Por Geovani F. dos Santos
A história por vezes revela os detalhes horrendos das ações humanas e dos seus expedientes inescrupulosos para se alcançar o poder e a glória. Maquiavel, o grande conselheiro do príncipe de Florença, já dizia em seu livro "O Príncipe" , que os "fins justificam os meios" quando se tem algum interesse pela manutenção ou tomada do poder. Esta frase lapidar correu os séculos e se tornou parte do ideário de vida e a ideologia dominante de muitos mandatários, que inescrupulosos no que diz respeito a sua perpetuação política não medirão esforços para resguardar seu status quo.
Lênin, ao deixar seu exílio na Alemanha, retornou a sua terra natal para por em prática seu plano revolucionário bem urdido em sua mente diabólica. Nesse intuito, tomou medidas extremas contra seus próprios companheiros de partido e contra os que se opunham aos seus interesses sombrios. A Rússia tornou-se um mar de sangue! Tudo em nome da da Revolução.
Stálin, da mesma forma como seu antecessor, continuou a matança. Desconfiava da própria sombra. Quem se colocava em seu caminho, ou se suspeitasse algum laivo de traição, o coitado era um homem morto. Como resultado dessa neurose, milhões foram fuzilados sumariamente. Assim como Lênin, Stálin era insaciável por massacres. Um perfeito genocida na maior acepção da palavra. Sinceramente, não consigo entender o porquê destes dois seres monstruosos terem tantos admiradores no Ocidente, sobretudo, nos partidos de esquerda, onde esta ideologia tacanha encontra guarida. O próprio Stálin chamava esses otários de "idiotas úteis". Os tais difundiam a ideologia comunista pelo mundo sem saber o que se dava por detrás da cortina de ferro. Prestavam um belo serviço ao tirano e aos seus interesses trevosos.
Hitler seguindo esta mesma esteira conseguiu hipnotizar toda uma nação a que apoiasse sua campanha revanchista e expansionista. A insatisfação popular diante de uma Alemanha enfraquecida economicamente e politicamente favoreceram as funestas pretensões do antigo "cabo da Boêmia", dando-lhe os ingredientes necessários para levar a República de Weimar à grande roubada. Ao final da Segunda Guerra mundial o país estava reduzido a monturo. Era o preço que tiveram de pagar por seguir a sanha megalomaníaca de um louco.Tinham que engolir seco seu território ser dividido como despojo por russos e aliados. Era uma grande humilhação.
Percebemos com isso que os interesses humanos quando perdem seus alvos altruístas descambam para o terror e a barbárie. A humanidade sempre sofreu o efeito dos comportamentos despóticos e totalitários ao longo dos séculos. Isso deveria servir-nos de lição, mas volta e meia esse fantasma continua assombrando o mundo. Estes gérmens malignos continuam sendo difundidos, mais ainda terão seu maior desenvolvimento no futuro com a ascensão do grande líder global, para o qual se prepara o caminho a passos bem largos. Este líder está sendo aguardado, ele será o salvador da pátria. Uma espécie de Messias que trará grandes mudanças ao mundo.
Há algum tempo atrás, lendo um livro do conceituado escritor cristão Abraão de Almeida, tomei conhecimento do relatório do Dr.Spark que dizia: "Esperamos um homem que reúna em si todas as aspirações da humanidade de paz, igualdade e justiça. Que se apresente este homem, seja deus ou demônio". Tal declaração revela o desejo patente nas lideranças do mundo em se ter um líder global, que acabe num momento com todos os conflitos, crises e desigualdades entre os povos. Este anseio não é novo, ao longo da história dos homens ele sempre teve eco, todavia, agora revoluteia com uma nova roupagem em um mundo cada vez mais globalizado e afeito a um discurso planetário. As portas estão abertas, em breve o anticristo surgirá no cenário das nações. O arrebatamento está próximo! Maranata!