Por Geovani F. dos Santos
Todo o crente precisa estar apto a pregar o Evangelho de
nosso Senhor Jesus Cristo. É parte integrante de nossa vocação cristã propagar
as boas novas de salvação ao mundo perdido. Se formos obedientes a Deus e
sensíveis à voz do Espírito Santo, não deixaremos que nenhuma oportunidade se
perca. Pelo contrário, aproveitaremos todas as ocasiões para lançar a bendita
semente no solo dos corações.
Se esta ou àquela semente irá germinar e
produzir frutos, isso é trabalho de Deus. Nós fomos chamados a pregar e confiar
na providência divina, permanecendo em tudo, dependentes a sua soberana
presciência. O Senhor tem o controle de todas as coisas, pois conhece todos os
corações e os seus respectivos desígnios. As Escrituras declaram que o coração
humano é perverso e enganoso, mas Deus o esquadrinha (Jr 17.9,10).
Nenhum de nós pode escapar do escrutínio do Eterno, tampouco de seus olhos chamejantes (Ap 2.18). No entanto, o mestre divino precisa de instrumentos para usar. Homens e mulheres que tenham empatia pelos perdidos e que se sintam constrangidos pelo amor de Cristo (2 Co 5.14), de tal forma, que nenhuma outra motivação encontre razão em suas vidas. Estas pessoas contarão sempre com o auxílio do alto, e estarão completamente abertas à compreensões mais profundas da bondade e do amor de Cristo em seus corações.
Nenhum de nós pode escapar do escrutínio do Eterno, tampouco de seus olhos chamejantes (Ap 2.18). No entanto, o mestre divino precisa de instrumentos para usar. Homens e mulheres que tenham empatia pelos perdidos e que se sintam constrangidos pelo amor de Cristo (2 Co 5.14), de tal forma, que nenhuma outra motivação encontre razão em suas vidas. Estas pessoas contarão sempre com o auxílio do alto, e estarão completamente abertas à compreensões mais profundas da bondade e do amor de Cristo em seus corações.
Os que têm um senso evangelístico em sua alma
jamais medirão quaisquer esforços ou distâncias no cumprimento do dever. Estes
são àqueles que se lançam na seara dizendo: “Eis-me
aqui, envia-me a mim” (Is 6.8). O sentido de suas existências neste mundo
está na submissão absoluta e incondicional aos ditames celestiais e, portanto,
qualquer outro alvo é considerado secundário. Ganhar a Cristo é o mais
importante objetivo; pregar a palavra é o seu maior prazer.
Conta-se que Dwight Lyman Moody era um homem
com esses predicados. Muitos o consideravam o maior evangelista que já existiu.
Pregava para enormes multidões em auditórios abarrotados, onde ocorriam
inúmeras decisões para Cristo. Pouco antes de sua morte aos 62 anos de idade em
1899, Moody, dentre tantas outras coisas, inaugurou a Moody Church [isto é, Igreja
Moody]. Esta instituição é hoje conhecida mundialmente por Moody Bible Institute [isto
é, Instituto Bíblico Moody] em Chicago, Illinois, EUA.
R. A. Torrey (1856-1928), a quem Moody convidou para dirigir o seu
Instituto Bíblico, foi chamado para pregar no culto de ações de graças pela
vida de Moody e o tema do sermão era: “Por
que Deus usou D .L. Moody?”
Durante a prédica, Torrey expôs as inúmeras
virtudes do seu amigo, dentre elas a “ardente
paixão pelas almas”, uma das características marcantes durante toda sua
vida e ministério. Nesta oportunidade expos o seguinte exemplo:
“Em uma dada ocasião em Chicago, o senhor Moody viu uma menininha em pé no meio da rua com um balde na mão. Dirigindo-se a ela com brandura, convidou-a para participar da Escola Bíblica Dominical em sua igreja, dizendo-lhe que era um lugar abençoado. A menina lhe prometeu que iria à igreja dele no domingo seguinte, no entanto, não apareceu. Por algumas semanas, o pregador procurou pela infante, até que um dia viu-a de novo à certa distância na rua. Moody caminhou em sua direção, mas ao vê-lo aproximar-se, a menina saiu em desabalada carreira para não encontrá-lo. Ele, porém, seguiu-a e achando-a, pôde conduzi-la aos pés do Salvador. Posteriormente, descobriu que a mãe dela era uma viúva que dantes gozava de grande prestígio na sociedade, mas que empobrecera; e, agora, morava no andar de uma taberna. A pobre mulher tinha muitos filhos, de maneira que Moody conduziu a mãe e toda a família à fé em Jesus. Vários de seus filhos tornaram-se proeminentes membros de sua igreja até se mudarem para outras regiões do país.Tornando-se também membros ativos nestas comunidades.”
O próprio Torrey declarou que aquela menina
tornou-se, na época em que ele era ministro da Igreja Moody, esposa de um dos mais eminentes líderes de sua
Igreja. Ele prosseguiu dizendo:
“Há uns dois ou três anos atrás, quando me retirava de um centro de venda de bilhetes de viagem em Menphis, Tennesse, um rapaz bem apessoado abordou-me e perguntou: ‘O senhor não é o Doutor Torrey? ’ Eu respondi: ‘Sim, eu mesmo! ’ Ele então me disse que era um dos filhos da pobre viúva, estava trabalhando como representante comercial de uma empresa e que também era líder atuante em sua igreja.”
Torrey Acrescentou:
"Só a eternidade dirá quantas gerações posteriores foram libertas das trevas e atraídas para o Reino glorioso do filho de Deus!"
Este Relato de R. A. Torrey nos emociona. Não
deveríamos também trilhar o mesmo caminho de serviço e devoção à causa do
Mestre como fez Moody?
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