Por Geovani F. dos Santos
Cristo, o Senhor da Igreja, triunfou na cruz
de Gólgota para que pudéssemos obter a redenção e o perdão de nossos pecados. O seu
sacrifício inaudito foi decisivo para que todos os homens que creem em seu
precioso nome possam ter esperança e viver uma vida de bençãos incomensuráveis.
Jesus disse:
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10.10).
A vida prometida por Jesus aos seus discípulos
e a todos os que cressem nele ao longo dos séculos é algo que está na casa do extraordinário.
A frase empregada pelo escritor neotestamentário é uma expressão grega que tem
o significado de excedente, superabundante. Quem serve a Jesus recebe uma superabundante
oferta de vida que transcende a comezinha e fútil vida dos homens neste mundo,
porque ela não é somente uma oferta de vida, mas uma oferta da própria fonte da
vida habitando no interior do crente através do Espírito Santo. Jesus asseverou:
“Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. ” (João 7.38).
Em seu Comentário Bíblico do Novo
Testamento, Willian Barclay, conta-nos a história de um soldado romano que foi
até a presença de Júlio César pedir permissão para que se suicidasse. O soldado
é descrito como uma criatura “desgraçada”, “triste”, “desanimada” e sem o “menor
vigor”. César olhando para homem
perguntou: “Alguma vez esteve vivo? ”
Esta história serve-nos de
ilustração acerca de nossas próprias vidas antes de conhecermos ao Senhor da
vida, completamente sem sentido e significados autênticos. Muitos de nós éramos
vazios e sem quaisquer perspectivas no tocante ao futuro, até o momento em que
levantamos as nossas mãos cansadas e recebemos a Graça Redentora de Cristo em
nossos corações. A partir deste momento, passamos a emitir o fulgor dos céus. Se
dantes vivíamos sem paz e sem Deus no mundo, agora somos concidadãos dos santos
e membros da família de Deus. Vejamos o que Paulo declara em Efésios:
“Portanto, lembrai-vos de que, anteriormente, éreis gentios por natureza, chamados incircuncisão pelos que se chamam Circuncisão, feita no corpo por mãos humanas; estáveis naquela época sem Cristo, separados da comunidade de Israel, estranhos às alianças da Promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Todavia, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis distantes, fostes aproximados mediante o sangue de Cristo” (Efésios 2.11-13).
Paulo mais à frente acrescenta:
Portanto, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2.19).
A vida em Cristo é o divisor de águas
em nossas vidas pois nos permitir experimentar uma liberdade total da culpa e
do peso de nossos fardos pecaminosos os quais afligiam as nossas almas. Uma vez
lançando-os sobre cruz, obtivemos justificação pelos méritos de Cristo,
alcançando redenção e uma paz que excede a todo o entendimento (Filipenses 4.7).
Por este motivo, a obscuridade que dantes pairava sobre nós é expulsa pela
radiante luz de Deus que passa a irradiar vida para nós e por nós a outras
pessoas. O que eram trevas transmudou-se numa nova realidade iluminada de
bençãos indizíveis. Barclay complementa:
“Quando tratamos de viver nossa própria
vida, é-nos um pouco aborrecida, escura. Quando caminhamos junto a Jesus,
quando reconhecemos sua presença em nossas vidas, estas se enchem de uma nova
vitalidade, de uma superabundância de vida. Só quando vivemos com Cristo, a
vida se converte em algo que vale a pena viver e começar a vivê-la em todo o
sentido do termo”.
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