Por Geovani F.dos Santos
Estive meditando em Provérbios 4. 20-24 , onde lemos:
"Filho meu, atenta para as minhas palavras ; às razões da ouvidos.
Não a deixes apartar-se dos teus olhos; guarda-as no íntimo do teu coração.
Porque são vida para quem as acham; e saúde para todo o seu corpo.
Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.
Desvia a mentira da tua boca, e afasta a maldade dos teus lábios".
Salomão fala da importância de se ouvir a voz dos bons conselhos. Ele usa os verbos "atentar" e "inclinar" para mostrar a necessidade de dar ouvidos como o indicativo de uma ação de obediência.
Quem, na verdade, ouve, precisa guardar a verdade no íntimo para que possa colher os seus frutos benéficos. Neste caso, a recepção da verdade se dá pela audição.
Strong afirma que a palavra ouvido é usada muitas vezes, num sentido metafórico, como instrumento de obediência ( Pv 25.12), e também como instrumento de inteligência ( Pv 12.11; 13.1; 18.15).
Destarte, os ouvidos são importantes mecanismos de assimilação da verdade, quando estão afinados com a palavra de Deus. Caso contrario, podem ser chamadas de ouvidos incircuncisos ( Jr 6.10).
Observe que neste versículo, o profeta Jeremias apresenta o povo como desatento e avesso à mensagem do Senhor. Estamos nós dispostos a ouvir a voz de Deus, ou os nossos ouvidos estão indiferentes à mensagem divina como o povo de Israel? Pense bem!
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