A
vida é um mistério inimaginável do ponto de vista humano. Não podemos mensurar
a magnânima realidade de bençãos que podemos encontrar em cada detalhe perceptível de existência que Deus nos permite observar em cada manhã que nos sorri. Cada gotícula única que escorre deslizante de uma folha, cada
raio solar que dardeja as frestas da janela, é um magistral jogo de exuberância
e fascínio aos olhos. Não podemos nos furtar da contemplação de tão grande
espetáculo, porque também fazemos parte dele, fomos criados para a interação com
o mesmo e, sem o mesmo, estamos incompletos. O salmista sabia que pertencia a um
projeto maior e que pertencemos a mesma equação divina quando declarou:
“Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, para que te lembres dele, e o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés” (Salmos 8.3-6).
As
palavras do salmista demonstram muito além de fascínio, uma devoção
agradecida pelo fato singular de ser um integrante da grande partitura
universal, uma nota no infinito compasso do Criador. O apóstolo Paulo tinha
esta mesma concepção quando falou aos filósofos epicureus e estóicos no
Areópago de Atenas. Ele declarou:
“ Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração” (Atos dos Apóstolos 17.28).
Tanto
o Salmista como Paulo, tinham a clara noção de seus papeis. Suas vidas revelam
um propósito, uma meta estabelecida que perpassa toda a conjuntura de suas
vidas. Reconhecem que são apenas frações no grande e intricado tabuleiro
universal e, portanto, reconhecem o status de suas próprias atuações no mundo.
O homem é colocado no mundo com o escopo de servir e adorar a Deus, qualquer
desvio no tocante a este escopo constitui-se numa transgressão a sua própria
natureza inerente. Na verdade, quando o homem se desvia do propósito maior se
torna uma contrafação de tudo aquilo para o qual foi designado no mundo.
Um
objeto de beleza é uma alegria para sempre; Nosso amor por esse objeto aumenta.
Ele nunca se transformará em nada.
(John
Keats)
Canto
ao grande poder de Deus,
Que
fez as montanhas se elevarem; isso espalhou os mares inundantes,
E
edificou os altíssimos céus.
Canto
ã Sabedoria que ordenou Que o sol governasse o dia;
A
lua fica cheia por Sua ordem,
E
todas as estrelas obedecem.
(Joseph
Parker)
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