É comum nestes dias de incertezas creditarem a culpa pelos infortúnios da nação a um grupo de indivíduos ou a um individuo em particular. Na busca por bodes expiatórios, são contratados especialistas nas mais diversas áreas para diagnosticar os motivos que permitiram que o desequilíbrio e a instabilidade se instalassem. No caso do Brasil, a culpa recai, sobretudo, naqueles que são os responsáveis diretos pelo nosso crescimento, ou seja, nossos governantes. O povo não quer saber das razões que precipitaram a crise ou das projeções estatísticas dos tecnocratas que se amontoam nestes momentos para dar palpites ou conselhos de última hora. Quer respostas rápidas e explicações precisas e sem rodeios sobre a situação. Se não as encontra, descarrega sua frustração no governo vigente, considerando o mesmo incompetente e incapaz de dar soluções viáveis ao problema.
No mundo da política, bem como nos bastidores do poder, joga-se com as palavras e com os números na tentativa de dar respaldo de confiabilidade a difícil arte de governar. Os números e as palavras seriam os recursos de manipulação da opinião coletiva visando o estabelecimento de uma concordância e, também, de uma aceitabilidade às medidas adotadas e às políticas implantadas. Nestes casos a impopularidade pode ser muito nociva à imagem de um governo estabelecido pelo povo. Portanto, os índices estatísticos e as palavras usadas em momentos decisivos, criariam uma cortina de fumaça que impediria a visualização dos fatos em sua realidade plena. Uma espécie de engodo para desviar do foco as atenções até que se tenha uma solução em vista.
No jogo do poder as imagens podem falar muito mais alto do que atitudes. Dentro destes limites pré-estabelecidos deliberadamente pelos mandatários à testa do governo, o poder e a influência das palavras aliadas às imagens produzem muito mais resultados satisfatórios do que discursos destituídos de valor imagético. Os publicitários conhecem muito bem o poder sedutor de tais procedimentos, e não abrem mão de usá-los como querem e na hora que quiserem, se isso de algum modo for útil para melhorar a imagem negativa de um governante ou lhe dar vantagens eleitorais.
O poder de opinião fomentado pelas imagens e a ilusão criada em torno delas pode mudar drasticamente o rumo de uma campanha, conduzindo assim pela manipulação os interesses do povo para eleger determinado candidato ou acatar determinado programa político sem quaisquer questionamentos adicionais.
Uma destas estratégias é enfocar as qualidades e as virtudes do potencial candidato dando a ele a notoriedade e a função de salvador da pátria. Uma espécie de Messias que tem uma fórmula mágica ou uma carta na manga para sacar na hora em que for preciso; e, num dado momento todos os problemas serão solucionados. Podemos constatar esta realidade do poder ilusório dos ícones criados, durante a campanha de Fernando Collor de Mello à presidência da república. Usou-se na época o poder das imagens para explorar a paixão popular e estabelecer entre o povo e o então candidato certa empatia que culminou na eleição de Collor à Presidência. A vinculação da imagem criada ao próprio personagem criado para tal finalidade eleitoral foram eficazes para alcançar os resultados pretendidos e incensar o mesmo à posição de mandatário da nação.
Com Lula não foi diferente. A exposição da imagem do sindicalista perseguido pelo governo militar no período ditatorial, ligado aos operários do ABC paulista e às lutas contra as imposições patronais renderam-lhe o reconhecimento nacional. A figura do homem pobre que luta com “unhas e dentes” para vencer na vida, e, posteriormente, alcança um lugar de destaque no cenário político da nação como líder do PT é o carro chefe para encorpar a figura do herói que supera todos os obstáculos para alcançar o seu objetivo maior. Um prato cheio na mão dos hábeis mestres da criação publicitária e da produção de resultados. Lula é um ícone criado para esta finalidade. Um pacote vendido com sucesso pelos magos da imagem e formadores de mitos.É comialistas nas mais diversas áreas para diagnosticar os motivos que permitiram que o desequilíbrio e a instabilidade se instalassem. No caso do Brasil, a culpa recai, sobretudo, naqueles que são os responsáveis diretos pelo nosso crescimento, ou seja, nossos governantes. O povo não quer saber das razões que precipitaram a crise ou das projeções estatísticas dos tecnocratas que se amontoam nestes momentos para dar palpites ou conselhos de última hora. Quer respostas rápidas e explicações precisas e sem rodeios sobre a situação. Se não as encontra, descarrega sua frustração no governo vigente, considerando o mesmo incompetente e incapaz de dar soluções viáveis ao problema.
No mundo da política, bem como nos bastidores do poder, joga-se com as palavras e com os números na tentativa de dar respaldo de confiabilidade a difícil arte de governar. Os números e as palavras seriam os recursos de manipulação da opinião coletiva visando o estabelecimento de uma concordância e, também, de uma aceitabilidade às medidas adotadas e às políticas implantadas. Nestes casos a impopularidade pode ser muito nociva à imagem de um governo estabelecido pelo povo. Portanto, os índices estatísticos e as palavras usadas em momentos decisivos, criariam uma cortina de fumaça que impediria a visualização dos fatos em sua realidade plena. Uma espécie de engodo para desviar do foco as atenções até que se tenha uma solução em vista.
No jogo do poder as imagens podem falar muito mais alto do que atitudes. Dentro destes limites pré-estabelecidos deliberadamente pelos mandatários à testa do governo, o poder e a influência das palavras aliadas às imagens produzem muito mais resultados satisfatórios do que discursos destituídos de valor imagético. Os publicitários conhecem muito bem o poder sedutor de tais procedimentos, e não abrem mão de usá-los como querem e na hora que quiserem, se isso de algum modo for útil para melhorar a imagem negativa de um governante ou lhe dar vantagens eleitorais.
O poder de opinião fomentado pelas imagens e a ilusão criada em torno delas pode mudar drasticamente o rumo de uma campanha, conduzindo assim pela manipulação os interesses do povo para eleger determinado candidato ou acatar determinado programa político sem quaisquer questionamentos adicionais.
Uma destas estratégias é enfocar as qualidades e as virtudes do potencial candidato dando a ele a notoriedade e a função de salvador da pátria. Uma espécie de Messias que tem uma fórmula mágica ou uma carta na manga para sacar na hora em que for preciso; e, num dado momento todos os problemas serão solucionados. Podemos constatar esta realidade do poder ilusório dos ícones criados, durante a campanha de Fernando Collor de Mello à presidência da república. Usou-se na época o poder das imagens para explorar a paixão popular e estabelecer entre o povo e o então candidato certa empatia que culminou na eleição de Collor à Presidência. A vinculação da imagem criada ao próprio personagem criado para tal finalidade eleitoral foram eficazes para alcançar os resultados pretendidos e incensar o mesmo à posição de mandatário da nação.
Com Lula não foi diferente. A exposição da imagem do sindicalista perseguido pelo governo militar no período ditatorial, ligado aos operários do ABC paulista e às lutas contra as imposições patronais renderam-lhe o reconhecimento nacional. A figura do homem pobre que luta com “unhas e dentes” para vencer na vida, e, posteriormente, alcança um lugar de destaque no cenário político da nação como líder do PT é o carro chefe para encorpar a figura do herói que supera todos os obstáculos para alcançar o seu objetivo maior. Um prato cheio na mão dos hábeis mestres da criação publicitária e da produção de resultados. Lula é um ícone criado para esta finalidade. Um pacote vendido com sucesso pelos magos da imagem e formadores de mitos.