quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

UM EVANGELHO DIFERENTE


Por Geovani F. dos Santos


O Evangelho como o conhecemos foi substituído por um outro evangelho cujos fins não são nada gloriosos. Inventaram uma nova religião cristã baseada na busca do que é temporal. Essa nova religião adota os expedientes capitalistas de lucro e procurar imitar o liberalismo relativista de nosso tempo. Os pastores se tornaram astros midiáticos e os cantores, que antes eram apenas louvadores despretensiosos, foram transformados em popstars do concorrido mundo fonográfico Gospel, que amealha milhões de reais ou dólares mundo afora - tornando-se a galinha dos ovos de ouro dos grandes empresários seculares.





As canções cantadas por muitos destes “levitas” podem ser até bonitas, mas não são espirituais. Compare as letras destes hits com as letras do passado e se perceberá a pobreza de seu conteúdo. Enquanto no passado, o objetivo dos compositores era puramente louvar a Deus sem quaisquer interesses financeiros, uma vez que a musica era composta para o louvor devocional; no presente, salvo raras exceções, o alvo maior é conquistar status e fama, bem como os royalties que tal atividade propicia.


É um acinte à Fé vermos cantores cobrando somas astronômicas para cantar em igrejas. Tais indivíduos são como mascates andando de ministério em ministério em busca de remuneração. Fazem da igreja do Senhor um negócio lucrativo para alavancá-los a uma posição econômica que trabalhando não conseguiriam assim tão rápido. Muitos destes “astros” são tão arrogantes e jactanciosos, que fazem exigências das mais estapafúrdias, tais como: limusines, hotéis de luxo, viagens de avião em 1a classe e outras bizarrices que destoam da discrição e modéstia própria dos santos.


Deveríamos nos precaver de tais modernos negociantes da fé fechando-lhes às portas de nossas igrejas e demonstrando repúdio aos seus modos de vida mundanos e reprováveis. O Evangelho é o poder de Deus ( Rm 1.16), não uma escada para que torpe-gananciosos se locupletem!  


Soli Deo Gloria!

JOGUINHOS DE PODER

Por Geovani F.dos Santos


Já estão loteando as prefeituras com ‘carguinhos’ comissionados. Estes senhores, muitos dos quais figurinhas conhecidas das cidades, se refestelarão com o dinheiro público sem o mínimo recato. Inclui-se neste balaio de gatos: comerciantes, pastores, empresários e outros seres das mais distintas castas destas cidades. Todos afeitos às mamatas do poder, sequiosos das benesses públicas e famintos das vantagens pecuniárias que tais cargos conferem.





É vergonhoso em alguns casos, que certos indivíduos participem deste processo. Muitos deles sem qualquer competência ou cabedal administrativo, serão apenas títeres ou paus-mandados de seus alcaides.  Noutros casos, por questão moral e ética, certas pessoas não deveriam sequer estar contados entre os "tais", como é o caso de pastores.


Talvez tenham esquecido ou fazem ouvidos moucos para a declaração exortativa do apóstolo Paulo que diz: "Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra" (II Tm 2.4). Infelizmente o poder é hipnótico e as prerrogativas de se ocupar temporariamente uma posição de destaque nos governos municipais, estaduais e federais, são tentadoras. Neste afã muitos venderiam suas próprias almas ao diabo sem quaisquer comedimentos ou ponderações. É o caso dos pastores que revoluteiam nos bastidores do poder como abutres em busca de carniça ou como hienas a procura de carcaças. Todos muito rapaces, esquivos, descarados, hipócritas, mercenários, cobiçosos de torpe ganância, cujo deus é o seu próprio ventre. Fazem a vontade do “deus deste século” consciente ou inconscientemente. Não tem discernimento ou sequer “desconfiômetro” para atentar para o fato de que religiosos não deveriam estar envolvidos nos “joguinhos de poder secular”, pois a sua missão transcende esta órbita terrena cheia de vaidades e interesses escusos. 


Eu citei a Segunda Epístola de Paulo a Timóteo 2.4 de propósito porque ela revela que todo aquele que está envolvido com o Evangelho de Cristo, nunca deveria fazer concessões mundanas.     Jesus disse: “Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus” ( Lc 9.62).  Todo aquele que dizendo estar em Cristo demonstra ambivalência comportamental ou “coxea entre dois pensamentos” ( I Rs 18.21), não pode de modo algum considerar-se apto  ou mesmo representá-lo. É um lástima contemplarmos de maneira flagrante tais coisas. Causa-me repulsa e aversão tal conduta reprovável e indigna de alguém que se diz “pastor”.


Estou assaz enfadado com as tergiversações destes líderes “cristãos”, dos seus expedientes escorregadios e de suas manobras maquiavélicas de manipulação das massas em nome de Deus. Uma grande maioria destes, está longe do ideário deixado por Cristo como legado e distante do modelo de vida despojado que se via nos apóstolos de nosso Senhor. Eles amam os cifrões como quem deseja comida; como rufiões de Mamon fazem do seu rebanho negócio lucrativo, sem a mínima displicência. 


Soli Deo Gloria!

domingo, 3 de fevereiro de 2013

MURDOCK DE NOVO? NÃOOOOOOOOOO! PARTE II


Por Geovani Santos e Alberto Couto Filho


A cizânia já foi semeada nos campos do Senhor há muito tempo, o mal está feito. Estes "thieves" são amantes dos cifrões, serviçais do engano e asseclas de Mamom. Seu desvio flagrante é notório e inconteste, seus rastros de perdição são indeléveis.




Seus corações estão cheios de "covetousness", suas almas sorveram da poção soporífera de Balaão e se tornaram pregadores do entorpecimento espiritual.
Estava ponderando sobre a seguinte questão: não é a igreja uma entidade sem fins lucrativos? Como, pois, é uma instituição que ostenta tanto poder aquisitivo nas mãos de umas poucas pessoas - seus pretensos administradores?
A Forbes tocou o dedo na ferida ao revelar as fortunas dos "pastores " ou, diga-se de passagem "wolves of the multitudes" que em sua torpe ganância engordaram suas contas bancárias, criaram impérios e, sobretudo, ergueram um exército de fiéis zumbificados e subservientes que seguem a risca o bordão de uma antiga brincadeira de criança que dizia: " O que o mestre mandar, faremos todos! " 
Desse modo, como que em transe hipnótico, amealharam pela via da credulidade cega, os subsídios necessários para a construção de seus mega-templos faraônicos  e salomônicos, implementando com tal tática seus maquiavélicos planos de poder em todos os sentidos. A máxima proverbial e descarada deles é, permitam- me a paráfrase : "Não acumuleis tesouros nos céus , mas depositai-os na minha conta".
Com essa cantilena sórdida e imoral se permitem a luxos impensáveis à grande maioria de seus fiéis, muitos dos quais vivendo à custa de um parco salário mínimo. Tudo isso "tenho contemplado debaixo do sol", usando aqui a antiga frase de Eclesiastes. Tudo e mais um pouco! 
Infelizmente muitos já se acostumaram a esta normose religiosa que por sinonímia faz de pastores um símbolo de extorsão e estelionato espiritual, um lamentável estereótipo cunhado pelas intemperanças e excessos de nossos líderes cegos pelo ouro dos tolos ou seria dos bobos?
O Silas há muito se desviou da pureza doutrinária. As suas atitudes intempestivas bem como seu comportamento antipático, destoam do padrão digno dos verdadeiros homens de Deus, cuja vida deve ser pautada no comedimento e na mansidão. Soma-se a isso tudo, o seu envolvimento com o mestre da prestidigitação, Morris Cerullo, e o mago-mor nas técnicas alquimistas de transformação de fé em ouro, Mike Murdock. 
O Midas em questão, notabilizado por Malafaia, como um dos homens "mais sábios da atualidade" deixaria Salomão no chinelo. Quantos superlativos supérfluos a um simples mortal fadado ao ocaso como qualquer um de nós! Eles esqueceram que tudo o que é elevado demais entre os homens soa como abominação ao Senhor. 
Está mesma jactância foi visível em Satanás, perceptível em Nabucodonosor e flagrante em Herodes. E qual foi mesmo o fim deles? O primeiro foi expulso do céu, o segundo foi comer grama como um quadrúpede e o terceiro foi comida de bichos como todos nós já sabemos.
Apesar de todos esses exemplos bíblicos os homens persistem em sua contumácia e arrogância contra os céus.  Estão tão enebriados por tais encantos e futilidades que há muito se esqueceram de trilhar o caminho do bem. O prêmio do engano de Balaão é replicado e os tropeços são tão normais que o claudicar se tornou virtude louvável. 
Quantos infelizes se tornaram presas destes lobos e foram destruídos por sua sanha e loucura desenfreada. Mentes foram obscurecidas e verdades foram distorcidas no afã de se reunir rebanhos para a rapinagem. Vivemos a era da lobificaçao. Uma época marcada por homens frívolos no exercício do pastorado e por rebanhos marionetizados por uma hipnose retórica e sedutora, que atrai multidões ao mesmo abismo de vaidade. Triste, não é irmão Alberto!?
É triste sim, irmão Giovani.
E o que diz a Bíblia?
“Os seus príncipes (Malafaia, Macedo, Valdomiro, RR Soares, Valnície Milhoens, etc) no meio dela (igreja não purificada) são como lobos que arrebatam a presa para derramarem o sangue e ganharem lucro desonesto” (Ez 22:27).
“Os seus profetas (Murdock, Morris, Monroe, etc) lhes encobre isto com cal, enganam o povo com visões falsas e adivinhações mentirosas. Dizem: Assim diz o Soberano, o Senhor, quando o Senhor não falou” (Ez 22:28)
Então:
“Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, *mas por dentro, eles são como lobos devoradores que exploram suas congregações por dinheiro* (Mt 7:15)

bjnewlife.org – The new life mission
…*But inwardly, they are like ravenous wolves who exploit their congregations for their Money*


Este texto é o resultado de comentários feitos por mim no conceituado Blog do irmão Alberto Couto Filho, e transformado em postagem pelo editor do mesmo. 

OS QUE DEVEM MORRER


Por Mauro Santayna


(HD) - A ciência prolonga a vida dos homens; a economia liberal recomenda que morram a tempo de salvar os orçamentos. O Ministro das Finanças do Japão, Taso Aro, deu um conselho aos idosos: tratem logo de morrer, a fim de resolver o problema da previdência social.




             Este é um dos paradoxos da vida moderna. Estamos vivendo mais, e, é claro, com menos saúde nos anos finais da existência. Mas, nem por isso, temos que ser levados à morte. Para resolver esse e outros desajustes da vida moderna, teríamos que partir para outra forma de sociedade, e substituir a razão do “êxito” e da riqueza pela ética da solidariedade.  

             Ocorre que nem era necessário que esse senhor Taso Aro – que, em outra ocasião, ofereceu o Japão como território seguro para os judeus ricos do mundo inteiro – expusesse essa apologia da morte. A civilização de nosso tempo, baseada no egoísmo, com a economia servidora dos lucros e dos ricos, e, sobretudo, dos banqueiros, é, em si mesma, suicida.

            É claro que, ao convidar os velhos japoneses a que morram, Aro não se refere aos milionários e multimilionários de seu país. Esses dispensam, no dispendioso custeio de sua longevidade, os recursos da Previdência Social e dos serviços oficiais de saúde de seu país. Todos eles têm a sua velhice assegurada pelos infindáveis rendimentos de seu patrimônio.

          Os que devem morrer são os outros, os que passaram a vida inteira trabalhando para o enriquecimento das grandes empresas japonesas e multinacionais. Na mentalidade dos poderosos e dos políticos ao seu serviço, os homens não passam de máquinas, que só devem ser mantidos enquanto produzem, de acordo com os manuais de desempenho ótimo. Aso, em outra ocasião, disse que os idosos são senis, e que devem, eles mesmos, de cuidar de sua saúde.

           Não podemos, no entanto, ver esse desatino apenas no comportamento do ministro japonês, nem em alguns de seus colegas, que têm espantado o mundo com declarações estapafúrdias. O nível intelectual e ético dos dirigentes do mundo moderno vem decaindo velozmente nas últimas décadas. Não há mistério nisso. Os verdadeiros donos do mundo sabem escolher seus serviçais e coloca-los no comando dos estados nacionais.

         São eles, que, mediante o Clube de Bieldeberg e outros centros internacionais desse mesmo poder, decidem como estabelecer suas feitorias em todos os continentes, promovendo a ascensão dos melhores vassalos, aos quais premiam, não só com o governo, mas, também, com as sobras de seu banquete, em que são servidos, além do caviar e do champanhe, o petróleo e os minérios, as concessões  ferroviárias e nos modernos e mais rendosos negócios, como os das telecomunicações.

           A civilização que conhecemos tem seus dias contados, se não escapar desses cem tiranos que se revezam no domínio do mundo.