Por Geovani F. dos Santos
Os homens de Deus do passado foram importantes instrumentos para consolidação dos propósitos divinos no tocante ao seu povo. A história do profeta Elias retrata bem essa declaração. Numa época dominada pela idolatria, apostasia e abandono do verdadeiro culto ao Senhor, o exemplo de fidelidade deste corajoso profeta conduz a sérias discussões sobre a conduta do crente face uma sociedade descrente, secularizada, plural e avessa aos princípios bíblicos.
O teor da mensagem de Elias e a sua ousada missão profética num momento de extrema crise econômica, social, moral e, sobretudo, espiritual foram sumamente essenciais para o retorno da nação israelita à religião pura estabelecida pela Lei de Moisés. Não há nenhum resquício de transigência do profeta com o governo corrupto de Acabe e sua malévola esposa Jezabel. O compromisso com a verdade divina estavam acima de qualquer benesse ou prerrogativas políticas. Em outras palavras, usando um termo popular, profeta não pode ter " rabo preso". Seu ofício envolvia a denúncia do erro praticado, portando, imparcialidade, insençao e transparência eram virtudes capitais para tão espinhosa tarefa.
Acabe, influenciado pela maquiavélica Jezabel, levara todo o povo a se afastar do Senhor. Sua perseguição implacável aos que insistiam em permanecer fiéis aos preceitos de Jeová levara muitos servos à morte. Deuses estranhos eram cultuados nos montes de Israel numa verdadeira afronta à santidade do Altíssimo. Diante de um quadro tão desanimador como esse, somente uma ação divina poderia mudar o curso dos acontecimentos. É aí que entra em cena uma das personagens mais notórias da historia de Israel - o profeta Elias. Sua missão consistia em confrontar os pecados dos governantes, conclamar o povo a se voltar à verdadeira adoração e entregar com clareza os vaticínios relacionados ao futuro da nação.
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