Por Geovani F. dos Santos
“Considerando que ninguém conhece o futuro, quem poderá dizer o que vai acontecer? Ninguém controla o vento, como não domina o próprio espírito, tampouco tem poder sobre o dia da sua morte e de evitar lutas e guerras; nem mesmo a malignidade ou a riqueza deixam impunes os seus adeptos” (Eclesiastes 8.7.8).
Todos
os homens sabem que um dia deixarão este mundo, que um dia irão morrer. No
entanto, mesmo que tenham está certeza inexorável seguem como se fossem eternos
ou como se nunca serão visitados pelo aguilhão do rei dos terrores. Os homens parecem
inebriados pelo engano do pecado e não se apercebem que estão à beira de um
abismo e, que, a qualquer momento impreciso de se determinar cairão nele. Este
sono entorpecedor e mortal, inoculado pela serpente malévola nos corações,
impede que os homens despertem e se apercebam de seu estado de perdição.
Satanás continua a sussurrar sibilantemente nas mentes a enganosa frase: “Certamente não morrerás” (Gênesis 3.4). Esta estratégia malévola e matreira, revela como o maligno atua
meticulosamente nos corações e mentes dos homens para lhes dar uma falsa sensação
de segurança, tendo como único intuito, enredar ainda mais os homens com
distrações mundanas e, por fim, precipitá-los no inferno de onde jamais sairão.
No
entanto, a sentença proferida pelos santíssimos lábios do Criador continua tão
em voga do que quando foi proferida no Jardim do Éden: “Porquanto és pó, e ao pó
tornarás” (Gênesis 3.19). Portanto nenhum homem sobre a terra, salvo se
for arrebatado por ocasião da vinda de Jesus, estará imune à morte. Está é a sina
universal de todos os filhos de adão, que ao nascer, herdaram as consequências do
pecado original, e, por isso, ou seja, por solidariedade, herdam a corrupção e
a morte do corpo. Paulo declara: “Concluindo,
da mesma forma como o pecado ingressou no mundo por meio de um homem, e pelo
pecado a morte, assim também a morte foi legada a todos os seres humanos,
porquanto todos pecaram”
(Romanos 5.12).
A
Bíblia enfatiza esta verdade de forma veemente e conclama todos os homens a
serem prudentes consigo mesmos e no tocante as suas vidas espirituais. Deus tem
falado ao longo das eras e os cemitérios são pregadores que falam todos os dias às multidões. Cada lápide, cada tumba fria é uma mensagem altissonante de que um
dia estaremos diante do juiz para prestarmos contas de nossos atos cometidos
por meio do corpo e, portanto, devemos andar diante Deus em retidão, recebendo
a sua oferta de Graça pelos méritos de Cristo na cruz de Gólgota, onde Ele nos
franqueou a libertação do pecado e da morte. Paulo declara: “Sendo
assim, como por meio da desobediência de um só homem muitos se tornaram
pecadores, assim também, por intermédio da obediência de um único homem, muitos
serão feitos justos”. (Romanos 5.19).
Cristo
é a única salvaguarda para escaparmos da condenação e morte eternas. Não existe
outro meio ou alternativa. Sem a sua interveniência seremos invariavelmente
conduzidos como réus às masmorras eternas, destino de todos os homens que
rejeitaram ou se esqueceram de Deus em suas vidas e, tampouco lhe deram glória.
O salmista assevera: “Os ímpios serão lançados no inferno, e
todas as nações que se esquecem de Deus” (Salmo 9.17). As advertências divinas
não devem ser ignoradas por quem quer que seja. Não se pode fazer ouvidos
moucos à verdade sob pena de se pagar o preço supremo por tal negligência e
incúria para com as coisas santas. Lembrem-se das palavras solenes e judiciosas
do apóstolo Paulo: "Não vos enganeis, de Deus não se zomba, pois tudo o que o homem
semear, isto também ceifará" (Gálatas 6:7).
Um
soldado lia a bíblia enquanto se dirigia ao front de batalha.
Em um dado momento, três homens se assentaram diante dele. Dois deles, vendo-o
ler a Bíblia, começaram a escarnece-lo insistentemente. O soldado dirigindo-se
a eles disse: “Senão vos arrependerdes, todos, de igual modo perecereis”.
Repetiu esta frase três vezes sofrendo o desprezo dos homens. Somente o
terceiro soldado, que mostrou descontentamento pelo comportamento de seus
colegas voltou vivo da refrega. No livro de Hebreus está escrito: “Como
escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Esta salvação,
primeiramente anunciada pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram”
(Hebreus 2.3). Não deixe para depois estão tão preciosa oportunidade. Amanhã
poderão se fazer os convites para o seu funeral, então será tarde demais para
qualquer arrependimento. “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se
ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações“ (Hebreus 3.7,8).
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