Por Geovani F. dos Santos
“Tenho
vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos
e recordar as palavras do Senhor, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do
que receber. E, havendo dito isso, pôs-se de joelhos e orou com todos eles” (Atos
dos Apóstolos 20.35).
Esta
passagem revela o verdadeiro espírito e propósito do coração do apóstolo Paulo
em servir e se mostrar solidário aos santos. Depois de sair de Antioquia e passar
pelas
regiões da Galácia e da Frígia, chegou a Mileto, de onde convocou os presbíteros
da Igreja de Éfeso para lhes dar instruções (At 20.17-38). De acordo com o Dicionário John Davis, Mileto
localizava-se no litoral da Iônia, cerca de 66 quilômetros e meio ao sul de
Éfeso, próximo aos limites da Cária. Nela havia um suntuoso templo dedicado ao
deus grego Apolo e foi pátria dos filósofos Tales e, supõe-se também de
Demócrito. Segundo o Comentário Bíblico Pentecostal, Paulo não foi pessoalmente
a Éfeso devido à incerteza sobre a saída
do navio. Preferiu esperar os líderes ali mesmo.
Ao
chegarem, Paulo expõe-lhes um discurso caloroso, uma espécie de defesa de seu
apostolado e de suas condutas enquanto esteve com eles no decurso de seu
trabalho missionário. O apóstolo usa a frase: “ Vós bem sabeis” (At 20.18), quando se dirige aos homens porque
todos eles sabiam do denodo do seu coração em fazer a obra do Mestre e lhe eram
testemunhas dos seus sacrifícios em nome do avanço do Evangelho em toda a Ásia,
sobretudo, quando esteve entre eles, em Éfeso, por três anos consecutivos
ensinando-os e preparando-os para o exercício do ministério afim de que
pudessem sucedê-lo posteriormente.
Paulo
revela que não mediu esforços para empreender o seu trabalho missionário e
expõe todo o seu sentimento ao declarar que fez isso com “muita humildade e com muitas lágrimas no rosto e tentações” (At
20.19). O intuito de tal discurso é obviamente
aguçar nos corações dos líderes a percepção de que o Evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo é uma tarefa que exige profunda renúncia e disposição para se
suportar perseguições e sofrimentos por amor a sua causa. O apóstolo coloca-se como
exemplo a ser seguido e como um modelo de pertinácia em se cumprir a vontade de
Deus sem se importar com as consequências advindas deste ato. Obviamente tem em
mente as agruras enfrentadas em sua jornada na região e as perseguições
sofridas dos judaizantes e dos pagãos que se viram prejudicados por sua
proclamação e ensino das Escrituras. À medida que muitos preferiam o Evangelho às
práticas ritualísticas judaicas e ao culto pagão, era inevitável que não
viessem retaliações.
Um
exemplo disso foi o que aconteceu na primeira viagem missionária quando
entraram em uma sinagoga em Icônio (At 14.1), quando depois da exposição das
Escrituras e devido a repercussão do ensino nos corações, com muitas conversões,
os judeus se levantaram contra eles. Assim diz o texto sagrado: “E aconteceu que, em Icônio, entraram juntos
em uma sinagoga dos judeus e falaram de tal maneira, que creu uma grande
multidão, não só de judeus, mas também de gregos. Mas os judeus incrédulos
incitaram e irritaram, contra os irmãos, o ânimo dos gentios” (At 14.1,2). Estas perseguições eram recorrentes
na vida do apóstolo e se tornaram para ele motivo de regozijo em Cristo. Fora
chamado para sofrer por Ele (At 9.15,16). Veja uma série de outros textos que
mostram os perigos que espreitavam a vida do apóstolo Paulo continuamente
durante o seu trabalho missionário:
1. Perigo
de Assassinato: “ E falava ousadamente no nome de Jesus.
Falava e disputava também contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo” (At
9.29).
2.
Expulsão da cidade: “Mas
os judeus incitaram algumas mulheres religiosas e honestas, e os principais da
cidade, e levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé, e os lançaram fora dos
seus limites” (At 13.50).
3. Insultos
e Apedrejamentos: “ E havendo um motim, tanto dos judeus
como dos gentios com os seus principais, para os insultarem e apedrejarem” [...]
“Sobrevieram uns judeus de Antioquia e de Icônio, que, tendo convencido a multidão,
apedrejaram a Paulo e o arrastaram para fora da cidade, cuidando que estava
morto” (At 14. 5,19).
4. Açoites:
“E a multidão se levantou unida
contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoita-los com
varas” (At 16.22) [...]
“ Recebi dos judeus cinco quarentenas de
açoites dos judeus” (2 Co 11.24).
5. Condução
aos Tribunais: “Mas, sendo Gálio procônsul da Acaia,
levantaram-se os judeus concordemente contra Paulo e o levaram ao tribunal”. (At 18.12).
6. Fúria
da Multidão: “porque a multidão do povo o seguia
clamando: mata-o” (At 21.36).
7. Ameaças:
“
E ouviram-no até esta palavra e levantaram a voz, dizendo: Tira da terra um tal
homem, porque não convém que viva” (At 22.22).
8. Linchamento
público: “E, havendo grande dissensão, o tribuno
temendo que Paulo fosse despedaçado por eles, mandou descer a soldadesca,
para que o tirassem do meio deles e o levassem para a fortaleza” (At 23.10).
9.
Prisões: “ Pelo que sofro trabalhos
e até prisões, como um malfeitor, mas a palavra de Deus não está presa” (2 Tm 2.9)
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