Por Geovani F.dos Santos
Estive
pensando nos últimos acontecimentos ocorridos no Brasil e no mundo. Fiquei a
ponderar sobre a dinâmica destes eventos, bem com a sua simultaneidade. Dia
desses, estava conversando sobre este mesmo assunto com um amado irmão. Na conversa,
incluímos exatamente essa questão “escatológica” que permanece uma constante
nestes dias carregados de “más notícias” e eventos trágicos. No momento em que
escrevo, vêm-me à memória, como num lampejo ou insight, as categóricas palavras do apóstolo Paulo sobre os “dias
trabalhosos”, os quais antecederiam a volta do Messias. Paulo declara:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te (2 Timóteo 3.1-5).
O
apóstolo, no texto acima, não está falando dos seus dias ou da época em que
viveu. Embora o mal já estivesse recrudescendo drasticamente naquele tempo, as
palavras do pregador aos gentios não se dirigiam necessariamente aos seus
contemporâneos. Eram palavras proféticas que tinham uma dupla diretiva , mas que seriam melhor aplicadas a uma era
posterior, antes da iminente Volta do Senhor, quando o mundo passaria por um transe agudo sem precedentes em toda a
história.
Os
dias descritos pelo apóstolo “caem como uma luva” sobre este século em que
vivemos, onde se vê um ampliado aumento de todo o tipo de malignidades e afrontas contra Deus. Não é debalde, que o escritor
Norbert Lieth, em artigo, declarou que “as fronteiras de Sodoma e Gomorra já
foram ultrapassadas há muito tempo. Isso implica dizer que as trevas pecaminosas em que estas cidades
estavam mergulhadas, são “fichinha” se comparados aos tempos pós-modernos em
que atravessamos. Os claros indícios disso são perceptíveis nas sociedades, as
quais se abriram para toda sorte de abominações e iniquidades que trarão consequências
destruidoras às nações, haja vista atrairão a ira do Deus Santo às suas
condutas reprováveis.
Assim
como no passado, os homens hodiernos permanecem em sua pertinácia contra os
céus, não dando o braço a torcer e, tampouco, arrependendo-se de suas atitudes
ímpias. O escritor de Provérbios assevera que os homens não aceitaram os
conselhos de Deus e desprezaram a sua repreensão (Provérbios 1.30). Enquanto
deveriam ser “prudentes” e “deixarem-se instruir” (Salmo 2.10),
avançam em sua obstinação, ignorando o dia
do acerto de contas.
O
resultado da apostasia é evidente e os homens não se dão conta de que todo o
desequilíbrio existente neste mundo é produto do pecado praticado e da ausência de reconhecimento da existência de
um Deus real, que exige das suas criaturas um padrão de moralidade compatível
com as Sagrada Escrituras. À medida que o homem se afasta de Deus e adota uma
ideário de vida “libertino” destituído
dos princípios judaico-cristãos, abre as portas para um viver sem limites onde
não existem absolutos morais, e, portanto, tudo é permitido.
A
nossa sociedade “sofisticada e
independente” sorve a longos haustos do veneno da serpente, que em sua franca oposição ao
Altíssimo, continua espalhando a rebelião no mundo. No entanto, sabe-se que os
dias deste império sinistro estão contados e o sistema político mundial entrará
em colapso total, até que seja por fim destruído pela VINDA DE NOSSO GRANDE
DEUS E SALVADOR CRISTO JESUS. “Mas, nos dias desses reis, o Deus do
céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará
a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo
subsistirá para sempre" (Daniel 2:44).
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