Por Geovani Santos
De
lidas e de sinas diversas
És terra de pendores altivos
Do
teu solo o orvalho goteja
Que
revigora o teu chão nativo
Outrora,
foste palco de cenários relicários
De
sons altissonantes e fragores intensos
Aos
forasteiros te tornaste corolário
De
alegrias, venturas e brios imensos
Tuas
dunas quais colossos
Misturam-se
em dança perene, constante...
O
teu céu de anil faz brilhar os meus olhos
Que
se ofuscam em cores vibrantes
Do
teu povo vê-se a mistura
Dos
traços
ancestrais da miscigenação
São os entrelaços da cultura
Mosaicos
de celebração
Tu
és terra
de caiçaras corajosos
Desbravadores
dos abismos de água
Mostram-se
fortes, impávidos
Atentos,
firmes em sua saga
Não se pode esquecer o poeta
Que
em sonhos em estros repousa
Rodeado
de um jardim de letras
Descansa
em paz Teixeira e Souza
Se
faz aqui tecer loas
Aos
nossos mestres castiços
Seus
nomes pelo tempo ecoas
No
verso imortal de Vitorino Carriço
Oh!
Quem me dera recontar-lhe os anos
Nesta
vereda de caminhos ínvios
Onde
repousam em eterno sono
O
labor de negros, brancos e índios
Minha
cidade é uma aquarela
Uma
bela pintura, assaz
Que
permaneça pelas eras
Sempre
bela num remanso de paz
O
seu encanto se encima
Desde
o Pontal do Peró à Ilha do Japonês
Nos
seus morros onde cantam rolinhas
Testemunhas
do que se fez
Os
teus anos não te dissolvem
Na
marcha de desenvolvimento humano
Cabo
Frio continua jovem
Embalado
por seus 400 anos!
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