Por Geovani F. dos Santos
Quando o brilho da Igreja se transmuta em trevas perde-se a sua verdadeira essência apostólica |
O Senhor é um Deus de eterna justiça
e bondade, todavia, momento ou outro, os homens parecem ignorar o poder do seu
julgamento e sua punição aos rebeldes de dura cerviz. Nos dias atuais
procura-se com veemência enfatizar a ideia de um Deus de amor em detrimento de
sua severidade. Por vezes, em muitos púlpitos, são pregadas mensagens afáveis
de teor antropocêntrico, embasadas
em textos seletos, minunciosamente escolhidos com o claro intuito de não ferir susceptibilidades
alheias. Afinal de contas, o que importa é a igreja cheia e a burra de dinheiro
também.
A mensagem judiciosa que clama ao coração e a
mente do pecador para que se arrependa dos seus maus caminhos deu lugar a um
discurso melífluo e tendencioso de apelo emocional, cuja única finalidade é
afagar e inflar egos, nada mais. O vergonhoso caminho da igreja denúncia o seu próprio
caminho de engano e apostasia, uma vez que abraçou o espírito do erro, que
grassa em nosso tempo irrefreavelmente, tornou-se cauterizada em sua percepção
do certo e do errado. Uma constatação lamentável para aquela que deveria primar
em defender a verdade apostólica.
O conselho que deve nortear a
nossa conduta e caminhar nestes dias de trevas é: permanecer nas Escrituras e
procurar, com discernimento, avaliar tudo o que está sendo pregado ou ensinado,
para que, de modo crítico e analítico, possa-se ter a real percepção se o que
está sendo ministrado é verdadeira Palavra de DEUS e não apenas circunlóquios humanos
despropositados e inúteis. Sigamos o exemplo dos crentes de Bereia: “Ora,
estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom
grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas
eram assim” (Atos 17:11).
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