sábado, 9 de julho de 2016

JESUS, O HOMEM QUE ORAVA

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Por Geovani F. dos Santos


O hábito de oração deve ser uma constante em nossas vidas. O dever de orar sempre e nunca desvanecer precisa ser observado como regra precípua, pois dela depende todo o sucesso de nossa jornada neste mundo. Jesus deixou evidente em seu ministério terreno ter sido um homem que orava. A sua vida é o maior exemplo de que a comunhão com o Pai celestial carece de ser constante e ininterrupta durante toda nossa existência.

Como Jesus orava, também precisamos orar. Quanto mais orarmos e estivermos dispostos a fazê-lo, mais e mais graça e disposição receberemos para enfrentar as circunstâncias e adversidades do cotidiano, inteiramente confiados naquele que disse que jamais nos desampararia.

No evangelho de Marcos, encontramos o seguinte relato: “Tendo-se se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Mc 1.35).  O texto explicita com clareza que Jesus buscava lugares ermos para orar e ter momentos devocionais com o Pai. Era necessário que assim o fizesse, a grandiosidade do seu mistério e da tarefa que estava em suas mãos – de   remir a humanidade perdida – eram sobremodo urgentíssimas e, portanto, exigiam dele um maior senso de prontidão e revestimento divinos. Como homem ele precisava disso e, como homem, manifestou esse comportamento modelar até o derradeiro momento na cruz, quando numa súplica, rendeu seu espírito ao Pai. “Pai! Em tuas mãos entrego o meu espírito” (Πάτερ, εἰς χεῖράς σου παρατίθεμαι τὸ πνεῦμά μου).  E havendo dito isto, expirou” (Lc 23.46). 

As últimas palavras de Cristo na cruz, portanto, são uma entrega de seu espírito aos cuidados do pai. Como viveu, morreu, orando intensamente. Russel Normam Champlin declara:

“Foi como homem que ele morreu e entregou essa alma a Deus, conforme é dever de todo homem. As suas últimas palavras, proferidas como homem mortal, afirmaram a sua fé na imortalidade, e essa fé é a chave de toda a esperança humana”. 


As derradeiras palavras de Cristo revelaram a sua profunda dependência do Pai, bem como um profundo senso de que tudo está sob seu controle.

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