Não tenho tempo para
lamúrias,
prantos ou melancolias
atordoantes.
Não posso me dar ao
desplante de,
como todos os mortais,
entregar-me
à susceptibilidades.
Se fui chamado de insensível,
petrificado
ou destituído de alma,
como tantos outros,
não me importo com tais
cantilenas!
Prossigo impertérrito não
tencionando
por nenhum louro
distintivo
deste mundo, pois busco o
tanger das harpas
das regiões etéreas onde
minha alma, por fim,
encontrará descanso.
Quão incompreensível é a
alma dos poetas!
É um mar de procelas,
bravio!
Um abismo de sensações e
êxtases.
Se envoltos em delírio
deslizam ...
São, assaz, desenvoltos em
prosseguir suas canções.
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