domingo, 16 de abril de 2017

UM MUNDO EM SUSPENSE

Por Geovani F. dos Santos



O mundo está de olho no louco ditador norte-coreano Kim Jong Un e em suas ameaças de retaliar um possível ataque dos Estados Unidos. Já faz tempo que o regime norte-coreano tira o sono dos falcões de Washington, mas o que parece, o jogo de Pyongyang é pura retórica sensacionalista para impressionar a assistência mundial ou mesmo melindrar um possível confronto com o poderio militar americano. Embora não se possa prever se os norte-coreanos detém ou não artefatos nucleares capazes de alcançar a costa dos Estados Unidos, o fato é que as cartas  “estão sobre a mesa” e, se, não houver bom-senso dos norte-coreanos em parar o seu projeto atômico, a coisa pode degringolar para um conflito armado de amplas repercussões na península coreana.

De todos os lados se observa pedidos de cautela. China e Rússia já se manifestaram pedindo uma saída diplomática para crise. Resta saber se Trump terá bom-senso e consciência política necessária para continuar suportando as bravatas do megalomaníaco e histriônico líder norte-coreano. O tempo dirá.


O Republicano presidente americano, Donald Trump, já demonstrou   que está ávido por apertar os botões. Provou isso ao ordenar um ataque com Tomahawks ao regime de Assad  na Síria e também pelo lançamento da “mother of all bombs “  ( Moab) sobre os insurgentes talibãs do Afeganistão.  Esses dois ataques seriam apenas um recado, uma espécie de ultimato de que Washington não está fora do páreo, mas inteiramente atento ao movimento das peças do tabuleiro geopolítico mundial. O discurso de America first deve ter ficado para depois...

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