segunda-feira, 1 de agosto de 2016

VITÓRIA SOBRE O PECADO E VIDA ABUNDANTE

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Por Geovani F. dos Santos


Cristo, o Senhor da Igreja, triunfou na cruz de Gólgota para que pudéssemos obter a redenção e o perdão de nossos pecados. O seu sacrifício inaudito foi decisivo para que todos os homens que creem em seu precioso nome possam ter esperança e viver uma vida de bençãos incomensuráveis. Jesus disse: 

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância” (João 10.10). 

A vida prometida por Jesus aos seus discípulos e a todos os que cressem nele ao longo dos séculos é algo que está na casa do extraordinário. A frase empregada pelo escritor neotestamentário é uma expressão grega que tem o significado de excedente, superabundante. Quem serve a Jesus recebe uma superabundante oferta de vida que transcende a comezinha e fútil vida dos homens neste mundo, porque ela não é somente uma oferta de vida, mas uma oferta da própria fonte da vida habitando no interior do crente através do Espírito Santo.  Jesus asseverou:

Aquele que crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva. ” (João 7.38).  

Em seu Comentário Bíblico do Novo Testamento, Willian Barclay, conta-nos a história de um soldado romano que foi até a presença de Júlio César pedir permissão para que se suicidasse. O soldado é descrito como uma criatura “desgraçada”, “triste”, “desanimada” e sem o “menor vigor”.  César olhando para homem perguntou: “Alguma vez esteve vivo? ”

Esta história serve-nos de ilustração acerca de nossas próprias vidas antes de conhecermos ao Senhor da vida, completamente sem sentido e significados autênticos. Muitos de nós éramos vazios e sem quaisquer perspectivas no tocante ao futuro, até o momento em que levantamos as nossas mãos cansadas e recebemos a Graça Redentora de Cristo em nossos corações. A partir deste momento, passamos a emitir o fulgor dos céus. Se dantes vivíamos sem paz e sem Deus no mundo, agora somos concidadãos dos santos e membros da família de Deus. Vejamos o que Paulo declara em Efésios:

 “Portanto, lembrai-vos de que, anteriormente, éreis gentios por natureza, chamados incircuncisão pelos que se chamam Circuncisão, feita no corpo por mãos humanas; estáveis naquela época sem Cristo, separados da comunidade de Israel, estranhos às alianças da Promessa, sem esperança e sem Deus no mundo. Todavia, agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis distantes, fostes aproximados mediante o sangue de Cristo” (Efésios 2.11-13). 

Paulo mais à frente acrescenta: 

Portanto, não sois mais estrangeiros, nem imigrantes; pelo contrário, sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Efésios 2.19).


A vida em Cristo é o divisor de águas em nossas vidas pois nos permitir experimentar uma liberdade total da culpa e do peso de nossos fardos pecaminosos os quais afligiam as nossas almas. Uma vez lançando-os sobre cruz, obtivemos justificação pelos méritos de Cristo, alcançando redenção e uma paz que excede a todo o entendimento (Filipenses 4.7). 

Por este motivo, a obscuridade que dantes pairava sobre nós é expulsa pela radiante luz de Deus que passa a irradiar vida para nós e por nós a outras pessoas. O que eram trevas transmudou-se numa nova realidade iluminada de bençãos indizíveis.  Barclay complementa: “Quando tratamos de viver nossa própria vida, é-nos um pouco aborrecida, escura. Quando caminhamos junto a Jesus, quando reconhecemos sua presença em nossas vidas, estas se enchem de uma nova vitalidade, de uma superabundância de vida. Só quando vivemos com Cristo, a vida se converte em algo que vale a pena viver e começar a vivê-la em todo o sentido do termo”.

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