domingo, 18 de outubro de 2015

MOLDADOS PELA PALAVRA

Por Geovani F. dos Santos


Em um mundo marcado pelo ódio e o sofrimento, os que se moldam pelos padrões bíblicos devem se pautar por uma vida de serviço ao próximo, empatia, solidariedade e altruísmo. Características estas cada dia mais esquecidas pelas pessoas em nossa sociedade em razão do aumento da iniquidade e do esfriamento flagrante do amor.


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É no cotidiano da caminhada que o cristão mostra o seu trabalho e o seu comprometimento com as boas novas do evangelho. Esse envolvimento, não obstante, implica um engajamento apaixonado e modelado em tudo pelo exemplo de vida daquele que veio ao mundo para servir e não para ser servido.
Jesus deixa evidente a razão de sua vinda ao mundo para salvar os pecadores, mas um outro sentido de seu ministério se destaca indiscutivelmente na capacidade de servir ao próximo e de lhe dar a devida atenção. Não faltam modelos em cristo para exemplificar tal atitude e, à cada momento, somos impactados pelo paradigma legado pelo Mestre aos seus discípulos e, consecutivamente, aos que iriam adiante dele com a tarefa de espalhar o evangelho ao mundo.
Indubitavelmente está tarefa só pode ser levada à cabo se estiver envolta em amor e fé, pois o amor dá sentido a esta missão e a fé cimenta o cumprimento desta mesma missão haja vista que somente por ela o indivíduo pode agradar a Deus e prosseguir adiante com o objetivo de pregar a verdade a um mundo incrédulo que pouco a pouco se desumaniza e se torna avesso a qualquer formato de pensamento religioso.
O escritor de aos Hebreus deixa explicitado que “sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (Hb 11.6).
Já disse anteriormente que a fé da cimentação à ação e, por sua vez, toda a ação para ser empreendida em Deus e para Deus deve ser realizada em fé. É algo incondicional. Todo indivíduo que deseja realizar a obra de Deus e servi-lo a contento deverá demonstrar uma fé inabalável na providência e cuidado divino se, de fato, desejar agradá-lo.
Em Abraão, o pai da nação de Israel e, também, considerado o pai dos que creem, vemos esta disposição de confiar em Deus e trilhar os caminhos da fé sem questionar os propósitos do Eterno. A postura de um cristão que de fato conhece a Deus deve ser respaldada num procedimento de profunda confiança e comunhão com o Senhor. Os que terão êxito nesta jornada serão sempre aqueles que fizerem do Altíssimo o seu baluarte e do Espirito Santo, o seu guia.
Deixando um pouco o palco da fé, voltemo-nos ao cenário do amor e do serviço, uma vez que sem amor todo esforço humano não passa de ativismo cego e sem sentido. Sem amor, o martírio é apenas suicídio despropositado, um arremedo inócuo de engajamento. O apóstolo Paulo, sobre tão importante verdade, declara:  
“E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, amor, e não tivesse caridade, nada disso aproveitaria.” (1 Co 13.2,3).

 A Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal(1995, p.1602),  editada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), sobre o amor e o serviço cristão assevera:

“O amor é o mais importante do que todos os dons espirituais exercidos na igreja. Grande fé, atos de dedicação ou sacrifício e poder de realizar milagres têm pouco efeito se estiverem desprovidos de amor. O amor faz com que nossas ações e dons sejam úteis. Embora as pessoas tenham diferentes dons, o amor está disponível a todos.”


 

     

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