Por Geovani F. dos Santos
Kim Jong Un ameaça os Estados Unidos com um ataque nuclear devastador caso sofra uma agressão americana. |
Todos
os dias as manchetes que nos saltam aos olhos nos jornais e programas
televisivos mostram aos homens que não existe nada a se comemorar ou uma luz no
fim do túnel, diante do quadro soturno que se desenha em nosso mundo. A humanidade
expecta terror e horror, duas palavras que se tornaram comuns no cotidiano dos
habitantes deste planeta. O Senhor Jesus Cristo deixou bem claro que os últimos
dias seriam dias tenebrosos e, toda a terra, sofreria os efeitos dramáticos do
desenrolar escatológico que se desdobraria até o seu clímax com a volta do
Senhor em poder e glória para pôr fim ao império do mal. Destes dias falou o
Cristo, vejamos:
“No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado quando se aproximaram dele os seus discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vida e da consumação do século. E, ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares” (Mateus 24 3-7).
Lucas acrescenta em seu
Evangelho de que:
“haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lucas 21. 26) .
. Misseis intercontinentais norte-coreanos seriam capazes de devastar costa dos Estados Unidos |
Em todas estas palavras se pode
destacar que os “últimos dias” serão marcados por uma onda de acontecimentos
sem precedente e, que, tais acontecimentos, indubitavelmente, afetarão as
sociedades globais. Pode-se, portanto, inferir do texto em apreço que os tempos
finais serão também marcados por conflitos, atritos belicosos entre as nações
da terra, que trarão medo e receios mundiais em larga escala. Ao nos depararmos
com as palavras de Jesus tanto em Mateus como em Lucas, podemos de fato
constatar o seu pleno cumprimento em nossos dias, quando assistimos o aumento
da corrida armamentista entre os atores geopolíticos e a eminência de um
confronto entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte. A Bíblia já de antemão descortina o presente e
o futuro dos homens e é evidente de que estamos diante da plena manifestação da
profecia bíblica diante de nossos olhos.
Neste exato momento em que escrevo
estas palavras, tenho diante de mim duas matérias publicadas no jornal O Globo
e na Folha de São Paulo que dizem o seguinte em palavras garrafais: “China tenta
apaziguar ânimos” e “China
diz que ‘tempestade’ se aproxima de península Coreana”. Pelo teor das manchetes é perceptível que
as coisas não estão bem e, que, se a diplomacia falhar, os resultados não serão
os melhores. Parece que a paciência de Washington com Kim Jong Un se esgotou e Trump já deixou
claro que as cartas estão sobre a mesa e um ataque americano, caso este insista em seu
programa nuclear é iminente. A china, principal interlocutor entre Washington e
Pyongyang luta para que uma saída pacífica seja alcançada sem a necessidade de
um confronto bélico, todavia, o ditador norte-coreano Kim Jong Un insiste nas provocações e ameaças, inclusive com um novo
teste atômico, programado para ser realizado no 105° aniversário de seu avô Kim
Il Sung. Vejamos a o que diz o “O Globo”:
“Aliada do Regime norte-coreano e pressionada pelos Estados Unidos, com quem ensaia uma aproximação comercial, a china, mergulhou na difícil tarefa de conter os ânimos entre os dois países, cada vez mais acirrados por ameaças de ataques mútuos que levaram ao temor de uma guerra. Preocupado, o chanceler chinês, Wang Yi, advertiu Pyongyang e Washington a evitarem provocações que tornem a situação “irreversível” e incontrolável, dizendo que “nuvens de tempestade” pairam sobre a região. O governo norte-coreano, no entanto, pareceu não dar ouvidos ao apelo e prometeu “devastar os Estados Unidos impiedosamente” caso navios da Marinha americana enviados à Península coreana tomem medidas consideradas agressivas” [1]
As virulentas ameaças apresentadas
por ambos os lados demonstram uma disposição perigosa de mergulhar o mundo num
conflito armado de consequências inimagináveis. Se Pyongyang está blefando ou
se tem mesmo condições de rechaçar um ataque americano ainda é uma incógnita. Todavia,
as conversações prosseguem temendo o pior, na tentativa de se evitar uma
hecatombe e a morte de milhares de vidas. Seja como for, sabemos que Deus tem o
controle de todas as coisas e que tem um propósito bem definido em todos os
acontecimentos que se desenrolam no mundo. Chegará a hora em que o Senhor se manifestará e porá fim a marcha aguerrida do homens,
inaugurando o seu Reino de paz e Justiça sob a égide de seu Messias: O Senhor
Jesus Cristo.
[1] CHINA tenta apaziguar
ânimos. O Globo, Rio de Janeiro, 15 de abr. 2017. Mundo, p.23.
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