segunda-feira, 17 de abril de 2017

OBEDIENTES, FIÉIS E ESPERANÇOSOS NA PALAVRA



Por Geovani F. dos Santos




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Os profetas falavam em nome de Deus e faziam vaticínios.
Quem não crê nas profecias bíblicas pode atribuir os acontecimentos atuais a casualidades sem importância, produto de fenômenos incontroláveis da natureza, ações humanas inconsequentes ou propositais ou a resultante de decisões erradas que geram a tragédia, as guerras e o caos perceptível no mundo.  Para estes incrédulos ou agnósticos, as razões sempre serão terrenas, explicáveis dentro de uma lógica materialista. Nunca aceitarão o embasamento espiritual, teológico, de que a anomalia reinante no planeta faz parte de um conjunto de fatos que as Escrituras já de antemão deixaram registradas em forma de predições, as quais, uma a uma vão se encaixando, como um grande quebra-cabeças, até que cheguem ao seu ápice ou cumprimento total segundo a vontade do Altíssimo.

O mundo em que vivemos é o palco onde os vaticínios foram feitos em tempos imemoriais por homens chamados por Deus para o ofício de profetas, convocados para falar às nações, reinos e monarcas, o que Deus lhes havia ordenado falar e deixar registrado para a posteridade. Portanto, tudo o que foi escrito e registrado, foi segundo o decreto de Deus permitido para que os que tivessem acessos a tais informações estivessem cientes das palavras do Senhor em qualquer tempo, e se precavessem em viver segundo a vontade de Deus afim de que não sofram os seus juízos. O apóstolo Paulo escrevendo aos crentes de Roma declara: “ Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Romanos 15.4). 

Somos ensinados e advertidos pela palavra de Deus para não sermos condenados com mundo. Somos conduzidos pelas Escrituras a viver uma vida de esperança e confiança na vontade do Eterno. Em que pesem os acontecimentos da atualidade e a obtusidade de nosso tempo. Não podemos andar em desespero ou mesmo aflitos com as conjunturas globais negativas. Fomos chamados a viver por fé, portanto, não estaremos espavoridos diante de ameaças belicosas ou crises econômicas que grassem sobre as nações, porque os nossos olhos estão fitos n’Ele. “Olhando firmemente para o autor e consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra de Deus” (Hebreus 12.2).

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Mártires do Coliseu
O conselho do escritor da Carta aos Hebreus foi dirigido a uma igreja que necessitava ser corroborada na fé, tendo vista permanecerem firmes em Jesus não importando o custo de tal escolha. A carta foi escrita antes da destruição de Jerusalém pelas legiões romanas de Tito, portanto, podemos supor quão difíceis eram estes dias em que estes irmãos viveram. Solapados por todos os lados por perseguições. Sendo obrigados andar escondidos muitas vezes para não serem conduzidos à presença das autoridades e condenados à morte. Muitos destes irmãos tiveram os seus bens espoliados e serviram de espetáculo ao mundo. Contudo, foram instados por Deus através de seu Espírito Santo a perseverarem até a morte por amor a Jesus, pois amaram a sua Palavra de forma incontestável e confiaram nela de todo o coração.

A mesma fé e a mesma motivação deve ser a mesma. Não podemos nos afastar do exemplo destes amados do passado. A vida deles nos espelha a sermos como eles foram. A lhes seguir a mesma fé e determinação santa em andar com o Senhor levando sobre si mesmos o seu estigma e vitupério sem jamais se envergonharem disso. Continuam, portanto, falando a nossa geração e nos admoestando a manter a fé inabalável no Deus que fez os céus e um dia julgará este mundo por meio de Cristo.Se temos esta certeza, de que importam os rumores de conflitos e guerras que nos rodeiam. Os nossos anelos estão além, na mui eternal morada dos justos, a santa Jerusalém de Deus, que Paulo chama de “nossa mãe” (Gálatas 4.26) e a Carta aos Hebreus de “cidade do Deus vivo”  ( Hebreus 12.22). Tendo isso em mente jamais seremos abalados ou andaremos hesitantes, mas em redobrada fé permaneceremos como o salmista que disse: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia. Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares. Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; não se abalará. Deus a ajudará, já ao romper da manhã” (Salmos 46.1-5)

  

            

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