Por Geovani F. dos Santos
O mundo está de olho no louco
ditador norte-coreano Kim Jong Un e em suas ameaças de retaliar um possível
ataque dos Estados Unidos. Já faz tempo que o regime norte-coreano tira o sono dos
falcões de Washington, mas o que parece, o jogo de Pyongyang é pura retórica
sensacionalista para impressionar a assistência mundial ou mesmo melindrar um
possível confronto com o poderio militar americano. Embora não se possa prever
se os norte-coreanos detém ou não artefatos nucleares capazes de alcançar a
costa dos Estados Unidos, o fato é que as cartas “estão sobre a mesa” e, se, não houver
bom-senso dos norte-coreanos em parar o seu projeto atômico, a coisa pode degringolar
para um conflito armado de amplas repercussões na península coreana.
De todos os lados se observa pedidos
de cautela. China e Rússia já se manifestaram pedindo uma saída diplomática para
crise. Resta saber se Trump terá bom-senso e consciência política necessária
para continuar suportando as bravatas do megalomaníaco e histriônico líder
norte-coreano. O tempo dirá.
O Republicano presidente americano,
Donald Trump, já demonstrou que está ávido por apertar os botões. Provou
isso ao ordenar um ataque com Tomahawks ao regime de Assad na Síria e também pelo lançamento da “mother of all bombs “ ( Moab) sobre os insurgentes talibãs do Afeganistão.
Esses dois ataques seriam apenas um
recado, uma espécie de ultimato de que Washington não está fora do páreo, mas
inteiramente atento ao movimento das peças do tabuleiro geopolítico mundial. O
discurso de America first deve ter
ficado para depois...
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