sexta-feira, 14 de setembro de 2018

TEMPOS SURREAIS


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Por Geovani F. dos Santos



Parei para pensar um pouco nos acontecimentos do cotidiano e, diante dos fatos, fiquei um tanto atônito com a realidade descortinada. Que  ao meu ver parece surreal. Penso  que a crueza de nosso tempo tem deixado os homens um tanto insensíveis, todavia, isso não deveria ser a regra. Não podemos nos desumanizar. A essência de bondade, misericórdia, compaixão, solidariedade e alteridade não pode ser esquecida, caso contrário, nos brutalizaremos em tamanho grau  que a hecatombe de nossa espécie se acelerará. Diante do mal e da ameaça do mesmo, não podemos baixar a nossa guarda. Tampouco devemos ser coniventes com o ilícito, como se o "fazer errado" fosse algo aceitável em determinada conjuntura. 

Quem pensa desta forma está fadado à própria ruína, haja vista que os pilares de nossa civilização baseiam-se no ideário cristão de amor ao próximo. O contrário disso conduz à barbárie, ao genocídio e à dizimação completas. Mas qual seria a razão de tamanho embrutecimento? Poder-se-ia elencar inúmeras razões, no entanto, fica evidente que é o descaso para com o sagrado a mãe de todas as iniquidades. Quando se tira Deus do seu verdadeiro lugar e entroniza-se no trono do coração uma ideologia ou qualquer outro ideário que não se coaduna com a sua vontade está se escancarando o caminho para que o mal em sua maior acepção se aposse das almas. 

É o vazio existencial resultante do divórcio de Deus que conduz homens para a perdição. Negar a verdade apresentada pelas Escrituras e autoproclamar-se independente do criador é  maior de todas as blasfêmias,  punível  com uma eternidade no lago de fogo. Quando penso nestas palavras me vêm à mente às palavras de Cristo quando diz: "Sem mim nada podeis fazer" (João 15.5). Esse versículo nos chama atenção para a exclusividade de Cristo no tocante à salvação e também ao êxito de nossas empreitadas neste mundo. Sem Cristo como nos declara Werner de Boor: "Não há pessoas salvas e plenificadas de vida divina para a eternidade". E, se, não há pessoas plenificadas e completas em Deus, depreende-se que reina um vazio profundo que, por vezes, é preenchido com prazeres paliativos, como gozos transitórios e com distrações fugazes os quais ampliam ainda mais o sentimento de frustração do individuo, uma vez que toda ânsia ou aspiração humanas só podem ser preenchidas em Deus.

O apóstolo Paulo declara que a humanidade está sob a queda e sob a queda vive sob uma "miséria frustrante" (matalaiotes). Tudo no mundo, portanto, leva invariavelmente, as marcas do pecado de Adão e Eva, nossos primeiros pais no Éden. Todo mal no mundo reside nesta verdade e quanto mais se ignora o fato e não se resolve o problema do pecado e da ausência do controle de Deus no coração, mas se avança para o caos irremediável. Portanto, fica evidente que tudo o que vemos no mundo é uma clara e incisiva declaração de que os homens nunca conseguirão cousa alguma se permanecerem em seu caminho de rebelião contra os céus. As consequências desta semeadura tola já estão sendo colhidas agora e recrudescerão repercutindo na eternidade. É uma cousa a se pensar e decidir-se logo por Cristo. "Entra em acordo depressa com teu adversário, enquanto estás com ele a caminho do tribunal, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, o juiz te entregue ao carcereiro, e te joguem na cadeia. Com toda a certeza afirmo que de maneira alguma sairás dali, enquanto não pagares o último centavo" ( Mateus 5.25,26 -Bíblia King James).                       

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