Por Geovani F. dos Santos
As
notícias que chegam todos os dias aos lares de milhões de brasileiros não são
de bom augúrio. Enquanto os governantes se digladiam pela sucessão do
famigerado “ex-presidente da Câmara dos Deputados - Eduardo Cunha – envolvido em denúncias de desvio e lavagem de
dinheiro e, inclusive, investigado pela Operação Lava-jato da Polícia Federal, o
país segue claudicante amargando altos índices de desemprego e caos social em
diversas áreas.
Somam-se
a isso, o suspense da saída ou não de Dilma Rousseff definitivamente do poder, o que tem acirrado
ainda mais os ânimos políticos com todas as suas respectivas repercussões
negativas ao cenário nacional. O país parece viver em um transe hipnótico
profundo, uma espécie de torpor generalizado. A sensação de paralisia é
perceptível no olhar de muitos desesperançados cidadãos, os quais há muito
perderam a credibilidade nos governantes
Milhões
são escoados pelo ralo da corrupção de modo infrene e, neste ínterim, a população
pobre é postergada a uma condição cada vez maior de penúria e descaso, tendo
que encarar o péssimo atendimento do setor público, quase falido, e também a
incúria dos que deveriam representá-los e lhes conceder dignidade de
atendimento.
Somos
todos reféns de marginais que ascenderam ao poder pela anuência do voto e, uma
vez instalados no poder, aproveitam-se do mesmo para engendrar suas maquinações
malévolas e, amealhar, sem quaisquer escrúpulos, patrimônios que jamais conseguiriam
em uma vida inteira trabalhando honestamente de sol a sol. Estes ladravazes
rapaces, insuflam ainda maior dano ao erário público e perpetuam o atraso de
nossas instituições, infringindo leis e penalizando os que mais carecem de
cuidados em nossa sociedade.
Estes
“abutres” aviltantes precisam ser defenestrados o mais rápido possível de
nossas vidas, se é que queremos, de fato, que o nosso país alcance patamares
melhores no futuro. É necessário que haja um amadurecimento político de nosso
povo e, sobretudo, uma profunda conscientização social que se atenha à
realidade inconteste de que o voto tem consequências, e consequências funestas a
curto e a longo prazos. Já é hora de dizermos não aos políticos oportunistas
que, se valendo de táticas demagógicas e assistencialistas, são responsáveis
pela manutenção do status quo de miséria e atraso de nossa pátria. Despertemo-nos
e sejamos diligentes nesta tarefa. Não reelejamos estes que usam o deboche e o
desrespeito contra o nosso povo, expulsemo-los e demonstremos que eles são
irrelevantes ao nosso Brasil.
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