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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

O CÉU PODE SER SEU




Por Geovani F. dos Santos



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Hoje pela manhã, enquanto caminhava pela rua próximo à minha casa, passei por uma senhora que empurrava um carrinho de bebê e era acompanhada por uma garotinha falante, que, naquele momento olhava para o céu. A mãe conversava com a menina e, em dado momento, também olhou para a abóbada celeste admirando-a por sua beleza. Na verdade, o dia estava esplêndido e radioso, um verdadeiro céu de brigadeiro!  Em um breve instante, a criança, talvez encantada pela visão telúrica que estava diante dela, exclamou: “O céu é meu! ”


Aquelas palavras aparentemente inocentes da criança extasiada pela magnitude dos céus e proferidas de forma pueril me fizeram refletir sobre algumas verdades que revolutearam em minha mente naquele momento estanque. A primeira coisa que me veio a memória foi o hino 346 da Harpa Cristã   intitulado “É meu o Céu” que diz:


Que alegria agora, é meu o céu,
Pois Jesus rasgou o sagrado véu;
A condenação não mais temerei,
E meu Redentor sempre louvarei.
Lá no céu eu descansarei
Com Jesus, o nosso Rei;
Vem a Deus, ó pecador,
Pois no céu te espera com amor.


Este hino clássico da Harpa Cristã encerra todo o significado da fala daquela criança, pois aponta para o fato de que o céu é um lugar real, que pode ser meu e teu se confiarmos na obra redentora de Jesus na cruz do Calvário e, se, de todo coração, aceitarmos a “Palavra da Cruz” como único caminho para o arrependimento e, por conseguinte, para a vida eterna. Paulo declarou:


“Mas o que ela diz? “A palavra está bem próxima de ti, na tua boca e no teu coração”, ou seja, a palavra da fé que estamos pregando:Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor, e creres em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo! Porque com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação” (Romanos 10.8-10).


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Paulo, neste trecho deixa bem clarificado que crer na obra redentora de Cristo é a única salvaguarda para sermos de fato libertos do pecado e, em decorrência disso, nos tornarmos aptos pela Graça, através dos méritos sacrificiais de Cristo, a entrar nos céus. O céu só será nosso se assim o fizermos, caso contrário estaremos para sempre banidos do mesmo. Portanto, é necessário que creia como uma criança com toda a simplicidade e deixemos de lado todos os preconceitos e pressuposições errôneas que porventura estejam obstruindo a nossa crença. Isso pode parecer um despropósito ou mesmo um desatino, mas é a única forma que a Bíblia nos apresenta. Jesus disse:


“Com toda a certeza vos afirmo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus. Portanto, todo aquele que se tornar humilde, como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus” (Mateus 18. 3,4).


William Barclay em seu comentário Bíblico de Mateus fala sobre três características distintivas que convertem as crianças em símbolos dos cidadãos que herdarão os céus. Vejamos:


(1) Primeiro e sobretudo, está a qualidade que é a chave de toda a passagem: sua humildade. O menino não sente vontade de fazer-se notar; antes quer desaparecer no anonimato. Não procura a preeminência, prefere permanecer na escuridão. Só abandona sua modéstia instintiva quando cresce e começa a penetrar no mundo competitivo, com sua luta feroz pelas recompensas e os postos importantes.

(2) temos a dependência do menino. Para o menino, o estado de dependência é um estado perfeitamente natural. Nunca pensa que deve enfrentar a vida sozinho e em seu próprio benefício. Sente-se muito satisfeito em sua dependência absoluta daqueles que o querem e se preocupam com ele. Se os homens aceitassem o fato de sua dependência de Deus sua vida se veria enriquecida por um novo poder e uma nova paz.

(3) vemos a confiança do menino. O menino é instintivamente dependente, e na mesma forma confia em que seus pais satisfarão suas necessidades. Quando somos meninos não podemos comprar nossa própria comida ou manter nosso lar, ou comprar a roupa; mas jamais duvidamos de que seremos alimentados e vestidos, de que sempre teremos refúgio, calor e conforto quando voltarmos para casa. Quando somos meninos empreendemos uma viagem sem nos passar pela cabeça pagar a passagem e sem ter ideia a respeito de como chegar à meta, mas jamais imaginamos duvidar de que nossos pais nos farão chegar aonde queremos.


Humildade e dependência são virtudes imprescindíveis que devem ser encontradas naqueles que aspiram os céus. As crianças em si trazem estas virtudes e, portanto, são postas como um padrão modelar para todos os que desejam viver uma vida cristã que de fato valha à pena. Sejamos como elas e o céu também será nosso.

  




segunda-feira, 1 de agosto de 2016

VITÓRIA SOBRE O PECADO E VIDA ABUNDANTE

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Por Geovani F. dos Santos


Cristo, o Senhor da Igreja, triunfou na cruz de Gólgota para que pudéssemos obter a redenção e o perdão de nossos pecados. O seu sacrifício inaudito foi decisivo para que todos os homens que creem em seu precioso nome possam ter esperança e viver uma vida de bençãos incomensuráveis. Jesus disse: 

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10.10). 

A vida prometida por Jesus aos seus discípulos e a todos os que cressem nele ao longo dos séculos é algo que está na casa do extraordinário. A frase empregada pelo escritor neotestamentário é uma expressão grega que tem o significado de excedente, superabundante. Quem serve a Jesus recebe uma superabundante oferta de vida que transcende a comezinha e fútil vida dos homens neste mundo, porque ela não é somente uma oferta de vida, mas uma oferta da própria fonte da vida habitando no interior do crente através do Espírito Santo.  Jesus asseverou:

Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. ” (João 7.38).  

Em seu Comentário Bíblico do Novo Testamento, Willian Barclay, conta-nos a história de um soldado romano que foi até a presença de Júlio César pedir permissão para que se suicidasse. O soldado é descrito como uma criatura “desgraçada”, “triste”, “desanimada” e sem o “menor vigor”.  César olhando para homem perguntou: “Alguma vez esteve vivo? ”

Esta história serve-nos de ilustração acerca de nossas próprias vidas antes de conhecermos ao Senhor da vida, completamente sem sentido e significados autênticos. Muitos de nós éramos vazios e sem quaisquer perspectivas no tocante ao futuro, até o momento em que levantamos as nossas mãos cansadas e recebemos a Graça Redentora de Cristo em nossos corações. A partir deste momento, passamos a emitir o fulgor dos céus. Se dantes vivíamos sem paz e sem Deus no mundo, agora somos concidadãos dos santos e membros da família de Deus. Vejamos o que Paulo declara em Efésios:

 “Portanto, lembrai-vos de que, anteriormente, éreis gentios por natureza, chamados incircuncisão pelos que se chamam Circuncisão, feita no corpo por mãos humanas; estáveis naquela época sem Cristo, separados da comunidade de Israel, estranhos às alianças da Promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Todavia, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis distantes, fostes aproximados mediante o sangue de Cristo” (Efésios 2.11-13). 

Paulo mais à frente acrescenta: 

Portanto, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2.19).


A vida em Cristo é o divisor de águas em nossas vidas pois nos permitir experimentar uma liberdade total da culpa e do peso de nossos fardos pecaminosos os quais afligiam as nossas almas. Uma vez lançando-os sobre cruz, obtivemos justificação pelos méritos de Cristo, alcançando redenção e uma paz que excede a todo o entendimento (Filipenses 4.7). 

Por este motivo, a obscuridade que dantes pairava sobre nós é expulsa pela radiante luz de Deus que passa a irradiar vida para nós e por nós a outras pessoas. O que eram trevas transmudou-se numa nova realidade iluminada de bençãos indizíveis.  Barclay complementa: “Quando tratamos de viver nossa própria vida, é-nos um pouco aborrecida, escura. Quando caminhamos junto a Jesus, quando reconhecemos sua presença em nossas vidas, estas se enchem de uma nova vitalidade, de uma superabundância de vida. Só quando vivemos com Cristo, a vida se converte em algo que vale a pena viver e começar a vivê-la em todo o sentido do termo”.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

O HOMEM E A CRUZ






Andou por estas praias como nós.
De vestes compridas e olhar profundo,
divisando em relances o fulgor da eternidade.

Suas faces suaves
de ternura lavrada,
destilavam o mel de profundas verdades
que seriam incrustadas nos olhos dos corações dos homens
em dormência.

Não tinha ambições,
tampouco pendores ambíguos em seu peito.
Seu único alvo talhado n’alma,
seria salvar os homens
no destino da cruz.

Ei-lo a caminho!
Posso ver serpentes e escorpiões lhe espreitar!
Mil criaturas do mal a marcar-lhe
o passo

Ele, mansueto, persegue aquela cena
imposta por pena eterna, dizendo:
O Pai assim decreta:
Que venha a cruz!