difíceis.

Vemos nesta falácia uma deslavada mentira do Diabo. A mesma mentiras que foi sussurrada nos ouvidos de Eva, nossa primeira mãe, no Éden. Todavia, com tais ardilosos expedientes, o arqui-inimigo de Deus assenhoreia-se dos corações dos homens e os conduz a uma cegueira fatal.

Ao longo dos séculos, esta velha cantilena sórdida do demônio tem surtido seus funestos e nefandos efeitos, mas, podemos notar com estupor que é nos nossos dias que tal engodo se tornou ainda mais notório. Talvez embalada pela cultura de massa e por uma busca cada vez mais recorrente de auto-aceitaçao, o homem pós-moderno mergulha num modo de vida completamente deliberado ao autoengano, sem se dar conta que tal entrega cobrará um preço elevado ao seu final.


Soli Deo Gloria!

sábado, 26 de abril de 2014

CRISE E ANIMOSIDADE NO LASTRO DOS TEMPOS FINAIS

Por Geovani Santos

Na Eurasia os tambores da guerra começam a rufar e mais uma vez o mundo fica atônito diante dos acontecimentos. Vivemos em uma época turbulenta onde a beligerância e o ódio ainda dominam os povos. Na verdade, desde de que os nossos primeiros pais pecaram no Éden, a humanidade vive em ebulição. A nossa sociedade não consegue  libertar-se da animosidade e a ausência de alteridade faz com que a solidariedade e a empatia pelo próximo seja esquecida. Com razão dizia Schopenhauer: O homem é o lobo do outro homem"

Desde de que o mundo é mundo, este espírito aguerrido tem feito suas vítimas. A guerra e a violência são nossos vizinhos soturnos e inóspitos, mas parece que a maioria aprendeu a viver com eles como se fossem normais.

 O quadro de letargia é tão grande e a insensitividade tão intensa que muitos de nós nos tornamos indiferentes ao que acontece ao nosso redor. Em vez de chorarmos, sorrimos com uma carranca hipócrita. Em vez de nos sentirmos mal com a desgraça e a desventura alheia nos comportamos como se tudo fosse festa. Enquanto isso o mal vai lançando seus tentáculos sobre esta geração como um carcinoma voraz que ramifica suas metástases em todo o tecido até levá-lo a morte.

Jesus diante da insensibilidade e do embotamento espiritual do povo de Israel declarou:

"A que, pois, compararei os homens da presente geração, e  a que são eles semelhantes? São semelhantes a meninos   que, sentados na praça, gritam uns para os outros: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não chorastes" (Lucas 7:31-32).

O filho do homem se vê incomodado com o indiferentismo do povo e com o seu desinteresse pelas coisas sagradas. Essas palavras também servem como libelo contra a nossa geração hodierna, visto que cai como uma luva em seu comportamento fugidio e avesso  à sacralidade. As consequências de se abraçar o profano cobrarão um preço elevado das sociedades. Um Deus santo não tem parte com o pecado e, tampouco com quem confabula ou transige com ele.

A insensibilidade dos povos trará o consigo o juízo, para o qual o mundo já está maduro. Os homens desde os tempos mais remotos insurgem-se contra os céus, mas é notório pelas veredas da história que tal comportamento é a mais completa loucura. Deus deridebis eos!

domingo, 6 de abril de 2014

HERÓIS DA FÉ

Por Geovani Santos


"John Huss, que antecedeu Lutero um século, foi sentenciado pela inquisição ao suplício da fogueira. Suas últimas horas neste mundo foram marcadas pelo motejo da turba furiosa e pelo olhar de compaixão dos muitos que o admiravam. Quando aproximava-se do lugar da execução teria exclamado: "Ele sofreu tanto por mim!"



Tais palavras cheias de comoção interior deveriam falar bem alto ao nosso coração e consciência. Porque elas demonstram uma sensibilidade ímpar diante do martírio inevitável. Teríamos a mesma tranquilidade e brandura de espírito para encarar o sofrimento atroz e o ódio dos algozes? É um fato a se considerar! 

John Bunyan orou intensamente ao Senhor que lhe concedesse graça para que se fosse necessário morresse por amor do seu nome. Na prisão de Bedford, onde viveu o seu exílio forçado por haver se negado a deixar de pregar o evangelho, suas lágrimas e clamores subiram plangentemente aos céus. Como Deus não deve ter se alegrado com tamanha disposição de coração do seu Servo!

Martírios e Sofrimentos marcaram a história da Igreja de Cristo ao longo dos séculos. E não foram poucas as manifestações de heroísmo santo e de indômito valor de cristãos que não amaram as suas próprias vidas até a morte e, tampouco, se deixaram entibiar pela carranca dos inimigos da cruz. Naquele dia ressurgirão impávidos de todos os rincões do globo os bravos heróis da Igreja de Cristo, todos envoltos por uma auréola de glória indizível e fulgurante para receber os seus lauréis!

quinta-feira, 3 de abril de 2014

DITADURA PETISTA A CAMINHO!

Por Geovani Santos

A ditadura petista está  em franco andamento neste país. Os meios de comunicação, as mídias impressas e muitos segmentos institucionais  alinhados aos discursos esquerdistas usam suas influências para mascarar a realidade dos fatos e produzir desinformação entre o povo.



Essa tática maquiavélica é uma arma poderosa para iludir a opinião pública e criar uma cortina de fumaça acerca das verdadeiras intenções dos que estão à testa do poder.

Outro artifício bem utilizado pelos canalhas comunistas é desqualificar a verdade, propagandear boatos e perseguir politicamente ou com retaliações os que insurgem-se contra os seus propósitos de poder.

Um exemplo claro disso foi a demissão do Jornalista Paulo Eduardo Martins, do SBT-PR em razão dos seus comentários diretos contra os desmandos esquerdalhas no Brazil. A Democracia nunca esteve tão ameaçada neste país e a primeira vítima de tudo isso é  a verdade.

As táticas maquiavélicas e malévolas do Comunismo tem sempre a farsa e o engano como pano de fundo dos seus projetos despóticos. Já dizia Goebbels, ministro da propaganda nazista que "uma mentira dita mil vezes se torna verdade!"

Mas, não  para os cidadãos de bem e tementes a Deus!  Para os quais a mentira comunista sempre será mentira e o Diabo o  seu maior mentor. Acorda Brasil!