quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

UM JUÍZO ÀS PORTAS

planeta em crise
Se em nossos dias um dos santos do antigo testamento ressuscitassem e tivessem a oportunidade de viver em nosso meio cristão cheio de idiossincrasias, desvios doutrinários e modismos estapafúrdios, certamente ficariam horrorizados dado o baixo nível dos nossos cultos e da ausência de valores cristãos autênticos naqueles que se dizem chamados pelo nome do Senhor. Diante do quadro de apostasia e envolvimento com o pecado reinante em nossos dias, esses homens do passado de novo levantariam sua voz profética e exporiam com coragem todos os meandros doutrinários perceptíveis na Laodicéia do século 21 com o mesmo fervor com que falaram no passado contra o pecado e os falsos profetas da antiguidade.

Isto porque,a Igreja, a Laodicéia de nosso tempo, se tornou repreensível, adotando um estilo de vida corrupto e divorciado de seu mestre. As evidências de seu afastamento, as nódoas de sua apostasia e as terríveis conseqüências de sua rebelião,no presente, ecoam altissonamente pela terra e alcançam os céus. Está, pois, chegando a hora em que o sumo juiz trará o seu Juízo, o qual comecará primeiro por sua igreja e depois alcançará o mundo inteiro.

Sobre este Juízo próximo, Pedro declara: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?” (I Pe 4.17). Ora, nós todos sabemos que este quadro de bagunça generalizada e de enganos religiosos que tem proliferado em nossos dias terá o seu fim. Deus irá limpar a sua casa desta corja que tem cara de quem vive mais está morto. O Senhor mesmo, aniquilará todos os filhos do engano, as sementes daninhas de joio, os lobos devoradores e todos aqueles que usam de engano em sua casa. Diante do escrutínio do Eterno os falsários e embusteiros serão envergonhado; recebendo, todos, a merecida retribuição pelo seu erro.

Não nos faltam palavras judiciosas na Bíblia para condenar o pecado e a rebelião contra Deus. Desde que os nossos pais pecaram no Éden e receberam a reprovação divina pelo seu ato, os trovões da ira divina por vezes ribombaram sobre os homens em todas as épocas e veredas da história. Dos dias de Adão e Eva, os primeiros pecadores da raça humana, passando por Caim, seu filho assassino à construção da torre de babel, retrato fiel da altivez e rebelião dos homens contra os céus frustradas pelas mãos do Altíssimo;  das abomináveis Sodoma e Gomorra  até as nossas modernas sociedades hedonísticas, os lampejos de uma ira implacável estão sendo ensaiados. Em breve o cálice da ira do Todo- Poderoso será derramado sobre os homens. Ai daqueles que vivem como se a longanimidade do Deus Vivo fosse durar para sempre. Ai dos que chamam mal, bem e ao bem, mal. Ai dos que fazem da Igreja de Deus palco para suas insanidades religiosas e antro de toda sordidez e apostasia."         

domingo, 6 de dezembro de 2009

ENTRE O SANTO E O PROFANO
















Os bastidores da política nacional estão em polvorosa. No mundo evangélico povoado por santos e charlatães não é diferente. Com a divulgação de gravações onde se podia claramente ver e ouvir atos de insanidade de pessoas que se dizem cristãs, recebendo altas somas de dinheiro, o angu parece que embolou de vez. Isto demonstra com clareza o grau de comprometimento pecaminoso de muitos crentes que enveredaram pelo mundo da política e abandonaram certos princípios da Palavra de Deus.

O que faz uma pessoa usar o nome de Deus diante de ilicitudes? Por que tais indivíduos agem como se nada estivesse errado? Descaramento? Insensatez? Insensibilidade espiritual ou simplesmente falta de temor ao Deus Santíssimo? O que pensar de tais pessoas que se dizem crentes, mas maculam de vergonha o seu testemunho? O que achar de evangélicos que de posse de cargos públicos usam-nos como canais de enriquecimento ilícito e outras façanhas sobremodo hediondas?

Todas estas coisas causam-nos repulsa e uma sensação de extrema vergonha e impotência. Diante de tantos casos de corrupção que afloram Brasil afora, como se não bastasse, mas uma vez somos brindados com outro caso; e, este, com um sério incremento, ou seja, o envolvimento e participação de evangélicos no esquema. Com direito a orações e imprecações em nome de Deus. Que vergonha!  Estamos perdendo o sentido de ser “sal e “luz” em mundo de trevas. Estamos nos tornando réprobos no tocante ao entendimento e néscios em nossas atitudes para com aqueles que esperam mais de nós enquanto Igreja. Jesus disse:



“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para ser lançado fora e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim resplandeça a vossa luz dinte dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai que está nos céus” ( Mt 513-16).

Estas comparações feitas pelo mestre revelam como deve ser o nosso caráter cristão neste mundo decaído, ou seja, devemos ser modelos de retidão e exemplos de um verdadeiro andar com Deus digno de ser imitado por aqueles que nos vêem.  Mas como ser modelos se a nossa conduta nos reprova? Como resplandecer luz diante dos homens se o nosso proceder está envolto por trevas e comprometimentos escusos?  Tal comportamento dúbio torna inútil o testemunho cristão bem como transforma em imprestáveis para as proficiências do Reino aqueles que vivem de forma ambivalente sua vida cristã. Vejamos o que nos diz o Comentário Bíblico Pentecostal:

“ O sal é valorizado por dois atributos principais: gosto e conservação. Não perde suas salinidade se é cloreto de sódio puro. Isto nos leva à sugestão do que Jesus quis dizer  quando disse com os discípulos se eles perdessem o caráter de sal. O sal não refinado extraído do mar Morto continha mistura de outros minerais. Deste sal em estado natural o cloreto de sódio poderia sofrer lixiviação em conseqüência da umidade, tornado-o imprestável. O ensino rabínico associava a metáfora do sal com sabedoria. Esta era a intenção de Jesus, visto que a palavra grega traduzida  por “nada mais presta” tem  “ tolo” ou “louco” como seu significado  radicular. É tolice ou loucura os discípulos perderem o caráter, já que assim eles são imprestáveis para o Reino e a Igreja, e colhem o desprezo de ambos”

Neste sentido todo aquele que tem atitudes profanas ou incoerentes com a verdade do Reino se torna imprestável para o mesmo. Viver no Reino implica em abandonar as obras infrutuosas das trevas e viver como filhos da luz. Quando não se vive desta maneira, por si só a contradição já está instalada. Não se pode viver ambiguamente na atmosfera do Reino. Exige-se, portanto, do crente a renúncia completa de todas as anuências ao presente sistema corrompido e as suas benesses. Sobre a ambigüidade comportamental no tocante ao usufruto das coisas do mundo Jesus assevera:

“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom” ( Mt 6.24).

João também declara:

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. Filhinhos, é já a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se têm feito anticristos, por onde conhecemos que é já a última hora” ( Jo 4.15-18).

E ainda Tiago Também afirma:


“Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4).

Advertências bíblicas não faltam para condenar o relacionamento estreito de uma pessoa que se diz cristã com o mundo. Se alguém teima em continuar esta relação promíscua com as trevas mais cedo ou mais tarde colherá os resultados de tal insensatez. Não podemos ignorar que Deus é longânimo, mas frustrar sua longanimidade é loucura. Paulo declara:

“Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6.7.8).


O pior de tudo é que muitos já não sentem mais a repreensão das Sagradas Escrituras em suas consciências. O nível de insensibilidade está tão avançado que tais indivíduos perderam completamente o temor para com as coisas de Deus. Só fato de se usar as escrituras e de fazer orações em nome de Deus para avalizar certos procedimentos antiéticos já é um sinal de avançada perda da sensibilidade espiritual. Contudo, resta-nos lembrar a todos estes que o julgamento está se aproximando. Deus retribuirá a cada um segundo as suas obras. Pedro declara que este julgamento começa pela Igreja. Vejamos:

“Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?” ( I Pe 4.17).

Todo este quadro que está se desenhando na atualidade terá repercussões drásticas naqueles que persistem em andar pelas sendas do engano e da corrupção deste mundo. Para estes, deixo o conselho do Senhor em Apocalipse:  

Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.5).


Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei” (Ap 3.3).





Soli Deo Gloria!











segunda-feira, 9 de novembro de 2009

MARIONETISMOS IDEOLÓGICOS

                 
       
                    marioneta21





                                    
Perdemos em algum momento o sentido da palavra Cristianismo. A igreja da atualidade, afastando-se de um modelo de fé centrado nas Escrituras e no testemunho apostólico adota cada vez mais expedientes nada salutares de vida cristã exemplar. A onda agora é seguir as extravagâncias ditadas por uma meia dúzia de indivíduos que a si mesmos se identificam como apóstolos, e, que, por supostamente possuir uma “unção nova”, vinda do alto, se revelam como os novos gurus espirituais do momento. As igrejas se tornaram um filão lucrativo. Cada vez mais afeitas aos novos tempos, conquistaram espaços midiáticos, construíram  impérios de poder econômico e amealharam fortunas usando a Bíblia como elemento canalizador de riquezas. A Eclésia do Século 21 é tudo, menos a comunidade dos chamados para fora do mundo. Pelo contrário, mancomunou-se com o mesmo e não tem vergonha de expor tal união abominável.


Os indivíduos neste intrincado labirinto de interesses e poder são apenas os peões mantenedores da engrenagem de manipulação e controle alimentada pelo fanatismo e ignorância das pessoas em busca de novas experiências espirituais, prosperidade e milagres. A palavra não tem mais peso para estes, o que vale é a palavra do líder que assume o papel de interlocutor entre Deus e os homens através de sua interpretação particular das Escrituras e revelação especial. Por meio de tais dotações, consegue persuadir os incautos a fazer vultosas doações para a instituição, sem falar dos dízimos e ofertas que são enfatizados à exaustão. Mamon nunca foi tão cultuado como em nosso templos da atualidade. Veja o que diz César Augusto D. Ramos em seu artigo “O legado da Democracia brasileira”
“Hoje, os condutos religiosos estão de tal modo confusos que as instituições viraram excelente meio de vida para seus operadores. Um sucesso! Os pastores tosquiam ovelhas à granel. A fé remove montanha”.
Indubitavelmente, tal asserção pode nos causar repulsa, mas é esta a realidade nua e crua do evangelicalismo hodierno. Nos tornamos amantes do bem-estar e de uma forma de evangelho que valoriza o ter em detrimento do ser. Os cultos de prosperidade são um exemplo óbvio deste fenômeno. Nestas reuniões a busca por uma benção material finaceira que alavanque a vida do indivíduo e o livre da miséria é mais importante do que o ensino sobre a obra salvífica  de Cristo na cruz e a necessidade de arrependimento para se entrar no céu. No entanto, tal ensino não encontra eco nas Escrituras e, nem tampouco nos ensinos de Jesus. Percebemos que a palavra segue na contramão de tais ensinamentos e não autoriza quem quer que seja a postulá-los. Paulo declara: 
Se alguém ensina outra doutrina e não concordacom as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucroDe fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele.Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores ( I Tim. 6.3-10).  
Veja bem o que diz a Palavra. Perceba como o ensino de Paulo no versículo supracitado vai de encontro aos postulados heréticos da teologia da prosperidade. Paulo argumenta que a mente de tais indivíduos é pervertida. Na verdade, tais homens vivem alienados das coisas espirituais porque olham para as Escrituras com uma visão meramente carnal, visando apenas a aquisição de valores temporais em detrimento do que é eterno. Infelizmente neste caminho de insensatez levam consigo multidões embaladas por seus falsos ensinos de perdição. O conselho de Paulo  neste caso é enfático:
“Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão.Combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado e de que fizeste a boa confissão perante muitas testemunhas” ( I Tm. 6.11,12).  
Os marionetismos ideológicos e maneirismos estratégicos usados pelos falsos mestres para manter a obediência de tais indivíduos já não nos são tão estranhos assim. Conhecemos muito bem suas técnicas de manipulação grupal e psicologização. Portanto, nos manifestamos com o instrumento poderoso da Palavra de Deus, a espada do Espírito (Ef 6.17), para combater o engano e despertar os que estão presos por ele. Paulo advertiu os seus discípulos sobre o perigo dos falsos mestres e da manipulação. Vejamos: 
“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” (Cl 2.8). 
O apóstolo dos gentios enfatiza a necessidade de vigilância e afastamento de tudo ou todo aquele que procure por meio do engano religioso e doutrinas demoníacas enredar os crentes. Os servos de Cristo devem estar atentos a estes pretensos ensinos, haja vista que os mesmos são perniciosos e destruidores. Analise o que afirmam Arrington e Stronstad no Comentário Bíblico Pentecostal, Ed. CPAD: 
[...]”Realmente, esta pode ter sido uma preocupação compreensível do apóstolo por algumas de suas igrejas; contudo, as exortações persistentes à firmeza, nesta carta, devem ter ser vistas sob o enfoque do problema particular que estava confrontando a igreja em Colossos, isto é, a presença de falsos mestres e ensinos ameaçando a estabilidade da comunidade da fé naquela cidade” [...]  “Em resumo, os falsos ensinos parecem ser nada além de palavras persuasivas.” [...] “ Os ensinos não somente são baseados na “tradição dos homens”; também são demoníacos.” [...] 
Note a clara preocupação de Paulo no tocante à falsa doutrina. Ele percebe a capacidade que a mesma tem de exercer poder de persuasão sobre alguns crentes. Esta mesma persuasão é perceptível no falso ensino ministrado nos dias de hoje. E o pior é que tal elemento persuasivo tem o poder de cativar as mentalidades à ideologia do sistema religioso que se arroga como dono da verdade. Perceba este fenômeno nas multidões que participam de tais movimentos. Vocês percebem algum questionamento da parte deles sobre a postura da denominação ou a conduta dos seus líderes? Lógico que não. Como peões do jogo de xadrez da ideologia religiosa da organização, eles apenas obedecem cegamente o que lhes é ditado. Se alguém é contrario a eles é rechaçado e tido como um subversivo da causa. Digno de excomunhão.
 Na marcha para Jesus 2009, realizada em São Paulo, e noticiada pela imprensa, as multidões manipuladas seguiam os seus hábeis manipuladores. Como macacos de auditório repetiam, unânimes, expressões de apoio aos seus líderes. Não havia nenhum posicionamento ético deles em relação ao episódio da prisão dos Hernandes com os dólares nos Estados Unidos. Não havia nenhuma menção às denuncias contra a IURD veiculadas pela imprensa. Todos simplesmente agiam como se nada tivesse acontecido. É preferível calar-se a atacar os intocáveis “ungidos”. Aliás, esta é uma postura comum de alguns que covardemente não se posicionam contra o erro, ainda que possam fazê-lo. Martin Luther King disse: 
 "O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons".


Soli Deo Glória! 





domingo, 8 de novembro de 2009

A VERDADE, O RELATIVISMO E O ANTI-CRISTO



O suicídio da verdade ocorre quando os homens por força de influências interiores ou por imposições ideológicas exteriores aceitam a mentira em detrimento de sua própria consciência. Se bem que nestes dias de relativismo declarado, difundido por intelectuais e universidades em todo mundo, a verdade tem sido fragmentada e fracionada a uma pequena e restrita visão de mundo particular. De acordo com essa vertente, a verdade não seria absoluta, mais uma colcha de retalhos ou um mosaico composto de várias verdades que formariam uma espécie de conjunto de verdades comungada pelos homens em diferentes culturas e lugares do planeta.


As universidades endossam essa teoria, como também doutrinam seus alunos no tocante a esse pensamento. Percebe-se neste bojo, obviamente, o pensamento pós-moderno contrário aos parâmetros doutrinários religiosos judaico-cristãos e o apelo a uma falsa idéia de que todas as religiões são boas e conduzem mesmo que de formas diferentes a “Deus”, não importa que deus seja este. O Sem. Elton Roney Carvalho, em seu artigo: “O crescimento do relativismo religioso”, declara:


A proposta de uma fé baseada em um comodismo pessoal, aceitação de sentimentos desencadeados da própria construção da personalidade e inclusão de formas de religião e visão de mundo equivalentemente diferente, está cada vez mais em alta na atualidade da religião mundial [...] A visão global de uma espiritualidade centrada em uma verdade absoluta é gradativamente mais incoerente no pensamento racional atual. Na verdade, o que mais observamos é um crescimento das formas de expressões religiosas, porém, decrescente na forma de expressar uma identidade religiosa única. Não falamos mais de uma revelação de religião para a humanidade, mais, uma humanidade com diversas formas de religião; não mais um caminho de religação do homem com a divindade, mas, várias possibilidades de "atalhos" para se chegar ao "patamar supremo", ou seja, a uma divindade [...]




As novas gerações estão sendo trabalhadas para aceitar os ideais da aldeia global e também a suposta e falaciosa aceitação das diferenças como parte do processo de inclusão das culturas, credos e diferentes formas de visão de mundo de acordo com os processos de globalização que pregam a união dos povos e a derrubada dos entraves existentes, sejam estes entraves culturais, políticos, ideológicos ou religiosos. Este processo de mudança radical e de aceitação de tais valores esta se acelerando mais rápido do que nós imaginamos. O nosso mundo está sendo preparado para a ascensão do “grande líder mundial” e o palco para a exibição de seu show já está sendo montado.


O relativismo cultural é apenas uma tentativa de domesticação das mentalidades, uma preparação ideológica bem urdida com o intento de neutralizar todas as resistências intelectuais, espirituais e morais que se opõem a sua consolidação efetiva como ideologia dominante. As instituições de ensino, os professores e os veículos de comunicação como formadores de opinião são importantes peões no processo de preparação do sistema a ser implantado no mundo. Assim como Jesus teve um precursor a preparar o seu caminho, não é de admirar que o Anti-Cristo também tenha os seus. E quem são estes? João Tomaz Parreira em seu artigo “Relativismo, Relativismos” nos mostra, vejamos:


“Não é por acaso que entre os antropólogos se defenda o relativismo cultural e os relativismos derivados, uma vez que o ser humano pretende colocar tudo ao mesmo nível, Deus, o homem, as culturas, a moral, a ética, tudo é igual, tudo se relaciona sem absolutos. Também que toda a conduta do Homem é boa em si mesma, natural e importante, em todos os contextos é o ser humano que impera. O relativismo é mesmo característico do agnosticismo no seu conjunto. A obediência a Deus não é uma pura convenção ética que pode mudar e adapatar-se às circunstâncias e normas vigentes na sociedade.”


O cientista Albert Einstein também se prestou a esse serviço com as seguintes declarações:


“Não existe essa verdade absoluta. A mesma paisagem apresenta diferentes aspectos a diferentes pessoas que a vêem de diferentes pontos de observação. É uma coisa para o pedestre, uma coisa totalmente diversa para o motorista e ainda outra coisa diferente para o aviador.Toda experiência é relativa a pessoa exposta a essa experiência particular.”


Se não existe verdade absoluta conforme postula Einstein, logo, todas as experiências e visões de mundo são aceitáveis como verdade. É exatamente nesta concepção que mora o perigo. Se eu tenho todas às verdades como aceitáveis e não apenas uma verdade absoluta, a verdade da Bíblia se torna apenas mais uma verdade entre todas as “verdades” existentes no mundo. Seguindo este pensamento, os postulados absolutos do Cristianismo passam a ser considerados apenas uma parte da verdade que compõe toda a verdade existente no mundo, e não a verdade propriamente dita. Esta asserção falaciosa difunde-se em nossos tempos e se configura como uma grave ameaça à fé, exigindo de todos nós, observadores da palavra como única verdade e fundamento, um posição aguerrida de combate ao erro. Não podemos ficar passíveis diante do quadro de manipulação intelectual perpetrado por aqueles que se consideram os donos da verdade ou também chamados formadores de opinião. Devemos entender que como cristãos fomos chamados a defender o Evangelho dos enganos e heresias que tem se levantado contra os fundamentos de nossa fé. Paulo declara:




“De modo que se tem tornado manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os demais, que é por Cristo que estou em prisões; também a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar sem temor a palavra de Deus. Verdade é que alguns pregam a Cristo até por inveja e contenda, mas outros o fazem de boa mente; estes por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho” ( Fp 1.13-16).




Cristãos esclarecidos e leitores da Bíblia devem discernir as evidências dos tempos finais que estão aumentado à medida que se aproxima o fiel retorno do Senhor Jesus Cristo para arrebatar a sua igreja. Temos o testemunho das Escrituras a nosso favor e a testificação do Espírito Santo em nosso íntimo que apontam para a realidade do cumprimento profético. O mundo clama por um líder global, por um homem capaz de unificar em um só governo todos os interesses mundiais de paz, prosperidade e justiça. Aproveitando-se deste anseio unânime e universal, o Diabo entrará em cena com o seu fantoche personificado na figura de um homem superdotado em todas as proficiências políticas e intelectuais. Um verdadeiro fenômeno que deixará a humanidade completamente a sua mercê e controle.


Recentemente nós assistimos coisa semelhante com Barack Obama. Ungido à popstar da política e incensado a salvador da pátria, o líder da maior potência do mundo deixou as nações embevecidas. Se foi assim com um líder humano, imagine com o anticristo que terá satanás como seu mentor e guia. A influência de Satanás sobre ele será decisiva para a sua ascensão. Podemos perceber já alguns lampejos deste desejo universal por um governante mundial através das manifestações políticas de unificação de derrubada de fronteiras, a criação de blocos econômicos, moeda única e frases que revelam e esse desejo latente no coração dos homens. Vejamos o que disse Einstein sobre o futuro da humanidade em entrevista concedida à folha da manhã em 04/03/1949:


Esta organização não pode ser abandonada à iniciativa dos governos: será alcançada quando os povos tiverem uma vontade firme e ativa, porque é renovação radical de todas as antiquadas tradições políticas. A compreensão e a vontade de resolver o problema estão-se generalizando. Acredito na influência de um individuo sobre outro e acredito no processo de seqüência e encadeamento entre os homens.”




Analise bem o excerto supracitado. Veja a frase em negrito: “renovação radical de todas as antiquadas tradições políticas” e “influência de um indivíduo sobre outro”. Perceba na primeira frase em negrito, que Einstein demonstra um certo descontentamento com as tradições políticas que ele caracteriza como antiquadas, exigindo uma renovação radical da mesmas. Como se dará isso, a não ser por um governo único, autoritário; que submeta todas as organizações de poder vigente em uma única instância regida por sua égide despótica. É isso que o anticristo fará. Ele será o indivíduo que influenciará outros indivíduos e o mundo inteiro com as suas mentiras e engodos de perdição. Veja o que Paulo declara II Tessalonicenses:


“Ninguém de modo algum vos engane; porque isto não sucederá sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdição, aquele que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é objeto de adoração, de sorte que se assenta no santuário de Deus, apresentando-se como Deus. Não vos lembrais de que eu vos dizia estas coisas quando ainda estava convosco? E agora vós sabeis o que o detém para que a seu próprio tempo seja revelado. Pois o mistério da iniqüidade já opera; somente há um que agora o detém até que seja posto fora; e então será revelado esse iníquo, a quem o Senhor Jesus matará como o sopro de sua boca e destruirá com a manifestação da sua vinda; a esse iníquo cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás com todo o poder e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para serem salvos. E por isso Deus lhes envia a operação do erro, para que creiam na mentira; para que sejam julgados todos os que não creram na verdade, antes tiveram prazer na injustiça (IITs 2.3-12).”


Em apocalipse também lemos:



“E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como dragão. Também exercia toda a autoridade da primeira besta na sua presença; e fazia que a terra e os que nela habitavam adorassem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada. E operava grandes sinais, de maneira que fazia até descer fogo do céu à terra, à vista dos homens; e, por meio dos sinais que lhe foi permitido fazer na presença da besta, enganava os que habitavam sobre a terra e lhes dizia que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. Foi-lhe concedido também dar fôlego à imagem da besta, para que a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis” ( Ap. 13.11-18).




Veja também o que nos diz Dave Hunt em seu artigo “O futuro governo mundial”


“A idéia de um governo mundial está em circulação há muito tempo. A novidade hoje é o fato de que quase todo mundo está chegando à mesma conclusão e, no desespero do momento, milhões de pessoas estão fazendo algo a respeito [...]. Como H. G. Wells previu, a “conspiração” agora se tornou um movimento evidente que envolve centenas de milhões de “crentes”. A maioria desses “conspiradores declarados”, como Wells profetizou, tem em mente uma unidade mundial baseada mais no relacionamento interpessoal do que propriamente num governo, como querem os internacionalistas. A maior demonstração de que isso já é totalmente possível são as redes formadas por milhares de grupos de cidadãos comuns trabalhando em conjunto, no mundo inteiro, no novo e poderoso movimento pela paz. Isso também parece ter sido previsto por Wells, que escreveu: “O que estamos procurando alcançar é a síntese, e esse esforço comunal é a aventura da humanidade”. Alguma coisa importante está tomando forma – um imenso e crescente movimento popular cujo caráter é mais religioso do que político, embora não no sentido comum da palavra. É uma nova espiritualidade, um misticismo grande demais para ser confinado nos limites estreitos de qualquer religião.”




Mais cedo ou mais tarde, o mundo todo estará envolvido neste quadro profético. O que estamos assistindo atualmente é apenas o ensaio para que os dias mais terríveis de toda história humana sobre a terra se desenrolem. A atual aspiração por um governo único e o desejo de unidade mundial são os primeiros indícios deste fato. Não podemos também negar que a atuação do espírito do erro já é uma realidade flagrante em nosso tempo e em muitas igrejas. O afastamento dos padrões doutrinários e o quadro de letargia espiritual reinante evocam a idéia de que estamos na última hora, ou seja, no final desta presente dispensação. Maranata! Ora,vem Senhor Jesus!




Soli Deo Glória!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Desejo ver meu Rei - Feliciano Amaral

Milagreiros, Milagres e Retété




Recentemente passei em frente a uma das muitas igrejas do famigerado “apóstolo milagreiro” Valdomiro Santiago. Logo na entrada, próximo à porta, havia um grande cartaz colorido com os horários das reuniões e o título das campanhas realizadas durante a semana. O banner continha letras garrafais bem realçadas e uma imagem grande do “apóstolo” sorrindo, usado como chamariz para atrair os fiéis a seus cultos.


Como sempre, o que é enfatizado nestas reuniões é o milagre, o alívio dos males que afligem as pessoas, a prosperidade e o bem-estar. Aliada à imagem do “apóstolo”, que já ganhou notoriedade através dos seus programas em várias emissoras de televisão, o cartaz serve como eficaz estratégia de marketing visual para divulgar os dotes miraculosos do milagreiro.


Essa igreja adota o mesmo expediente de outras tantas igrejas neo-pentecostais já conhecidas. O uso de amuletos ou símbolos usados como referenciais de fé e a exploração das carências e necessidades do povo. Para comprovar isso pude ouvir, com tristeza em meu coração, a veiculação da seguinte propaganda através de um carro de som alugado pela Igreja Mundial que rodava pelos bairros de minha cidade proclamando: “Venham receber a toalhinha ungida pelos obreiros e a água abençoada no monte”. O pior é que as pessoas acreditam nisso e lotam tais reuniões.


Tal discurso parece tão hipnotizador que até mesmo crentes de igrejas conhecidas nossas que ensinam a sã doutrina são levados a tais movimentos, muitos dos quais sem o conhecimento ou anuência dos seus pastores. Dia desses encontrei um irmão conhecido meu, da Assembléia de Deus, que abandonou a sua velha igreja e adotou a Igreja mundial como a sua nova “casa espiritual”. Está procurando milagres, que segundo ele não mais são vistos na sua antiga igreja. Ledo engano.


Assim como a IURD (Igreja Universal do Reino de Deus), a Igreja mundial adota o mesmo discurso em seus trabalhos. Oferece-se o alívio imediato para todos os problemas, sejam financeiros ou espirituais. Adotam uma linguagem agressiva, muitas vezes destituída de senso bíblico, atribuindo todas as mazelas dos indivíduos a demônios ou a maldições latentes nos mesmos, os quais são considerados as causas do sofrimento e do insucesso na vida. Tudo isso com o apoio de um maciço e poderoso aparato midiático.


Com tais ensinos e estratégias ardilosas esses movimentos arrebanham multidões, que em busca de soluções imediatas e mágicas para os seus males afluem a tais reuniões, tornando-se presas fáceis de espertalhões e charlatães que se aproveitam da credulidade alheia para se locupletar e expandir os seus impérios.


Infelizmente nós vivemos em uma época em que a bíblia não é levada em consideração. O que é pregado por esses indivíduos é aceito sem quaisquer ponderações. Percebe-se que não existe qualquer criticidade na maioria das pessoas que afluem a essas aglomerações. Daí tornarem-se objetos de manipulação nas mãos de hábeis prestidigitadores da fé.


Outro aspecto negativo perceptível no povo evangélico de nossos dias é a busca de experiências místicas. Não se contentam com a palavra de Deus. Querem poder, experiências transcendentais e outras sensações extraordinárias que os elevem ao nível metafísico. É exatamente aí que mora o perigo. Uma vez em busca destas coisas, caem nas malhas dos lobos travestidos de pastores que os usam como massa de manobra para engordar suas contas bancárias e expandir seus negócios milionários.


Nesta onda de modismos surgem até mesmo neologismos que são assimilados pela galera do “movimento” e passam a fazer parte do seu jargão cotidiano. Um exemplo disso é a palavra retété ou retreté. É o que tenho ouvido. Nestas duas formas. Tal termo é aplicado ao movimento pentecostal. Diz respeito às pirotecnias típicas e evoluções características das vigílias e cultos onde sapateiam,dançam, rodopiam, profetizam, entregam revelações, e outras coisas do gênero. As pessoas que participam destes movimentos são conhecidas como a turma do retété de Jeová.


Para estes, se você não se enquadrar nesse perfil, é considerado crente de segunda classe e tradicional. Pra fazer parte da turma do retété tem que ter fogo no pé, dizem. Tudo isso tem o seu ponto nevrálgico no afastamento doutrinário. O abandono dos princípios elementares norteadores da fé cristã produziram um pseudo-evangelho baseado em experiências místicas e não na solidez da doutrina e ensinos apostólicos. No seu bojo, tais afastamentos produziram indivíduos espiritualmente doentes e desequilibrados no tocante ao verdadeiro sentido do Evangelho. Veja o que o Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho declara em seu artigo “ A saúde doutrinária  e espiritual da Igreja” :




 “A ausência de boa doutrina produz enfermidades nas igrejas. Há igrejas enfermas. E pastores idem. Por se desprezar a simplicidade do evangelho, surgem esquisitices, multiplicidade de seitas e igrejas de livres atiradores. Isto também se vê no escasso impacto que causamos no mundo, e nos problemas morais que se sucedem um após outro. A beligerância entre grupos e pessoas lutando por espaço e por clientela mostra uma espiritualidade deficiente. Muitos grupos não têm doutrina nem espiritualidade. A ausência de doutrina não causou espiritualidade. Não a obstou nem a sua ausência produziu. Há igrejas e pastores não saudáveis.”


Muitos são os ministérios que estão surgindo atualmente. Muitos dos quais estão apenas imitando o modelo doentio de Evangelho que tem suas raízes no movimento de prosperidade, quebras de maldição, cura interior, psicologização, etc. Todas estas manifestações já conhecidas nossas e, portanto, perigosas à sã doutrina são o carro-chefe de muitos líderes que se inspiram em outros líderes mentirosos para propagar o erro. O apóstolo Paulo assevera:


“ORA, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele, que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto. Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, o qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2 Ts 2.1-4).




Precisamos nos precaver de todo o ensino contrário à palavra que muitas vezes é imposto com uma roupagem de inovação, mas não passa da velha mentira satânica camuflada de uma nova roupagem que serve de engodo aos incautos crentes preguiçosos da leitura bíblica. Tais ensinos heréticos precisam ser rechaçados e não tolerados. Porque levam ao tropeço na fé e à perdição. Que Deus guarde nossas igrejas do fermento de iniqüidade, isto é, a falsa doutrina e o falso ensino que contaminam e causam danos à fé.


Soli Deo Gloria! 




ADMIRÁVEL MUNDO LOUCO

O conhecimento cresceu assustadoramente, sobretudo, no início do Século XX com o avanço de novas tecnologias que mergulharam a nossa sociedade em um “admirável mundo novo”de realizações. Na atualidade convivemos com inovações nunca sonhadas por nossos antepassados e com a parafernália de equipamentos cada vez mais sofisticados e confusos em sua operacionalidade. A cada instante ficamos boquiabertos com as novas descobertas da Ciência e, também, com as incertezas acerca do futuro que revoluteiam em nossa mente causando-nos certo grau de preocupação.

As perguntas são suscitadas e os questionamentos pertinentes que emergem desta problemática nos conduz a uma reflexão mais detida sobre o final que nos levará tais avanços científicos. Será que assistiremos o enredo daqueles filmes de ficção cientifica apocalípticos que retratam o extermínio da humanidade por um vírus mutante ou uma hecatombe nuclear que dará a luz a indivíduos geneticamente modificados e destituídos de racionalidade? Será que haverá sobreviventes a esta catástrofe caso ela venha a se tornar um realidade?

O que esperar do futuro? Como cristão vivo com a idéia fundamentada em meu coração de que nem uma hecatombe nuclear e nem tampouco a difusão de um vírus mutante ou bactéria incontrolável darão fim a esta civilização humana já caótica. Mas, sim, a manifestação do Dia do Senhor e a gloriosa aparição de nosso grande Deus e salvador Jesus Cristo para inaugurar uma nova era de paz e justiça eternais. Embora os últimos dias tenham levantado indagações sobre o fim dos tempos, o que estamos assistindo é apenas o teatro das manifestações do cumprimento profético e a constatação do que a bíblia de antemão já nos alertava. Por isso não nos inquietamos com o mais novo espetáculo de insanidade e da ignorância em tentar encontrar a “partícula de Deus”, ou seja, o bóson de Higgs, estrutura que estaria presente na formação do universo e responsável pelo surgimento da vida no universo a partir do Big Bang.

Será que o Big Bang de fato existiu? Por que é mais fácil atribuir ao acaso a existência do cosmos a admitir que foi obra de um Criador. Por que perder tanto tempo com experimentos bilionários com aceleradores de partículas e outras pesquisas que visam apenas tentar destruir o óbvio do Criacionismo, do que gastar todo este investimento para alimentar os famintos, vestir os descamisados, ajudar os menos favorecidos, diminuir as desigualdades sociais, descobrir novos medicamentos para a cura das moléstias; e, assim promover o bem-estar social e a paz entre as nações? Pensando em tudo isso eu só penso em uma palavra do salmista: “ Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles” ( Sl 2.4)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

RÉQUIEM SOB OS CÉUS





Aquele cheiro nauseante impregnava o ar
miasmas fétidos de almas mortas jazendo
pelas sendas dos caminhos
Podia ver a dor nos olhos deles e ouvir o som
fúnebre de seus corações
qual réquiem sob os céus

A noite se estendia entre sons e estrondos altissonantes
Os gritos da impiedade ressoam e os tambores cheios de sangue
guardam o tombar de outros guerreiros

Sórdida sina esta dos homens sem Deus
Todos loucos, desvairados em sádica revolta contra si mesmos
Nesta trágica cena de mórbidos lampejos
Observo silente o desfecho da refrega

Oh! Não sou daqui, sou apenas poeta
Profeta de sonhos e de liças
Num recanto de sonhos e de dores
No mundo sou apenas viajor

Não queiram persistir nesta senda
ou sereis todos de igual modo destruídos
pelos tambores do ódio e da guerra
Dos quais ferozmente já ouço os ruídos

Ante o sol pus a minha tenda
e ao brilho da lua encenei meu lidar
Qual será o último poema deste mundo
em triste cantar?

Sou apenas poeta e um aprendiz nas veredas do orbe
perseguindo a cidade celeste
Além das dores e desprazeres daqui.

domingo, 18 de outubro de 2009

O que aconteceria se o Irã obtivesse armas nucleares






Rubin, diretor do Global Research in International Affair e editor do Middle East Review of International Affairs, traçou seis possibilidades que seriam inevitáveis caso o Irã finalize seu programa nuclear - juntamente com a tecnologia de mísseis de longo alcance. Vamos a elas:


1) Com armas nucleares, o Irã tornará impossível uma proteção de interesses dos países Ocidentais no Oriente Médio. Todos os países estariam intimidados a agir de forma contrária aos desejos iranianos, já que haveria a ameaça do uso dessas armas nucleares por parte do governo de Teerã;


2) Com armas nucleares, o Irã poderá intimidar os países Árabes a rejeitarem alianças estabelecidas – ou a serem estabelecidas – com países Ocidentais. Isto significa o fim de uma possível paz entre árabes e israelenses. Os países árabes poderão ainda temer uma cooperação com os Estados Unidos na resistência da expansão do bloco Sírio-iraniano;


3) Com armas nucleares, o Irã poderá liderar uma propagação de grupos radicais islâmico e incrementar o seu recrutamento. Com centenas de milhares de muçulmanos juntando-se a tais grupos, a existência de cada regime árabe estaria comprometida; o terrorismo e a instabilidade regional aumentariam assustadoramente;


4) Um grande número de muçulmanos que vivem no Ocidente poderiam, da mesma forma, juntar-se a esses grupos radicais islâmicos. E o terrorismo poderia, mais uma vez, tornar-se uma ameaça por todo o Ocidente;


5) O preço do petróleo numa região instável tende a subir. E armas nucleares dariam mais poder ao Irã de controlá-lo, além de impor preços ainda mais altos;
6) A instabilidade política na região poderia estimular conflitos nucleares entre um ou mais países do Oriente Médio, além da possibilidade dessas armas cairem nas mãos de grupos terroristas.


Em suma, ainda que haja pouca possibilidade de que o Irã seja audaz o bastante para um ataque contra Israel com as novas armas nucleares que estarão à disposição em breve (segundo especialistas, com 7 mil centrífugas trabalhando 24 horas por dia, em até 60 o Irã já poderia produzir as primeiras armas nucleares) é importante considerar estes outros problemas de instabilidade política que poderão ser causados com o incremento do poder iraniano no Oriente Médio através de armas nucleares


Íntegra do texto (em inglês) de Rubin, aqui!




Fonte: www.diogochiuso.com

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Bíblia da caça ao tesouro





“Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20:35).


“E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só do pão viverá o homem, mas de toda a Palavra de Deus” (Lc 4:4).


Faz parte dos anais da tradição decorrente da Reforma religiosa na Europa o respeito pela autoridade e integridade das Escrituras. “Sola Scriptura” ficou como um dos poucos fundamentos indiscutíveis do movimento de restauração espiritual do Cristianismo, iniciado pelo alemão Martinho Lutero, no século XVI e depois consolidado por Calvino.


O evangelicalismo, que sucedeu historicamente ao movimento protestante ou reformado, manteve a tocha acesa deste princípio, porventura ainda com mais assertividade e compromisso do que nunca.


O pentecostalismo, que atravessou o século passado numa dinâmica de crescimento global explosivo, nunca deixou cair o cuidado pela integridade do texto bíblico, independentemente das suas interpretações. Mas o neopentecostalismo tem vindo a dar sinais de querer anular este velho princípio que norteou gerações sucessivas de cristãos em todo mundo, no último meio milénio. Como? Ao promover uma abordagem às Escrituras cada vez mais irreverente, isto é, embrulhando-a num pacote “comercial” que desvirtua a essência e a totalidade da Palavra Revelada.


Longe do abnegado espírito missionário das Sociedades Bíblicas em todo o mundo, alguns líderes neopentecostais estão a promover edições especiais do livro sagrado dos cristãos, de acordo com as suas doutrinas.
Bem sei que por enquanto são só comentários, anotações e auxiliares de leitura, mas já falta pouco para vermos o próprio texto bíblico “adaptado” às doutrinas neopentecostais, à boa maneira dos russelistas ou, quem sabe, que integrem novas revelações, como as famosas tabuinhas de ouro dos mórmons.


Assim têm surgido as bíblias disto e daquilo, para todos os gostos. Mas não me refiro a edições como a Bíblia da Mulher, Bíblia Teenager, Bíblia do Ministro, Bíblias de Estudo e outras do género, pois normalmente não são mais do que adequações da apresentação (formato, capa, tamanho de letra, destaques, mapas, tabelas, etc.) com vista a públicos definidos.


Refiro-me a uma outra coisa, que se reveste de contornos de gravidade, e que entra no campo da manipulação e do abuso da boa fé das pessoas, tendo em conta a sua ignorância. Um dos últimos exemplos disto é a Bíblia da “Batalha espiritual e vitória financeira”, recheada de comentários altamente controversos (para não dizer pior) de Morris Cerullo, cuja propaganda afirma “Creia na palavra do Profeta de Deus”. Assim mesmo. O importante já não é crer na Palavra de Deus, mas na palavra de um homem que se intitula “Profeta de Deus” (com P maiúsculo, sim!). A Palavra de Deus foi substituída pela palavra do homem!…


As pessoas são desafiadas, não a comprar uma Bíblia, mas desta forma pouco honesta, e mais própria de uma campanha publicitária de electrodomésticos: “Faça a sua oferta voluntária de 900 reais (cerca de 350 euros) e ganhe a bíblia de estudo tal”. Porquê 900 reais? Por um puro delírio numerológico (a justificação é estarmos em 2009!), que daria para rir se não fosse triste. É preciso descaramento… Afirma Pedro: “(…) nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana (…)” (1 Pd 1:20-21).


Só falta dizer que aquele exemplar da Bíblia é melhor do que um outro qualquer, adquirido numa livraria cristã, porque tem as anotações do pregador tal, e portanto será mais abençoada, mais poderosa, mais Palavra, em suma, funciona melhor.


São por demais evidentes os laivos de simonia nesta manobra (At 9:9-25). Actos dos Apóstolos conta-nos de Simão, o mágico, que ofereceu dinheiro aos apóstolos para também impor as mãos e as pessoas receberem o Espírito Santo, com a evidência das línguas estranhas.


Neste produto em particular, Cerullo chega a prometer, num dos comentários, uma “unção financeira especial”: “É hora de Deus acabar com a escravidão das dívidas e da pobreza no meio do seu povo!”, uma vez que “pobreza é escravidão”. Mas o Apóstolo Pedro diz: “Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição” (2 Pd 2:1).

Como alguém disse, por esta ordem de ideias podemos dizer que Jesus era escravo, pois “não tinha onde reclinar a cabeça” e os cristãos de Roma seriam igualmente escravos, pois viviam em catacumbas.


Sugere-se assim que, utilizando aquela edição da Bíblia e as suas orientações dadas nas notas e comentários, a pessoa alcançará vitória financeira, como que por magia. Mas nada de ensinar mordomia cristã, princípios bíblicos de gestão financeira ou uma vida de obediência e fidelidade a Deus.
Oferece-se assim este mundo e o outro em troca de 350,00 €, mas o facto é que a própria Bíblia ensina não ser Deus quem oferece o mundo em troca de adoração, mas sim o diabo (Mt 4:9).


Esta manipulação e estas negociatas com a Palavra são chocantes para quem ama e respeita a Bíblia e a reconhece como Revelação de Deus, porque configura um mercantilismo enganador e intolerável em qualquer líder cristão que se preze.


Estou convicto de que, se Jesus voltasse agora cá abaixo faria com estes “vendilhões do templo” o mesmo que fez com os outros, há dois mil anos, no átrio do Templo de Jerusalém. Corria com eles. Violentamente.


Fonte: Blog Ovelha Perdida

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

As sete maiores descobertas do século vinte



As sete maiores descobertas do século vinte, segundo Carlos Fiolhais:


1- A tectónica de placas (1915), porque Wegener nos fez perceber que habitamos um planeta que não só se move no espaço como tem superfícies que se movem. Regiões que hoje são frias já estiveram nos trópicos!


2- A teoria da relatividade geral (1916) porque constitui o triunfo do intelecto humano sobre o Universo: com Einstein ficámos a saber que a matéria e energia moldavam o espaço e o tempo.

3- A teoria do Big Bang (1927), que decorre da teoria da relatividade geral mas que tem sido confirmada pela observação, porque é consolador saber que o Universo teve uma origem: a eternidade, a existir, é só para a frente…


4- A teoria quântica (1926) de Bohr, Heisenberg, Schroedinger e outros, porque nos permitiu compreender as moléculas, o átomo e o pequeno coração do átomo, isto é, a matéria de que são feitas todas as coisas (incluindo nós próprios).


5- A estrutura do DNA (1953), decifrada por Watson e Crick, porque com ela começamos a ter acesso aos segredos mais íntimos da vida. Esse conhecimento já nos permite hoje viver mais e melhor.


6- A genética aplicada à sociedade (1964), porque Hamilton, ao explicar biologicamente comportamentos sociais como o altruísmo, prestou aquele que foi talvez a maior achega ao darwinismo depois de Darwin.


7- A decifração do genoma humano (primeiro anúncio de resultados em 2000), porque se tratou de uma bem sucedida grande colaboração internacional que promete grandes avanços na saúde. O futuro já começou!


(De Rerum Natura)


Fonte: Blog Ovelha Perdida

domingo, 4 de outubro de 2009

OS IDIOTAS ÚTEIS DO SISTEMA



Os crentes de hoje parecem conformados com toda sorte de esquisitices e baboseiras que são vociferadas de muitos púlpitos como se fossem “verdades divinas” enviadas diretamente do trono do Altíssimo. Sem qualquer preocupação sobre o teor destas “verdades”, se estas encontram ou não respaldo bíblico-teológico, cristãos assimilam os jargões de tais líderes ou pregadores disseminando tais revelações e falsos ensinos deliberadamente, contaminando assim outros com o fermento do engano e da apostasia.



Se alguém fala ou pensa diferente de tais ensinos e procura abrir os olhos dos incautos através da palavra, demonstrando o que é verdadeiro;tais indivíduos hipnotizados pelo sistema e marionetizados pela mentira e engano dos seus líderes taxam essa pessoa de reacionária ou de polemista, afastando-se da mesma, considerando-a perigosa e criadora de casos.



Podemos comparar essas pessoas insensíveis à verdade e controladas pelos ensinos enganosos dos falsos mestres da igreja atual como os verdadeiros “idiotas úteis” do sistema, tomando aqui emprestadas as palavras do maquiavélico líder russo Stalin, que usava esta expressão para os que acreditavam nas suas mentiras e disseminavam a sua ideologia comunista canhestra. Veja o que diz Fontova:






“Stalin chamava de “idiotas úteis” aos tolos que acreditavam e repetiam as mentiras sobre o sucesso do comunismo na URSS. Obviamente, esses idiotas não moravam na URSS, talvez por isso tivessem tanta facilidade em elogiá-lo”.



No que diz respeito ao mundo evangélico, o que ocorre é algo quase parecido. Neste caso, os “idiotas úteis” são as membresias das igrejas ludibriadas por farsantes e charlatães que sob o pretexto de uma falsa piedade, manipulam estas massas com o simples objetivo de se locupletarem e, desta forma se perpetuar no poder às expensas dos dízimos e ofertas dos pobres coitados e desinformados crentes que deixaram de ler as suas bíblias.



Embora o comportamento de tais líderes seja notório e as denúncias contra os mesmos flagrantes, com até mesmo representações na justiça, o que é fato inegável. Prefere-se acreditar que os mesmos são vitimas de perseguição religiosa ou ideológica. Quanta ingenuidade!



Enquanto os nossos queridos irmãozinhos não abrirem o olho contra esses mal intencionados “obreiros da injustiça”, tornando-se bereianos, tais incontinências morais e éticas serão praticadas em nome do Senhor e do Evangelho.



Quanta falta faz o conhecimento das Escrituras Sagradas! Se a bíblia fosse lida e vivida de modo prático, todos estes equívocos que vemos em nossas igrejas hoje seriam destruídos ante o escrutínio da verdade. A falta de criticidade e de análise do conteúdo pregado e ensinado na atualidade por líderes cristãos de todas as correntes do Cristianismo, tem aberto a porta para o surgimento de modismos e ventos de doutrina sem precedentes na história do evangelicalismo mundial. Tal ascensão do erro em nossos indica plenamente o que Paulo declara em II Tessalonicenses 2.7:



“Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém; então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda. Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo o engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos. É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem credito à mentira”.






Os acontecimentos de nosso tempo e todas as manifestações perceptíveis em nosso meio cristão, apontam para a realidade do cumprimento do quadro profético descrito por Paulo nos versículos acima. O retrato da insensibilidade no tocante à verdade bíblica autêntica e o abandono a passos bem largos da doutrina apostólica revelam o quanto o “mistério da iniqüidade” já está em plena operação e aumentará na medida em que se aproxima a nossa redenção.



Para alguns, ainda nos resta vociferar em tom judicioso que se arrependam do seu caminho de insensatez no que diz respeito a mentira que abraçam como verdade. Precisamos nos apiedar destes, como diz Judas:



“E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida; salvai-os arrebatando-os do fogo” (Jd 22,23).



É por esta razão que convém continuar atacando a mentira e todo o comportamento contrário à sã doutrina. Sempre tendo em mente dissuadir os que estão no erro e permitir que adotem um pensamento bibliocêntrico, desenvolvendo nos mesmos criticidade e tino espiritual para avaliar o que é certo ou errado segundo as Escrituras. Contudo, sabemos que devemos assim proceder com espírito de mansidão e amor para com os nossos irmãos que estão nas garras de lobos vorazes travestidos de ovelhas. Lembrando sempre que somente o Espírito Santo pode convencer do erro aqueles que já estão enredados por ele.



Nossa luta, portanto, embora seja uma luta espiritual, posto que é travada contra as influências do erro que tem como seu mentor e arquiteto, o próprio Diabo. Por sua vez constitui-se uma batalha no plano das idéias, do pensamento. Daí a importância de estarmos preparados com todos os argumentos bíblicos necessários, tendo em vista resgatar estas almas preciosas.



Embora o estrago na seara do mestre perpetuado pelas raposas já seja quase irreversível, uma vez que desembocará num estado de apostasia cada vez maior, que é um sintoma do fim dos tempos, e desta presente dispensação; Resta, portanto, nos mantermos impávidos, empunhando sempre a espada do Espírito até que a trombeta ressoe e o rebanho do Senhor esteja são e salvo em seu aprisco eternal.



Para terminar deixo este pensamento para a reflexão de todos os que lerem este artigo:



“O mal está feito, senhores, mas não o aumentemos cada vez mais; ainda é tempo de emendar a mão.” — José Bonifácio de Andrada e Silva



Soli Deo glória