sábado, 25 de setembro de 2010

O PODER IMAGÉTICO COMO INSTRUMENTO DE MANIPULAÇÃO








É comum nestes dias de incertezas creditarem a culpa pelos infortúnios da nação a um grupo de indivíduos ou a um individuo em particular. Na busca por bodes expiatórios, são contratados especialistas nas mais diversas áreas para diagnosticar os motivos que permitiram que o desequilíbrio e a instabilidade se instalassem. No caso do Brasil, a culpa recai, sobretudo, naqueles que são os responsáveis diretos pelo nosso crescimento, ou seja, nossos governantes. O povo não quer saber das razões que precipitaram a crise ou das projeções estatísticas dos tecnocratas que se amontoam nestes momentos para dar palpites ou conselhos de última hora. Quer respostas rápidas e explicações precisas e sem rodeios sobre a situação. Se não as encontra, descarrega sua frustração no governo vigente, considerando o mesmo incompetente e incapaz de dar soluções viáveis ao problema.

No mundo da política, bem como nos bastidores do poder, joga-se com as palavras e com os números na tentativa de dar respaldo de confiabilidade a difícil arte de governar. Os números e as palavras seriam os recursos de manipulação da opinião coletiva visando o estabelecimento de uma concordância e, também, de uma aceitabilidade às medidas adotadas e às políticas implantadas. Nestes casos a impopularidade pode ser muito nociva à imagem de um governo estabelecido pelo povo. Portanto, os índices estatísticos e as palavras usadas em momentos decisivos, criariam uma cortina de fumaça que impediria a visualização dos fatos em sua realidade plena. Uma espécie de engodo para desviar do foco as atenções até que se tenha uma solução em vista.

No jogo do poder as imagens podem falar muito mais alto do que atitudes. Dentro destes limites pré-estabelecidos deliberadamente pelos mandatários à testa do governo, o poder e a influência das palavras aliadas às imagens produzem muito mais resultados satisfatórios do que discursos destituídos de valor imagético. Os publicitários conhecem muito bem o poder sedutor de tais procedimentos, e não abrem mão de usá-los como querem e na hora que quiserem, se isso de algum modo for útil para melhorar a imagem negativa de um governante ou lhe dar vantagens eleitorais.

O poder de opinião fomentado pelas imagens e a ilusão criada em torno delas pode mudar drasticamente o rumo de uma campanha, conduzindo assim pela manipulação os interesses do povo para eleger determinado candidato ou acatar determinado programa político sem quaisquer questionamentos adicionais.

Uma destas estratégias é enfocar as qualidades e as virtudes do potencial candidato dando a ele a notoriedade e a função de salvador da pátria. Uma espécie de Messias que tem uma fórmula mágica ou uma carta na manga para sacar na hora em que for preciso; e, num dado momento todos os problemas serão solucionados. Podemos constatar esta realidade do poder ilusório dos ícones criados, durante a campanha de Fernando Collor de Mello à presidência da república. Usou-se na época o poder das imagens para explorar a paixão popular e estabelecer entre o povo e o então candidato certa empatia que culminou na eleição de Collor à Presidência. A vinculação da imagem criada ao próprio personagem criado para tal finalidade eleitoral foram eficazes para alcançar os resultados pretendidos e incensar o mesmo à posição de mandatário da nação.

Com Lula não foi diferente. A exposição da imagem do sindicalista perseguido pelo governo militar no período ditatorial, ligado aos operários do ABC paulista e às lutas contra as imposições patronais renderam-lhe o reconhecimento nacional. A figura do homem pobre que luta com “unhas e dentes” para vencer na vida, e, posteriormente, alcança um lugar de destaque no cenário político da nação como líder do PT é o carro chefe para encorpar a figura do herói que supera todos os obstáculos para alcançar o seu objetivo maior. Um prato cheio na mão dos hábeis mestres da criação publicitária e da produção de resultados. Lula é um ícone criado para esta finalidade. Um pacote vendido com sucesso pelos magos da imagem e formadores de mitos.
É comialistas nas mais diversas áreas para diagnosticar os motivos que permitiram que o desequilíbrio e a instabilidade se instalassem. No caso do Brasil, a culpa recai, sobretudo, naqueles que são os responsáveis diretos pelo nosso crescimento, ou seja, nossos governantes. O povo não quer saber das razões que precipitaram a crise ou das projeções estatísticas dos tecnocratas que se amontoam nestes momentos para dar palpites ou conselhos de última hora. Quer respostas rápidas e explicações precisas e sem rodeios sobre a situação. Se não as encontra, descarrega sua frustração no governo vigente, considerando o mesmo incompetente e incapaz de dar soluções viáveis ao problema.

No mundo da política, bem como nos bastidores do poder, joga-se com as palavras e com os números na tentativa de dar respaldo de confiabilidade a difícil arte de governar. Os números e as palavras seriam os recursos de manipulação da opinião coletiva visando o estabelecimento de uma concordância e, também, de uma aceitabilidade às medidas adotadas e às políticas implantadas. Nestes casos a impopularidade pode ser muito nociva à imagem de um governo estabelecido pelo povo. Portanto, os índices estatísticos e as palavras usadas em momentos decisivos, criariam uma cortina de fumaça que impediria a visualização dos fatos em sua realidade plena. Uma espécie de engodo para desviar do foco as atenções até que se tenha uma solução em vista.

No jogo do poder as imagens podem falar muito mais alto do que atitudes. Dentro destes limites pré-estabelecidos deliberadamente pelos mandatários à testa do governo, o poder e a influência das palavras aliadas às imagens produzem muito mais resultados satisfatórios do que discursos destituídos de valor imagético. Os publicitários conhecem muito bem o poder sedutor de tais procedimentos, e não abrem mão de usá-los como querem e na hora que quiserem, se isso de algum modo for útil para melhorar a imagem negativa de um governante ou lhe dar vantagens eleitorais.

O poder de opinião fomentado pelas imagens e a ilusão criada em torno delas pode mudar drasticamente o rumo de uma campanha, conduzindo assim pela manipulação os interesses do povo para eleger determinado candidato ou acatar determinado programa político sem quaisquer questionamentos adicionais.

Uma destas estratégias é enfocar as qualidades e as virtudes do potencial candidato dando a ele a notoriedade e a função de salvador da pátria. Uma espécie de Messias que tem uma fórmula mágica ou uma carta na manga para sacar na hora em que for preciso; e, num dado momento todos os problemas serão solucionados. Podemos constatar esta realidade do poder ilusório dos ícones criados, durante a campanha de Fernando Collor de Mello à presidência da república. Usou-se na época o poder das imagens para explorar a paixão popular e estabelecer entre o povo e o então candidato certa empatia que culminou na eleição de Collor à Presidência. A vinculação da imagem criada ao próprio personagem criado para tal finalidade eleitoral foram eficazes para alcançar os resultados pretendidos e incensar o mesmo à posição de mandatário da nação.

Com Lula não foi diferente. A exposição da imagem do sindicalista perseguido pelo governo militar no período ditatorial, ligado aos operários do ABC paulista e às lutas contra as imposições patronais renderam-lhe o reconhecimento nacional. A figura do homem pobre que luta com “unhas e dentes” para vencer na vida, e, posteriormente, alcança um lugar de destaque no cenário político da nação como líder do PT é o carro chefe para encorpar a figura do herói que supera todos os obstáculos para alcançar o seu objetivo maior. Um prato cheio na mão dos hábeis mestres da criação publicitária e da produção de resultados. Lula é um ícone criado para esta finalidade. Um pacote vendido com sucesso pelos magos da imagem e formadores de mitos.
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sábado, 11 de setembro de 2010

Uma Verdade Inconveniente



Verdadeiramente não temos muito que falar diante destas lamentáveis imagens que temos assistido no mundo gospel. A alienação e apostasia evangélicas tomam contornos cada vez mais abomináveis em nossos dias. Em muitos arraiais cristãos centralizaram um 'evangelho' sem cruz e sem vínculos com os postulados apostólicos. 

Estamos vendo o abominável entrando pelas portas dos templos cristãos contrariando todas as advertências da Palavra de Deus. Na verdade, vivemos um tempo em que os homens não estão mais suportando a sã doutrina como bem nos alertou o apóstolo Paulo. Tal insensibilidade é perceptível em nosso meio de modo flagrante. A atmosfera deste mundo para os cristãos que prezam a verdade do Evangelho de Cristo está ficando cada dia mais rarefeita. A babilônia anticristã está em formação, dela devemos fugir em obediência às admoestações apostólicas que nos dizem:"Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas" (Ap 18.4). 

Fujamos depressa enquanto é tempo para a verdadeira doutrina apostólica e unamo-nos em uníssono com aqueles que amam ao Senhor e carregam consigo o seu vitupério. “Saiamos, pois, a ele fora do arraial, levando o seu vitupério (Hb 13.13).

Soli Deo glória!

sábado, 5 de junho de 2010

VERDADE E LIBERDADE DE EXPRESSÃO EM XEQUE

 
Assistimos, não mais tão atônitos, o recrudescimento de políticas que procuram cercear nossa liberdade de dizer o que pensamos segundo a Palavra. O que parece, estamos diante todo um processo de preparação para a implementação de um regime autoritário e impositivo que ditará o que devemos ou não fazer e pensar neste mundo ou mesmo em nossos púlpitos.

Li recentemente, no site do Júlio Severo, sobre a prisão do pregador de rua inglês Dale McAlpine por pregar contra o homossexualismo. O mesmo foi levado algemado pela polícia à delegacia e autuado sob a lei de ordem pública, que segundo The Telegraph “tem sido usada para prender pessoas religiosas em muitos casos semelhantes” No momento, aguarda o seu julgamento e será defendido no tribunal pelo Instituto Cristão, uma organização que monitora casos de perseguição e oferece assessoria jurídica.

Podemos perguntar: O que está acontecendo? Para onde estão indo os valores cristãos do mundo ocidental? É espantoso contemplarmos que cada vez mais as pessoas acham isso normal. Mesmo que a Bíblia seja contrária a tais comportamentos, muitas pessoas preferem seguir o que diz a multidão, não se importando com as advertências bíblicas sobre o juízo divino que se abaterá sobre todos aqueles que praticam e condescendem com tais práticas abomináveis e perniciosas.

Vivemos uma época de pessoas insensíveis que já não sofrem mais a sã doutrina. Estamos diante de uma crise de valores morais e éticos sem precedentes na história, e como resultado deste desleixo para com as coisas santas, nossa sociedade ímpia colherá os frutos de seu pecado e indiferentismo para com a verdade. 

O apostolo Paulo é enfático ao se referir ao homossexualismo e aos seus simpatizantes, vejamos; “Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Rm 1.32). Nossa sociedade pode até ignorar o que a Bíblia diz, mas é inegável a constatação que tal comportamento traz sobre si toda sorte de malignidades. Se os homens não se arrependerem de suas práticas odiosas receberão a justa retribuição pelos seus atos. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo ! ( Hb 10.31).


Certamente chegará o dia em que teremos de demonstrar se somos de fato crentes ou não, se obedecemos ao Senhor ou aos homens. Se for preciso ser presos ou perseguidos por amor a Cristo e se esta for a sua vontade, que possamos nos sentir honrados em sofremos por Ele e seu Evangelho. Se nos tirarem do púlpito para a cela fria, mesmo ali o nosso testemunho continuará intacto e a nossa mensagem inalterável. Assim como Jeremias, João Batista, Pedro, Paulo e tantos outros servos que sofreram perseguições por causa do nome do Senhor, nos sentiremos bem aventurados e estaremos também enquadrados nestas maravilhosas e consoladoras palavras de Jesus: “Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.” (Mt 5.11,12). 
 
 
Soli Deo Glória!


 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

MESMICES, SUBVERSÃO E ARTE



Eu acho, desculpe o meu achismo, que todas as coisas estão chegando a seu limite. Assim, como todos os elementos no mundo caminham e estão chegando ao seu ápice, indubitavelmente, todas as manifestações sejam estas culturais, sociais ou religiosas também caminham para um desfecho à medida que caminhamos para o que alguns chamam de fim da história; mas eu prefiro crer no fim desta era mundanizada e sem Deus.

Obviamente, que em todas as expressões artísticas ou mesmo nos atos criativos dos homens existe uma mesmice característica que aponta para uma repetição do que já foi ou uma imitação ainda que distante de alguma coisa que já existiu em algum tempo remoto. Como bem dizia Salomão: "Nada há de novo debaixo do sol" ( Ec 1.9).

Até mesmo a técnica ou téchne é a repaginação das técnicas primitivas que já existiam e que, foram apenas aperfeiçoadas para serem usadas com mais eficiência na modernidade. Os meios, as formas, os princípios, as leis que regiam os processos eram os mesmos, porque:"O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol" (Ec 1.9).

Na minha concepção somente Deus cria novo, o inédito, o nunca dantes visto ou experimentado. Na verdade, tem certa razão a máxima que diz que “nada se cria, tudo se copia". No campo das artes e das ciências percebe-se uma busca frenética pelo novo, pelo revolucionário, pelo chocante, pelo que pode chamar a atenção de um ilimitado número de pessoas ao redor do mundo. A era da informação favorece a criação e a venda de ilusões, mas tudo não passa de apenas pastiche.

Os movimentos artísticos ricocheteiam velhas informações com novas roupagens com o intuito de causar a sensação de que produziram o novo, pura balela. O novo, na verdade, existe apenas no inconsciente coletivo dos que foram manipulados pelas hábeis mãos dos formadores de opinião para que acreditassem na idéia que estão diante do fantástico.

Não quero dizer com isso que sou contra manifestações artísticas, mas demonstrar que toda arte traz em seu bojo uma série de idiossincrasias que são próprias de uma época e de um determinado momento histórico, mas que todas estas manifestações são apenas o conjunto de verdades que foram tecidas pelos homens ao longo dos séculos, e apenas ampliadas, renomeadas, transformadas conceitualmente para atender os apelos ou tendências de um grupo em particular na sociedade que pensa de modo dissonante dos demais.

A Semana de Arte Moderna destoou dos parâmetros da arte tradicional porque a sua proposta era exatamente o choque entre o conservador e dito “moderno" nas artes em geral. O choque entre estes dois mundos propiciou a eles maior visibilidade e repercussão. O tabu de uma época lhes serviu como via de emancipação artística e deslanche de idéias que já subjaziam em seus conscientes. Como numa ação em cadeia, a Semana de Arte Moderna foi estopim para que muitos se lançassem a uma arte vanguardista que não tinha nenhuma pretensão de seguir o politicamente correto. Subverter o antigo sentido de arte era a proposta maior dos seus proponentes.

UM DEUS DE SURPRESAS



Verdadeiramente Deus tem sempre uma surpresa a nos apresentar no decorrer da existência. Em sua presciência já nos reservou boas dádivas em Cristo, e à medida que crescemos em comunhão e intimidade com Ele, mais novidades nos são descortinadas.

Eu creio que seja o desejo pleno de Deus abençoar seus filhos. Não é à toa que Paulo escreveu estas palavras, vejamos: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Ef 1.3). Ora, se Ele nos abençoou com toda a sorte de bênçãos espirituais é porque deseja que vivamos uma vida de plenitude Nele, ou seja, que não tenhamos falta de nada; mas que sejamos supridos de continuo com a sua graça benfazeja.

O próprio Senhor Jesus em seu discurso deixou claro que Deus é abençoador dos homens, e deseja lhes  conceder o seu Espírito. Ser cheio do Espírito é uma das características de quem de fato é abençoado pelo Altíssimo. Atente para o que Jesus diz: "Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?" (Lc 11.13).

Jesus deixa claro que assim como pais terrenos sabem dar boas coisas aos seus filhos, devemos também confiar que o Senhor fará melhor do que eles. Afinal de contas, o nosso Deus nos ama e ainda que tenhas que passar por provas e tribulações na jornada, tudo é apenas parte do processo de aprendizagem que conduz a experiências mais notáveis com Deus. Paulo assevera: "Porque a nossa leve e momentânea tribulação, produz para nós um peso terno de glória mui excelente". (2 Co 4.17).

O presente maior que podemos receber certamente neste mundo é a nossa salvação. O fato de sermos eleitos de Deus e chamados por Ele para sermos participantes de suas santas vocações e sofrimentos é para nós algo extraordinário. Entrar nos céus, portanto, será o coroamento desta esperança. Nenhum sofrimento ou aflição pode se compara com a glória que em nós há de ser revelada. (Rm 8.18). Já recebemos o presente, guardemo-lo até o fim para que ninguém nos tome o gostinho de contemplarmos novos céus e nova terra nos quais habitam a justiça.


Soli Deo Glória!

terça-feira, 1 de junho de 2010

UM FALSO DISCURSO




Ser perseguido é o que muitos crentes na atual conjuntura não desejam. A igreja hodierna ajusta a sua teologia e o seu discurso aos novos paradigmas da modernidade, e no afã de agradar a gregos e troianos adota o expediente "politicamente correto" de não ferir susceptibilidades alheias. No entanto, à medida que amolda a sua dialética a esse falso discurso, cada vez mais perde de vista a sua missão profética de denunciar os desvios dos homens, sejam estes, crentes ou não crentes. 
Quem pode dizer como João Batista: "E, vendo ele muitos dos fariseus e dos saduceus, que vinham ao seu batismo, dizia-lhes: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?” (Mt 3.7). Ou como Jesus: "Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?” (Mt 23.33).

Os profetas, Jesus ou João batista não se importavam com susceptibilidades e nem tampouco se a suas mensagens seriam ou não aceitas; ou ainda se iriam ou não para a cadeia ou mesmo para morte por falar a verdade. “O que importava era falar o que Deus queria que fosse falado.” Quem tem ouvidos para ouvir ouça “(Mc 4.9).
Se temermos ser presos ou perseguidos por falarmos a verdade é porque ainda não fomos exercitados plenamente em nosso íntimo pela mesma. Amoldamos-nos a um estilo cristão medíocre. Amamos o bem-estar e o comodismo e a nossa vida sem relevo nos faz viver um pseudo-cristianismo de aparências que não leva em si as marcas da renúncia e da abnegação em prol do Reino Cristo sobre a terra. Como bem disse Orlando Boyer no livro os heróis da fé: “O Salvador espera e o mundo carece."
E o que o salvador espera de nós? Permita-me colocar algumas coisas:
1.  Espera nosso despertamento para que façamos a sua obra com denodo. 
2. Espera que despertemos do sono indolente para que com fervor possamos bradar bem alto: Jesus Salva, cura, batiza com Espírito Santo e leva para o céu. Simples?
Era esse o tema dos dois moços suecos (Daniel Berg e Gunnar Vingren), que desembarcaram no Brasil com uma chama peito e uma bíblia na mão.
Que possamos nós voltar à simplicidade do evangelho antes que seja tarde demais para isso. O tempo se abrevia e o que podemos fazer, façamos logo em nome de Jesus.
“Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus" (Ef 5.14-16).

sábado, 29 de maio de 2010

ADMOESTAÇÕES E ALERTA


Precisamos estar alertas, irmãos. Porque o nosso Senhor está voltando e os sinais extraordinários que atestam este fato não são poucos. Mas do que nunca precisamos ser sóbrios e vigilantes, atentando sempre para a verdade da palavra. O engano como sabemos está crescendo vertiginosamente e a falta de valores e ética cristãs já são uma  realidade incontestável em nosso meio. Onde iremos parar com tudo isso?

Em outros tempos, os obreiros dedicados à obra do Mestre, faziam-na por amor não se importando com as distâncias ou os sacrifícios. Hoje, não se contentam mais com o "dai de graça o que de graça recebestes" ( Mt 10.8). Querem status, poder, cargos políticos, riquezas e fama. A torpe ganancia nunca foi tão fragrante como em nossos dias. As advertências apostólicas tem sido ignoradas e o mal parece avançar livremente em muitos púlpitos  e ministérios. Pedro declara: " Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto" ( I Pe 5.12).

O deus do Capitalismo cativa os seus escravos com tanta tenacidade que inventou-se um novo evangelho superficial e barato - o evangelho da prosperidade. Mamom é personificado em tais cultos pelos seu ministros "avatares" nauseabundos pelo dinheiro, cujo amor é a raiz de todos os males ( I Tm 6.10). Que Deus nos guarde destas ervas daninhas traiçoeiras que se alastram na seara e nos proteja dos ventos da apostasia que grassa pelo mundo nestes tempos finais. Que o Senhor nos dê discernimento para que com todo equilibrio bíblico possamos estar atentos ao ressoar da trombeta de Deus que em breve soará. Vejam as palavras de Paulo :

"Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados;Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados".(I Co 15.51,52 ).

Que nestas verdades possamos permanecer até o fim! Amém!