Por Geovani F.Santos
O governo
petista segundo Mirian Leitão, é muito parecido com o governo militar em sua
forma de gerir a coisa pública. Vejamos:
“politizou a escolha de grupos vencedores, dinheiro barato financiado
com os impostos da população, fechamento da economia para reduzir a competição,
regulação tendenciosa que beneficiava uns em detrimento de outros”. Ora,
aqueles que tanto criticaram o governo militar acabaram por reproduzir as suas
mesmas práticas despóticas e nefastas as quais muitos problemas trouxeram ao
país no passado. Implica dizer que o PT soube se superar em termos de má
política e, agora, vendo-se em palpos de aranha, tentam minimizar a situação
alegando um paternalismo desmedido em nome dos pobres. A conta, como já dizemos
será paga por toda a sociedade, mas quem sentirá os seus efeitos mais pesados
serão os que ganham menos e estão bem abaixo da pirâmide social. Como toda ação produz uma reação, os desvios
do planalto estão por ressuscitar o fantasma da hiperinflação a toque de caixa
e dos seus próprios desmandos.
O
problema dos políticos é pensar que o dinheiro público é um bem que lhes
pertence e sobre o qual podem agir da forma que bem entenderem. Milhões foram
desviados dos cofres públicos para engordarem as contas de figurões em paraísos
fiscais mundo afora e, agora, que o escândalo vem a público, os mesmos posam de
bons moços, até mesmo invocando brios morais que não possuem. O descaramento e
a desfaçatez são vícios recorrentes no meio político, respaldado por leis
draconianas, corrupção e leniência dos que estão na posição denunciá-los. O
jogo político é mais sujo do que “pau de galinheiro” e, não se pode esperar
nenhuma moralidade daqueles que querem o poder pelo poder. O partido dos
trabalhadores é um exemplo disso, bem como as bancadas de outros partidos que
se tornaram os seus acólitos em troca de benesses escusas. No fim tudo acaba
numa verdadeira parceria entre compadres ou como sempre – em pizza.
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