Por Geovani F. dos Santos
Eu, embora
seja um cristão evangélico, da Assembleia de Deus, não concordo com o logismo
"bispa" usado por algumas denominações. A Escritura não dá margem
para isso e, os apóstolos, nunca chancelaram a ordenação feminina. Com todo
respeito às mulheres, não cola! Existem muitas terminologias e modismos
que foram introduzidas no contexto da cristandade e, lamentavelmente, acabam
maculando ou contaminando muitos irmãos. O apóstolo Paulo declara em I Timóteo
6.3-5:
"Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras
de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade; é enfatuado,
nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem
invejas, provocações, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por
homens de mente pervertida, privados da "verdade"[...]
Muitos
estão ensinando doutrina diversa e, portanto, precisam ser refutados com vigor.
Tudo deve ser feito, todavia, com espírito de mansidão, porque é o Espírito
Santo que convence o homem de seu erro, obviamente, se este permitir ser
convencido do mesmo. O apóstolo Paulo afirma que alguns resistem ao Espírito
para sua própria desgraça!
É comumente
perceptível que em muitos debates, muitos acabam por descambar para a
"altercação", destoando assim do amor e da paciência dignas de um
cristão que deve, em tudo, ser temperante para os que resistem ou se mostram
contumazes em sua diatribe. Somente o Espírito Santo, como já disse, em
postagem anterior, pode demover alguém do erro e, por conseguinte, de uma
postura enfatuada.
Erros
doutrinários sempre existiram na história da Igreja de Cristo ao longo dos
séculos. Não foram poucos os embates envolvendo os apóstolos e falsos mestres.
Parte destes erros doutrinários surgiam de falsas interpretações dos textos
sagrados, por indivíduos réprobos, que "privados da verdade", deram
lugar ao espírito diabólico da heresia, e, assim, causaram grandes transtornos
aos santos da Igreja Primitiva. Os apóstolos combateram ferrenhamente a gnose (busca
do conhecimento através de experiências místicas) e o legalismo judaico, que,
com todas as forças de sua tradição, procurava dissuadir os conversos a
retornarem ao Judaísmo ou viver um Cristianismo eivado de elementos
judaizantes. Na Carta aos Gálatas encontramos Paulo exortando aos da Galácia a
que não voltassem às fábulas judaicas, descaracterizando deste modo o próprio
Evangelho da Graça de Deus.
*O texto acima foi publicado inicialmente como comentário no Facebook. Dada a sua relevância decidi publicá-los também aqui em meu blog.
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