Por Geovani F.dos Santos
As estribeiras morais da sociedade há muito já desceram pelo ralo. Nós estamos vivendo dias que mais parecem surreais de todos os pontos de vista. A anormalidade tomou conta deste século estranho e já estamos nos sentindo como peixes fora d'água. Quem diria que as coisas recrudesceriam assim tão rapidamente e descambariam para o quadro alienado e alienante de nossos dias?
Muitas igrejas e pastores
vivem como se estivessem em um transe hipnótico. Seu torpor e letargia no
tocante a assuntos basilares da fé são flagrantes. As instituições ditas
cristãs se tornaram um antro de bizarrices e desvios doutrinários sem
precedentes. Muitos dos que adentram à igreja nesta nova conjuntura inaugurada
pelo homem, ficam presos às mesmas idiossincrasias e modismos reprováveis vistos
em seus líderes. A verdadeira e salutar doutrina do Evangelho de Cristo está
sendo substituída por um evangelho social, cujo discurso politicamente correto
evita o confronto e busca descaradamente as vias ecumênicas abomináveis de
diálogo interreligioso.
É comum, agora, vermos "evangélicos" de mãos dadas com budistas, xintoístas, espíritas, islâmicos, xamãs, bruxas, umbandistas, candomblezeiros, gurus e outras figurinhas horripilantes deste caldeirão de
vaidades e interesses satânicos.Onde nós vamos para com tudo isso?Resposta:Em apostasia ampla e escancarada contra Deus.
Talvez venha o dia em que
não possamos mais usar este espaço ou mesmo nossas igrejas. Assim como os
cristãos do segundo século, voltaremos às igreja-casa dos dias de Paulo ou
mesmo às "covas e cavernas" como nos menciona o livro
de Hebreus (Hb 11.38).
Seja como for o nosso
testemunho cristão não pode ser maculado. A voz dos santos ecoará até o
martírio, não foi assim ao longo dos séculos? Deus sempre guardará uma
remanescente fiel a despeito de todo o quadro de apostasia reinante. Quando a
atmosfera ficar realmente irrespirável e não houver mais a possibilidade de aqui
estarmos como Igreja do Cordeiro, santa e imaculada, com certeza a trombeta
soará!
Soli Deo Gloria!